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Situação da Economia brasileira é tema de palestra no Critt UFJF

DSC_0291Ajuste fiscal, aumento da inflação, corte em benefícios trabalhistas. Notícias como estas têm sido mais do que comuns nos jornais e na vida cotidiana dos brasileiros neste ano. Para mostrar como é o momento e a situação da economia brasileira, o Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) promoveu nesta quinta-feira, 28, a palestra “Conjuntura Econômica Brasileira”, aberta a colaboradores, representantes de empresas incubadas e à comunidade externa, ministrada por Fernando Agra, economista e professor na Universidade Salgado de Oliveira (Universo – Juiz de Fora). 

 

Mostrando um panorama de como está a situação da economia do país atualmente, o palestrante explicou temas como inflação, políticas monetária e fiscal e taxa de câmbio. Iniciando sua abordagem nos anos 80, conhecida como década perdida, Fernando mostrou os antecedentes da situação vivida hoje, como baixo crescimento, sucessão de planos fracassados para combater a alta inflação e economia fechada. 

 

Os participantes puderam também entender como funcionam alguns indicadores que impactam a sua vida cotidiana, como o Índice da Inflação (IGPM), a taxa básica de juros e a taxa de câmbio e como o governo utiliza esses índices para regular a economia. Para  o bolsista do setor de Recursos Humanos do Critt, Lucas Martins, a “palestra foi muito boa para esclarecer dúvidas a respeito do contexto econômico passado e atual do Brasil”.  Opinião semelhante teve o aluno de Administração da UFJF, Jeremias Rodrigues, que achou o conteúdo condizente e interessante não só por ser pertinente a situação vivida pelo Brasil, como por trazer aspectos históricos econômicos. 

 

Para Fernando, hoje a economia brasileira não está em seus melhores momentos mas também nada que se compara à situação de caos que o Brasil viver no passado, principalmente até a criação do Plano Real em 1994. Para 2016, as perspectivas devem melhorar, como um possível recuo da inflação e a eficiência dos ajustes econômicos feitos pelo governo, mas uma recessão, quando a economia se contrai por um longo período, não pode ser descartada.