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“Nenhum direito era respeitado” – Aurea Gouvea

A professora de literatura e advogada Aurea Celeste Gouvea nasceu em Cataguases e se mudou para Juiz de Fora ainda criança. Em 1970, começou sua participação política quando entrou na universidade. Ainda nessa década de grande efervescência da ditadura, começou a trabalhar com docência. Aurea conta que fez parte de organizações colocadas na ilegalidade, como a Ação Popular Marxista Leninista (APML), e foi presa, processada e absolvida.

Aurea conta que nenhum direito era respeitado e que sofreu muito, mas sente orgulho do que fez durante a ditadura. “Eu tenho orgulho do que eu fiz, que era o que era foi possível ser feito na época, que já que nada era legal”, afirma.

 

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