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“Eu sou a favor, se for o caso, de eu lutar, de ir para a rua para pedir para abrir todos os arquivos existentes nesse país sobre a ditadura” – Paulo Bitar

Foto: Reprodução/Facebook

Paulo Wanderlei Tavares Bitar foi presidente da ATRAM (Associação dos Trabalhadores Municipais de Juiz de Fora) no fim da década de 70 e no início dos 80. Organizou o primeiro congresso dos servidores públicos do Brasil. Após este evento, Paulo conta que começou a sofrer perseguição e sofreu ameaças à sua família.

 

Em 1981, Paulo conta que foi a Manaus para participar de um encontro dos líderes do Brasil inteiro dos servidores públicos. Ao chegar de retorno ao Rio de Janeiro, foi detido e levado a um local do Exército em que foi torturado por 15 dias, utilizando métodos como introduzir uma agulha enferrujada debaixo das unhas dos pés, dentre outros.

 

Após voltar para Juiz de Fora, foi demitido pela administração municipal. Ao procurar outro emprego, Paulo relata: “Todos os trabalhos que eu arrumava, dias depois estava sendo posto na rua falando que eu era subversivo”.

 

O ex-servidor público se declarou a favor da luta para que todos os arquivos existentes no Brasil sobre a ditadura sejam abertos ao público.

 

 

Tem interesse neste depoimento? Acesse a transcrição na íntegra.