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O que é Transferência de Tecnologia?

A transferência de tecnologia é uma maneira de transformar a invenção em inovação, e, além disso, de contribuir para impulsionar negócios e disseminar o conhecimento. O CRITT por meio do processo de Transferência de Tecnologia faz a ponte do conhecimento e as habilidades tecnológicas de instituições de ensino superior e/ou centros de pesquisa para as empresas e a sociedade. 

Neste post você vai encontrar explicações sobre as principais formas de transferência de tecnologia e os passos necessários para realizar esse processo. Continue a leitura e veja quais são as principais formas de transferência de Tecnologia e como o CRITT pode te ajudar a realizá-las. 

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O que é transferência de tecnologia?

Bozeman (2000) define o conceito de transferência de tecnologia como a passagem de know-how, conhecimento técnico, ou tecnologia de uma organização para outra. A inovação tecnológica somente acontece se houver a efetiva implementação da invenção, porém, para que isso ocorra, muitas vezes será necessária a transposição da tecnologia do inventor para outros agentes. 

Principais formas/categorias de Transferência de Tecnologia:

Pode-se considerar, entre outras, como formas de Transferência de Tecnologia:

 A) Contratos de exploração de patentes: esse formato busca o licenciamento de uma patente concedida ou de um pedido de depósito de patente.

Exemplo: A universidade desenvolveu um novo fármaco para febre amarela que não existia no mercado. Durante o processo de proteção, surgem empresas interessadas em desenvolver o produto e colocá-lo no mercado. Após firmado o contrato entre universidade e empresa, é licenciado o direito de exploração deste novo fármaco pela empresa interessada por um prazo determinado.

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B) Cessão de tecnologias que sejam protegidas por alguma forma de propriedade.

Exemplo: O contrato de cessão de tecnologia é semelhante ao de licenciamento, no entanto, neste caso ocorre a transferência da titularidade dos direitos de propriedade intelectual da tecnologia.

C) Contratos de fornecimento de tecnologia: envolve a negociação de conhecimento técnico, o chamado “know how”.

 

Exemplo: Nessa modalidade de contrato  há a negociação do conhecimento técnico de uma tecnologia. Esse conhecimento em negociação não apresenta requisitos de patenteabilidade (novidade, atividade inventiva e aplicação industrial) mas não deixa de ser uma inovação, seja em um produto, processo ou serviço.

D) Contratos de assistência técnica: haverá a contratação de pessoal especializado para prestação de serviços que tenham como objetivo a criação de soluções técnicas específicas, a oferta de capacitação e treinamento.

Exemplo: Uma empresa de tratamento de esgoto contrata a universidade para fazer análise de amostras de água contaminada em determinada região da Zona da Mata.

E) Spin-offs acadêmicos: ocorre a transferência de uma inovação tecnológica para um novo empreendimento constituído por um indivíduo oriundo de uma organização-mãe.

Exemplo: O spin-off acadêmico se dá quando um professor e alunos da organização-mãe (universidade) desenvolvem um cosmético inovador e para explorá-lo comercialmente abrem uma empresa ingressando com o  produto no mercado.

F) Encontros: em que há compartilhamento de informação técnica.

Exemplo: Para alguns autores, “encontros” pode ser considerado como  uma forma de transferência de tecnologia. A transferência de tecnologia pode ocorrer por meio de encontros toda vez em que houver troca de conhecimento técnico, como por exemplo em treinamentos, capacitações, visitas técnicas etc.

G) Projetos de P&D: em que há acordos para compartilhamento de direitos de propriedade intelectual, recursos humanos e materiais.

Exemplo: Uma determinada empresa busca a universidade, ou o contrário, para desenvolver uma nova tecnologia. Após o processo de desenvolvimento, ocorre o compartilhamento de propriedade intelectual do produto desenvolvido a partir dessa parceria.

Outras formas/categorias de Transferência de Tecnologia:

Também são formas de Transferência de Tecnologia

A) Consultoria e serviços técnicos por parte da universidade.

B) Programas de intercâmbio de pessoal entre universidade e empresa.

C) Desenvolvimento de tecnologia em parceria.

D) Compartilhamento de equipamentos.

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Agora que você já sabe o que é Transferência de Tecnologia e as suas principais categorias, veja como o CRITT pode te ajudar neste processo.

A seguir listamos – de forma concreta – todo o passo a passo do  processo que o Critt realizará para auxiliar na transferência da sua tecnologia.

A) Caso você, leitor, faça parte do público interno da Universidade federal de Juiz de fora (docentes, TAEs e alunos):

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A.1) No caso de licenciamento:

1º- Pesquisa de mercado: momento em que se procura entender a situação econômica do parceiro e os benefícios que a transferência traria para as empresas envolvidas;

2º- Acordo entre as partes envolvidas: identificando os objetivos de ambas as partes com a negociação;

3º- A valoração da tecnologia, bem como, a percepção de sua viabilidade;

4º- A negociação: se confrontam assuntos de desacordo entre as partes;

5º- Estabelecer um consenso entre as partes envolvidas no processo de transferência de tecnologia;

6º- Firmar um termo por escrito entre as partes com o que foi acordado;

7º- Assinar o contrato, e, sendo o caso, registrá-lo junto ao órgão competente;

8º- A prestação de consultoria do inventor da tecnologia ao adquirente desta. 

A.2) No caso de projetos para Acordo de Parceria para Pesquisa Desenvolvimento e Inovação e para Contratos de Prestação de Serviços Público especializados:

Acesse aqui as orientações para os coordenadores desses projetos.

B) Direcionado ao público externo:

B.1) No caso de licenciamento: 

O inventor independente, que já tenha um pedido solicitado junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) , deverá procurar o NIT caso tenha interesse que a UFJF adote a sua invenção. Procedemos com uma banca examinadora que estabelecerá se há interesse da Universidade pela  adoção. 

Realizada a adoção a UFJF se torna titular da proteção e colabora com o inventor, realizando os seguintes processos:

1º- Pesquisa de mercado: momento em que se procura entender a situação econômica do parceiro e os benefícios que a transferência traria para as empresas envolvidas;

2º- Acordo entre as partes envolvidas: identificando os objetivos de ambas as partes com a negociação;

3º- A valoração da tecnologia, bem como, a percepção de sua viabilidade;

4º- A negociação: se confrontam assuntos de desacordo entre as partes;

5º- Estabelecer um consenso entre as partes envolvidas no processo de transferência de tecnologia;

6º- Firmar um termo por escrito entre as partes com o que foi acordado;

7º- Assinar o contrato, e, sendo o caso, registrá-lo junto ao órgão competente;

8º- A prestação de consultoria do inventor da tecnologia ao adquirente desta. 

 

B.2) No caso de projetos para Acordo de Parceria para Pesquisa Desenvolvimento e Inovação e para Contratos de Prestação de Serviços Público especializados:

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Nesse caso, você pode apresentar uma demanda tecnológica para a UFJF. 

Nós temos como principal objetivo buscar soluções para empresas e inventores independentes a inovarem por meio de novos processos, produtos e serviços. Além disso, é possível usufruir dos nossos laboratórios e equipamentos, por meio de contratos de compartilhamento de laboratórios. 

A  triagem realizada pelo NIT de possíveis pesquisadores da UFJF que podem atender a demanda e que seguem o fluxo constante.

Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT)

Anteriormente apresentamos alguns dos processos realizados pelo NIT, mas você sabe o que é o NIT?

O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) tornou-se obrigatório em instituições científicas e tecnológicas públicas a partir da Lei 10.973/2004 e tem o objetivo de apoiar sua política de inovação. A Lei de Inovação Tecnológica (LIT) é um instrumento de implantação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, científico e tecnológico

O seu principal objetivo é estimular a criação de ambientes especializados e cooperativos para a geração sistemática de inovações, por meio da participação ativa das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT) no processo de inovação.

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Conheça mais sobre o Núcleo de Inovação Tecnológica do CRITT na página.

Quaisquer dúvidas entre em contato através do e-mail: att.critt@ufjf.br

  

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Centro Regional de inovação e Transferência de Tecnologia

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Créditos

Autor: Karla Edwirges

Revisão: Vinicius Hoki

Designer: Vinicius Hoki

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