O Cineclube Movimento teve em seu repertório de atividades a oficina “Montagem cinematográfica como ato criativo” nos dias 03 e 04 de junho das 14h às 17h na sala Germano Alves (213) no Instituto de Artes e Design (UFJF) de forma gratuita e com emissão de certificado. A oficina foi organizada pelas bolsistas Janis Souza e Thaiz Freitas.
A oficina teve como objetivo introduzir e refletir sobre a ideia de montagem no cinema como ato criativo, entendendo esse processo como uma etapa importante da produção do filme e de construção da história, dos discursos e emoções.
O projeto faz parte da programação da mostra “Cinema de Montagem” com exibições nos dias 10, 11 e 12 de Junho, três sessões de filmes que trazem discussões sobre diferentes processos de montagem como potência criativa no fazer cinematográfico.
No dia 10/06 o Cineclube Movimento deu início a mostra “Cinema de Montagem” que traz uma seleção de filmes que levantam discussões sobre diferentes processos de montagem como potência criativa no fazer cinematográfico.
A mostra faz parte da programação de atividades da oficina “Montagem cinematográfica como ato criativo” realizada nos dias 03 e 04 de junho, que tinha como objetivo introduzir e refletir sobre a ideia de cinema como ato criativo, entendendo esse processo como uma etapa importante da produção do filme e de construção da história, dos discursos e emoções. A curadoria da mostra foi feita pelas bolsistas do Cineclube Movimento Janis Souza e Thaiz Araujo.
Programação
10/06 – Montagem como processo:
Exibição do filme: Onde jaz teu sorriso? (2001) Direção: Pedro Costa
Classificação indicativa: 12 anos
11/06 – Montagem como pensamento:
Exibição do filme: Imagens do Mundo e Inscrição da Guerra (1991) – Direção: Harun Farocki
Classificação indicativa: 16 anos
12/06 – Montagem como experimentação com exibição de curtas
Classificação: 12 anos
As sessões acontecerão nos dias 10,11,12 às 14h30min na sala de cinema Germano Alves (213) no Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora e são abertas a todos os públicos.
No dia 17/06 o Cineclube Movimento deu início a mostra Lucrecia Martel que pretendia trazer um recorte na filmografia da diretora argentina, considerada uma das mais proeminentes cineastas contemporâneas, referência na produção audiovisual da América Latina e nome fundamental para se entender o denominado nuevo cine argentino.
A mostra fez parte da programação do projeto de Extensão Cinema em Foco com o encontro “Entre mundos aquáticos, sussurros e assombrações: os filmes de Lucrecia Martel” de Natalia Christofoletti Barrenha é pesquisadora de cinema latino-americano, professora e também atua na programação e produção de mostras audiovisuais.
Programação
Direção: Lucrecia Martel
Duração: 103 min
Classificação: livre
Sinopse: O filme se passa na cidade de La Cienaga que é conhecida pelas extensões de terra que se alagam com as chuvas repentinas e fortes, formando pântanos que são armadilhas mortais para os animais da região. Perto da cidade fica o povoado de Rey Muerto, em que está localizado o sítio La Mandrágora, onde são cultivados pimentões vermelhos. Para ele vão duas famílias, lideradas por Mecha (Graciela Borges) e Tali (Mercedes Morán). Mecha é uma mulher em torno de 50 anos, que tem 4 filhos e um marido que procura ignorar bebendo cada vez mais. Já Tali é prima de Mecha e também tem 4 filhos, sendo que ama seu marido e sua família. Em meio a um verão infernal, as duas famílias entram em conflito quando a tensão entre elas aumenta.
Direção: Lucrecia Martel
Duração: 87 min
Classificação: 12 anos
Sinopse: O longa retrata a partir de um momento de distração, uma mulher com seu carro bate contra algo. Depois de alguns dias, ela conta ao marido que atropelou alguém na estrada. Juntos, eles viajam pelo caminho onde encontram um animal morto. Na região não há notícias de qualquer acidente.Tudo volta ao normal e os maus momentos parecem ter sido superados. Entretanto, a notícia de uma descoberta macabra preocupa novamente a todos.
As sessões aconteceram às 14:30 hs seguidas de debate na sala de Cinema Germano Alves, 213. Instituto de Artes e Design, Universidade Federal de Juiz de Fora.