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Critt finaliza 2021 celebrando resultados do ano

O ano de 2021 teve início, na Diretoria de Inovação e no Critt, cercado de incertezas, mas de grandes expectativas e esperanças. Considerando suas atividades finalísticas – proteção de marcas, patentes, transferência de tecnologia com projetos em parceria com empresas, empreendedorismo e treinamento –, diversos instrumentos foram consolidados para ampliar de forma substancial os resultados obtidos.

Observados os dados referentes ao ano, vimos o crescimento no número de clientes atendidos, no número de Projetos de Inovação em parcerias com empresas, nas ações que tinham como objetivo incentivar a inovação, nos serviços de fomento ao empreendedorismo oferecidos, nas ofertas de tecnologias prontas para licenciamento além de aumento no número de programas e editais lançados ao longo do ano.

 

Retrospectiva do Critt

O Critt, logo no início de janeiro, passou por mudanças em sua direção. Ignacio Delgado, que permaneceu à frente do Centro durante algum tempo e pôde contribuir de forma incisiva para a expansão do Centro,  se desligou da Diretoria de Inovação da UFJF e da Direção do Critt para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Inclusivo, da Inovação e Competitividade (SEDIC) da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. Assumindo a direção do Critt, logo na sequência, o professor Fabrício Pablo Virgínio Campos.

Ainda em modo remoto, devido à pandemia de Covid-19, o Critt continuou com o seu propósito de conectar a inovação e o empreendedorismo à sociedade. Em janeiro, o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) concedeu Patente de Formulação Fitoterápica à UFJF pela invenção de pesquisadores da UFJF, trata-se da  “FORMULAÇÃO FITOTERÁPICA CONTENDO EXTRATO DE EMBAÚBA COM ATIVIDADE CICATRIZANTE”.

No mês de março, destacou-se a celebração pelo Dia da Mulher, através da 2ª edição do Programa de Empreendedorismo Feminino Adas Tech. O Programa é organizado pelo Critt da UFJF, a fim de fortalecer o empreendedorismo feminino do Centro e de potencializar a inserção de mulheres neles. Seu objetivo é o de identificar e o de apoiar mulheres – de dentro e/ou de fora da UFJF, de qualquer localidade do Brasil e do exterior – que tenham ideias e/ou negócios de modelos de negócios tecnológicos ou que envolvam inovação (inovação de produto, serviço, modelo de negócio, processo, marketing e organizacional). Ao todo, o Edital recebeu 39 ideias de negócio inscritas, sendo 10 selecionadas para a segunda fase. Ainda celebrando o mês da Mulher, o setor de Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) apontou a participação feminina em cerca de 50% dos pedidos de patentes da UFJF, sendo que dos 157 pedidos de patentes feitos pelo Critt, ao longo dos anos, 77 tinham pesquisadoras atuantes nas equipes. O Critt aproveitou a oportunidade para evidenciar histórias de Cientistas e Pesquisadoras que tiveram suas patentes em evidência na Universidade. 

O mês de abril foi de festa para o Critt, pelo aniversário de 26 anos. No dia 28, aconteceu uma cerimônia on-line para celebrar a data. A celebração foi dividida em dois momentos, o primeiro deles contou com a presença do reitor da UFJF, Marcus David e do Diretor do Critt/Diretor de Inovação da UFJF, Fabrício Pablo Virgínio Campos, que além de festejarem o aniversário do Critt, comemoram a aprovação da Política de Inovação da UFJF. O reitor Marcus David enfatizou a importância da aprovação da Política de Inovação da UFJF, segundo ele “a universidade se coloca ao lado de grandes instituições do país, em termos de ter uma normatização interna, que vai possibilitar de forma intensa o processo de parceria entre a universidade e o setor produtivo.”

Já em maio foi iniciada a 6ª edição do Speed Lab, um programa que tem o objetivo de criar startups de base tecnológica, trabalhando desde a fase de ideação, desenvolvimento do primeiro protótipo do produto ou serviço até o ingresso no mercado. Ainda neste período, o Setor Treinamento promoveu um workshop gratuito sobre cultura e mentalidade ágil, ministrado pelo pesquisador e CEO do Instituto de Educação por Experiência e Prática, Nicolas Giffoni. Ainda no sentido de levar conhecimento ao público do Critt, o Centro promoveu mais uma edição da Oficina de Ideação e Modelagem de Negócios, o projeto consiste consiste em um conjunto de atividades que têm como objetivo estimular a inovação e o empreendedorismo, assessorando empreendedores na geração e no desenvolvimento de novas ideias de Negócios.

Ainda em maio, a nova Política de Inovação voltou a ganhar destaque no Critt, no momento, com um número mais amplo de informações e dados.  O documento visa estimular a produção científica e tecnológica, valorizar a cultura inovadora e promover o empreendedorismo, além de estabelecer as orientações para o compartilhamento de infraestrutura, acordos de parceria para pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) e para prestação de serviços tecnológicos entre a Universidade e outras instituições públicas e privadas. Para além da Universidade, a Política da universidade é capaz de beneficiar toda a sociedade, uma vez que torna uniformes os processos que envolvem o Critt, a UFJF e seus parceiros, deixando claro, para os últimos, o que eles podem esperar da Universidade; como se usa a sua infraestrutura; como devem ser estabelecidas as parcerias com a Academia, dentre outros pontos. Em outras palavras, ela cria todo um cenário de transparência nas relações entre a Universidade e as empresas – sejam elas públicas ou privadas – permitindo com que o processo de inovação aconteça de modo mais claro e seguro.

Junho foi um mês importante para o Setor de Treinamento, pela 7ª Edição da Semana Qualifique-se. Os eventos aconteceram de forma on-line, sendo abertos ao público, onde foram  disponibilizados diversos cursos gratuitos sobre educação financeira, empreendedorismo, desenvolvimento, inovação, propriedade intelectual, gestão de negócios e entre outros. A Semana Qualifique-se tem o objetivo de transferir conhecimento e contribuir para a capacitação da comunidade acadêmica e externa em diversas áreas. 

Ainda em junho, o Critt preparou eventos para celebrar a Política de Inovação e apresentar a nova cartilha de serviços do Centro. Buscando atualizar e simplificar as atividades, o Critt apresentou suas novas cartilhas de serviços. No material, o leitor tem um embasamento mais simples e dinâmico sobre como a UFJF e o Critt ajudam a empreender, a inovar, a fazer parcerias com a UFJF e como depositar uma marca ou patente com a ajuda da UFJF e do Critt

Ações estratégicas para o Parque Tecnológico da UFJF foram evidenciadas em junho, tendo como destaque a realização do primeiro workshop de planejamento estratégico do Parque Científico e Tecnológico de Juiz de Fora e Região (PCTJFR). A reunião foi conduzida pela Fundação Certi em parceria com a equipe de governança do Parque no Critt, e contou com a participação dos profissionais de inovação tecnológica e empreendedorismo do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt). A Fundação Certi foi contratada pela UFJF para a revisão e desenvolvimento do plano de negócios do Parque. E, no workshop, a fundação apresentou o estudo realizado de mapeamento do ecossistema de inovação e Empreendedorismo de Juiz de Fora e região, resultado do levantamento feito com os agentes do ecossistema de inovação da cidade para identificar as potencialidades econômicas da região e possíveis áreas de atuação do Parque. 

Em julho, o Critt esteve presente na 73ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em colaboração com a UFJF, que teve como tema “Todas as ciências são humanas e essenciais à sociedade”. O evento trouxe palestras, mesas redondas e outras atividades on-line, gratuitas e abertas a todo o público, através de transmissões pelo seu canal e pelos canais da UFJF. Os membros do Critt Débora Marques, Leonardo Frossard e Rafael Aquino ministraram o minicurso “Empreendedorismo Inovador da Academia”, que abordou como montar spin-offs acadêmicas e startups na academia, discutiu como transferir os conhecimentos acadêmicos e tecnologias para o mercado e o papel dos órgãos de apoio à inovação. O evento, sediado na UFJF, contou com uma programação extensa ligada à inovação, a qual foi transmitida via Youtube do Critt.

Em julho, a UFJF foi selecionada, através do Inerge, para fazer parcerias com empresas usando recursos Embrapii. Desde 2009, a UFJF é a sede do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Energia Elétrica (INERGE). Por ser uma rede constituída por mais de 50 pesquisadores em seis universidades (UFJF, UFRJ, UNIFEI, UFF, UFSJ e UFABC), o INERGE tem se destacado através do apoio dos programas de pós-graduação em Engenharia Elétrica dessas universidades, ações de divulgação da ciência, cooperações internacionais e, principalmente, apoio ao desenvolvimento contínuo do setor elétrico, através da execução de projetos de P,D&I. Dada a sua inserção nacional e experiência prévia na prospecção e execução de projetos de inovação voltados para o setor de energia elétrica brasileiro, o INERGE, com o apoio decisivo da UFJF e da FAPEMIG, apresentou uma proposta para se tornar uma unidade Embrapii. Após percorrer todas as etapas do processo de seleção, a proposta INERGE-UFJF foi selecionada para se tornar uma unidade Embrapii na área de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, inclusive as renováveis, posto que essa é a expertise do grupo de pesquisadores que constituem o INERGE. 

Ainda em julho, conhecemos todos os nomes do Comitê para tratar de assuntos relativos à Política de Inovação na UFJF. Segundo o documento que define a Política, compete ao Comitê de Inovação e seus membros diversas funções que visam a colaboração, implementação, regulamentação entre outras questões para o bom funcionamento da Política de Inovação. A Diretoria de Inovação, submetida diretamente à Reitoria da UFJF, coordena a política de inovação da Universidade, assessorada pelo Comitê de Inovação. Na prática, o Comitê vai ajudar a UFJF nas parcerias institucionais e na celebração de acordos e projetos com empresas públicas e privadas e sobre a propriedade intelectual da instituição. 

Em agosto, o “Hackathon LabC”, do Critt com o Laboratório Côrtes Villela, chegou ao fim com noite de pitches e premiação. No total, foram 22 participantes divididos em seis equipes. A dinâmica da noite aconteceu com apresentações, onde cada grupo teve 5 minutos para realizar seu pitch e a banca avaliadora tinha 15 minutos para fazer perguntas e considerações depois de cada um. Ao final, três equipes saíram vitoriosas, garantindo prêmios em dinheiro: R$1.000,00 para o terceiro lugar (“Team One”), R$1.500,00 para o segundo lugar (“Foxy”) e R$2.500 para o primeiro lugar (“Tetris”).

Já em setembro, o Critt firmou parceria com a maior maratona de inovação do mundo, o NASA Space Apps. A colaboração do Centro com o programa teve como objetivo expandir o movimento de inovação da região, além de incentivar a cultura empreendedora inovadora, por meio da educação e novos aprendizados. A terceira edição do programa Class to Market também foi destaque em setembro.  O evento, que é co-organizado pelo Critt, reconhece e apoia pesquisas desenvolvidas em qualquer espaço de ensino superior da cidade na área de inovações tecnológicas como solução para os desafios do mercado.

Em outubro, a UFJF assinou contrato de transferência de tecnologia para a utilização em teste de Covid-19. A importância do contrato, deve-se ao fato de que é por meio deste licenciamento de tecnologia que se conseguirá produzir em larga escala os produtos inovadores criados na universidade, e, consequentemente, alcançará a sociedade e possibilitará a melhoria da qualidade de vida da população, por meio da inserção mercadológica de tecnologias de cunho inovador produzidos na UFJF. Também em outubro, o Critt/UFJF foi aprovado em projeto da FAPEMIG em parceria com o Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste), a Embrapa Gado de Leite e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet MG). O projeto tem por objetivo fortalecer o relacionamento ICT-Empresa, por meio da construção de boas práticas de gestão da propriedade intelectual e transferência de tecnologia. 

No início de outubro, O Critt também lançou o Edital de seleção para Empresas de Base Tecnológica. O objetivo do Edital, que funciona através de fluxo contínuo, é a seleção de empreendimentos (já formalmente constituídos ou não) que tenham desenvolvido soluções inovadoras para demandas reais do mercado e da sociedade. Outro destaque do mês foi a posição de destaque que a UFJF alcançou em ranking do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): a lista feita e divulgada pelo Instituto, que é o escritório de patentes brasileiro, tem como base o ano de 2020 e reúne instituições de ensino superior (IES) e empresas no âmbito público e privado de todo o país. A conquista reforça o compromisso institucional com a pesquisa e a inovação. Neste ano, a UFJF ocupa a 36ª posição entre os maiores depositantes de patentes de invenção nacionais, 9 posições a mais do que o ano anterior, que foi 45ª colocação. Dessa forma, a Universidade figura na lista pelo segundo ano consecutivo. 

A Primeira Semana da Ciência, Tecnologia e Inovação foi destaque nas redes sociais do Critt. O evento foi inteiramente aberto a todo público no Instagram do Critt (@crittufjf). Durante os quatro dias, a programação consistiu em capacitações ao vivo (lives), sobre temas como inovação, gestão e empreendedorismo. Outro destaque do Centro em outubro foi o debate sobre Inovação para elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFJF entre o comitê de Inovação e a Diretoria de Inovação (Dinova) da UFJF, que teve como objetivo debater o plano que pretende orientar as ações institucionais relativas à gestão da Inovação na UFJF nos próximos anos, buscando desenvolver ações estratégicas.

Outra experiência piloto levada a cabo em 2021 foi a Faefid e o Critt fecharem  parceria para ajudar quem deseja empreender com esportes,  juntos, os órgãos da UFJF  promoveram uma Oficina de Ideação para alunos, professores e técnicos administrativos da Faculdade de Educação Física (Faefid). Para fechar o agitado mês, o Critt abriu inscrições para 7ª edição do programa de desenvolvimento de startups Speed Lab

Em novembro, o Critt participou de evento sobre Inovação e Tecnologia nos Esportes – Sport InovaJF. O Centro esteve presente não só por meio da parceria para realização do evento, mas também com a participação da Gerente de Planejamento e Gestão e de Comunicação e Marketing do Critt, Débora Marques, que apresentou como o Centro ajuda profissionais da educação física, atletas e afins que querem inovar e empreender no mundo dos esportes. 

No decorrer do mês, a Dinova e o Critt promoveram um novo debate sobre Inovação para fechamento do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFJF na área de Inovação. Já no final de novembro, as Equipes de Competição e Empresas Juniores retomaram atividades presenciais, após decisões tomadas no Critt pelo Comitê de Biossegurança do Centro.

Dezembro começou com boas notícias no Critt, com a aprovação do Centro em projeto da FAPEMIG, o qual visa apoiar os ambientes promotores de inovação.  A proposta do Critt/UFJF tem como título “CONSOLIDAÇÃO E FORTALECIMENTO DA TRILHA DE EMPREENDEDORISMO INOVADOR DO CRITT/UFJF.” 

Para fechar o ano com celebração, a notícia que a UFJF teve grande crescimento no Ranking de Universidades Empreendedoras de 2021, na pesquisa organizada pela Brasil Júnior.  Na edição atual, a UFJF recebeu 4,99 pontos e saiu do 49º lugar e foi para o 23º na colocação nacional, o que aponta os esforços estratégicos havidos no Critt para que a Universidade pudesse avançar posições.

Entre janeiro e dezembro, o Critt divulgou cerca de 20 bolsas de editais/projetos (além dos editais do Setor de Empreendedorismo) para estudantes ou profissionais de diversas áreas, para compor o quadro do Centro e/ou relacionados ao Critt. 

Confira abaixo os compilados de resultados importantes do ano de 2021 do Critt:

 

 

 

Inovação e Tecnologia no Campus de Governador Valadares

 

Em 2021, o campus da UFJF em Governador Valadares também deu grandes passos para a área tecnológica da cidade mineira. Em GV, a inovação e o empreendedorismo são geridos pelo Setor de Inovação, Empreendedorismo e Transferência de Tecnologia, uma derivação do Grupo de Trabalho em Inovação, que vinha organizando eventos na mesma esfera desde 2019, como Hackathons e até o Speed Lab GV.

Neste ano, foi promovido pelo SEBRAE, em parceria com a UFJF GV, o evento Fator S Agita. O evento foi gratuito, inteiramente on-line e aberto a todo o público, atraindo estudantes, pesquisadores e empreendedores, principalmente. Foram três dias de atividades, em abril, que totalizaram 14 horas de treinamento, com o objetivo de estimular negócios de base tecnológica, digital e escalável, sendo inclusive um primeiro passo para startups. Os setores que mais contaram com esse suporte foram os afetados pela pandemia, como o de turismo, mobilidade urbana, saúde, conforme maior foco do programa.

Como braço direito do Critt no campus GV, o setor também exerce as funções de um Núcleo de Inovação Tecnológica. Com isso, a equipe fez um levantamento de projetos de pesquisa ligados à inovação em andamento no campus. O propósito disso é sempre pensar ações de apoio institucional e firmar parcerias externas para o fortalecimento dos trabalhos e da instituição como um todo. No total, cinco projetos foram contemplados por patente neste ano, sendo eles pesquisas nas áreas de Fisioterapia, Farmácia, Educação Física e Odontologia. 

O professor Doutor Cristino Oliveira, que leciona no Departamento de Fisioterapia da UFJF-GV, explica que o que mais impulsionou a pesquisa  “Telerreabilitação para pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica no contexto brasileiro: um estudo de viabilidade”, coordenada por ele, foi o difícil acesso aos centros de reabilitação que limita a reabilitação pulmonar aos que precisam. Neste sentido, “a telerreabilitação pode favorecer o acesso a reabilitação por meio de tecnologias da comunicação e informação, de maneira remota, e possui efeitos benéficos para a melhora do condicionamento físico e da qualidade de vida em indivíduos com DPOC”, conforme explica o professor que também destaca a baixa viabilidade de seu uso no Brasil. É neste ponto, que surge o trabalho, no intuito de analisar e transformar essa realidade.

O trabalho que, na verdade, foi uma dissertação de mestrado feita pelo fisioterapeuta Luis Henrique Neves, mestrando em Ciência da Reabilitação e orientando do professor, contou também com financiamento do Programa de Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde, um incentivo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estados de Minas Gerais (FAPEMIG) a projetos que colaborem com a melhora do Sistema Único de Saúde do Ministério da Saúde. Para essa pesquisa foram feitas sessões de exercícios simulados em ambiente laboratorial.

O trabalho já concluído com êxito, “demonstrou que o sistema de telerreabilitação desenvolvido com smartphone usual e aplicativo de acesso gratuito, possui adequada aceitabilidade, praticidade, que pode ser implementado para o uso em ambiente domiciliar e também contribuiu para o desenvolvimento e uso da telerreabilitação pulmonar para pessoas com DPOC no país”, segundo palavras do orientador.

O professor Wesley Nascimento, atuante no Departamento de Farmácia, também fala sobre o “Aprimoramento de Metodologias e Equipamentos desenvolvidos para detecção de adulteração em leite, a partir de técnicas eletroanalíticas, como Espectroscopia de Impedância”, título do trabalho que coordena. Por sua vez, este projeto faz parte do grupo de pesquisa formado por ele e seus antigos orientadores de seu tempo de estudante: Profa. Dra. Maria José Valenzuella Bell e Prof. Dr. Virgílio de Carvalho dos Anjos, ambos do Departamento de Física do campus sede da UFJF. A linha da equipe é desenvolver tecnologias que possuem importantes aplicações no setor de laticínios, como aquelas que detectam adulterações nos produtos, principalmente.

Como este é um setor que sempre depende de aprimoramentos, de acordo com o professor, o projeto citado visa justamente “agregar técnicas eletroanalíticas estudadas na pesquisa, visando ampliar as possibilidades de análises dos equipamentos, uma maior capacidade de identificação de substâncias adulterantes e um maior volume de informação disponível ao usuário, contribuindo assim, no controle da qualidade do produto e da segurança alimentar”. Ele também fala dos resultados esperados: “A expectativa é que este projeto, assim como os demais do nosso grupo, tenha impactos significativos para o setor lácteo, oferecendo soluções tecnológicas que possam colaborar nas rotinas de análise, resultando na promoção da qualidade dos produtos e no aumento dos lucros das empresas”. Afinal, grandes empresas da região de Governador Valadares têm se interessado em diversas pesquisas, como as parceiras “Barbosa e Marques”, “Cooperativa Vale do Rio Doce” e “Piracanjuba”, fundamentais neste vínculo entre a Universidade e a economia local, que se expande. 

 

 

Outras informações:

Setor de Comunicação e Marketing – com.critt@ufjf.edu.br