A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) iniciou a sexta edição do Global July com um marco importante: a retomada da abertura presencial – a última aconteceu há quatro anos, em 2019, antes do estado emergencial causado pela pandemia de covid-19. A cerimônia contou com a presença da coordenadora-geral de Assuntos Internacionais da Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), Jaqueline Pinheiro Schultz.
Schultz aproveitou a ocasião para compartilhar dados sobre a internacionalização da UFJF com os presentes; entre eles, os membros da mesa oficial de abertura: o reitor da UFJF, Marcus David; o diretor de Relações Internacionais, Anderson Bastos; o pró-reitor de Graduação, Cassiano Amorim; a pró-reitora adjunta de Extensão, Fernanda Sousa; e a pró-reitora adjunta de Pesquisa e Pós-Graduação, Priscila Faria.
Em sua fala, a coordenadora-geral ressaltou a importância do Global July como um modelo efetivo de “internacionalização em casa”, um exemplo que, segundo ela, poderia ser seguido por outras universidades para potencializar o alcance global do que é feito em seus campi.
Schultz também enfatizou a atuação da UFJF no Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), apresentando dados que comprovam o impacto da iniciativa na instituição. De 2008 a 2023, a UFJF registrou a matrícula de 39 estudantes do PEC-G, de 20 países diferentes, e formou 18 estudantes oriundos de 6 países. Benim, Cabo Verde e Angola foram destacados como os países com maior representatividade no programa. A coordenadora-geral destacou a oferta de vagas na UFJF através do PEC-G: 106 vagas em 2021, 86 em 2022, 84 em 2023, e a previsão de 79 para 2024. O programa contempla uma variedade de 33 cursos na universidade.
Schultz não se limitou a discutir o PEC-G. Ela abordou a atuação da Secretaria de Educação Superior (SESu), da Diretoria de Políticas e Programas de Graduação (DIFES) e da Coordenação-Geral de Relações Internacionais (CGAI). Também detalhou o processo de revalidação e reconhecimento de diplomas estrangeiros (tema no qual ela se aprofundou na manhã desta terça, 18, em palestra realizada no Centro de Ciências), discutiu o Mercosul Educacional e propôs sugestões para a internacionalização na UFJF.
Internacionalização na UFJF: perspectivas e conquistas
O diretor de Relações Internacionais da UFJF, Anderson Bastos, compartilhou o entusiasmo pelo início de mais um Global July, que, segundo ele, “tornou-se um evento emblemático no calendário anual da instituição”.
Com a retomada da abertura presencial, Bastos afirmou que a iniciativa retorna com toda a sua força, com programação reconfigurada para acomodar modalidades on-line e presenciais. Ele também ressaltou a importância dos cursos ofertados pelo programa serem contabilizados como disciplinas para alunos e professores de Pós-Graduação e forneceu uma visão geral das atividades e programas desenvolvidos pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI).
Em consonância com a fala de Bastos, a pró-reitora adjunta de Pós-Graduação e Pesquisa, Priscila Faria, explicitou a importância dessa estratégia para tornar os cursos oferecidos pelo Global July cada vez mais integrados à estrutura acadêmica da universidade.
Faria salientou o papel determinante dessa integração na atração e formação de uma comunidade acadêmica robusta e globalmente engajada. Para ilustrar o sucesso dessa trajetória, Faria destacou o resultado mais recente da avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que demonstrou um aumento significativo na qualidade da pós-graduação da UFJF, com um salto expressivo de programas alcançando notas 5 e 6.
O pró-reitor de Graduação da UFJF, Cassiano Amorim, também deixou sua contribuição para a abertura do Global July, lembrando os desafios de implementar a internacionalização no currículo da graduação e realçando que a experiência propiciada pelo evento dá aos estudantes uma oportunidade valiosa para o desenvolvimento pessoal e profissional.
Além disso, Amorim destacou o empenho da administração em fomentar uma visão globalizada no currículo da graduação, para que os estudantes se tornem profissionais mais adaptáveis e preparados para uma visão de mundo cada vez mais global.
Já a pró-reitora adjunta de Extensão, Fernanda Sousa, destacou a longa parceria com a DRI, citando o Programa Boa Vizinhança como um exemplo e parabenizando os esforços da universidade em promover a participação não só de alunos, mas da população local, na internacionalização.
Para Souza, o engajamento e o comprometimento da UFJF têm sido fundamentais para abrir as portas aos alunos e futuros alunos da UFJF, ampliando seus horizontes e potencializando suas experiências acadêmicas. A pró-reitora adjunta ressaltou a importância deste esforço conjunto para a construção de uma comunidade acadêmica mais globalizada, diversificada e inclusiva.