Junho de 2017
Continuação da Mostra Panorama Mundial da Animação:
América Latina – Exibição em 05/06 diurna e 07/06 noturna
– “Macaco feio… macaco Bonito“ (1929)
Direção: João Stamato e Luis Seel. 5 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: Macaco escapa de sua jaula em um jardim zoológico e apronta muitas confusões. Curta-metragem em animação, considerado um dos primeiros trabalhos do gênero no Brasil.
– “As Aventuras de Virgulino“ (1930)
Direção: Luiz Sá. 2 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: Animação brasileira da década de trinta em preto e branco e sem som, que esteve perdida por quase oito décadas e recentemente foi descoberta e restaurada, para ser exibida publicamente pela primeira vez após quase oitenta anos. Seu realizador ficou muito conhecido pela criação dos personagens RECO-RECO, BOLÃO e AZEITONA publicados na revista “O TICO-TICO” na década de trinta.
– “O Dragãozinho Manso“ (1942)
Direção: Humberto Mauro. 25 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: Após a grande luta, São Jorge, ao invés de matar o dragão, resolve levá-lo para casa e ensiná-lo a ficar bonzinho. Depois da conversão o dragãozinho tenta fazer amizade com outros animais e pessoas, mas seus esforços são sempre destruídos por sua aparência. Todos morrem de medo e fogem em disparada na presença de Jonjoca. Em mais uma tentativa frustrada de se incluir na sociedade, o dragãozinho é ferido e procura a ajuda de São Jorge. Em tratamento no castelo, Jonjoca conhece Maria Terezinha, sobrinha de São Jorge que se torna sua primeira amiga. Ainda machucado, o Dragão salva uma criança em perigo e se torna herói. Em recompensa por seu ato de bravura, São Jorge presenteia o dragãozinho com o dom da invisibilidade, assim, ele começa a voar pelo mundo fazendo boas ações, em anonimato, sempre em companhia de Maria Terezinha. Até que um dia, um mágico o transforma em príncipe. Sob essa nova forma, se casa com Maria Terezinha e vai morar com sua amada na lua.
– “A Barata Rodox”(1971)
Direção: Walbercy Camargo. 1 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: Barata Rodox é um personagem fictício (uma barata) criado para promover o inseticida Rodox, em 1971. O comercial foi premiado no Festival Publicitário de Veneza em 1972 (Leão de Ouro – Melhor Técnica em Animação), tornando a Barata Rodox o primeiro personagem brasileiro a ser premiado no exterior. Criada pelos publicitários Walbercy Ribas e Manoel Zanzoti anúncio foi ao ar em 1971.Veiculado pela agência Standard Propaganda, hoje Ogilvy. No vídeo, a baratinha aparece implorando por sua vida e faz um apelo para que não usem o produto. O problema foi que as vendas do inseticida caíram, pois as crianças, apaixonadas pela barata do comercial, insistiam para que suas mães não comprassem o produto. A baratinha ficou tão famosa que ganhou vida própria, e estrelou seu próprio desenho animado (A Baratinha em “O Rinoceronte”).
– “Reflexos“ (1974)
Direção: Antônio Moreno e Stil. 5 min. Classificação Indicativa: Livre.
Sinopse: Através da metamorfose de imagens os reflexos de duas músicas brasileiras na interpretação de Antônio Moreno (O Canto Negro do Cisne, de Heitor-Villa-Lobos) e Stil (Dança Brasileira, de Camargo Guarnieri).
– “A Turma da Mônica“ – Fragmento (1982)
Direção: Maurício de Souza. 7 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: Mônica e seus amigos são introduzidos às pessoas.
– “Planeta Terra“ (1986)
Direção: Marcos Magalhães. 7 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: No coração do Planeta, no meio da floresta, um velho índio encontra alguém para compartilhar seu sonho.
– “Espantalho“ (1998)
Direção: Alê Abreu. 10 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: O filme mistura fotos e animação para contar a história de uma menina apaixonada por um espantalho e sua estreita relação com uma senhora que a observa em silêncio.
– “Velha História“ (2004)
Direção: Claudia Jovin. 5 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: Um dia ao pescar na beira de um rio um homem pega um peixe. A partir de um gesto de afeto do pescador, os dois desenvolvem uma linda amizade que é admirada por todos na cidade. Do poema de Mário Quintana.
– “Rua das Tulipas“ (2007)
Direção: Alê Camargo. 10 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: Um grande inventor acostumado a criar soluções para todo os moradores de sua rua, a Rua das Tulipas, após ver a felicidade de todos seus vizinhos descobre que ainda faltava a felicidade de uma pessoa…
– “O Paradoxo da Espera do Ônibus” (2007)
Direção: Christian Caselli Brasil. 3 min. Classificação Indicativa: Livre.
Sinopse: Homem espera em vão o ônibus. Em vão? ora, se o ônibus está demorando, então ele está mais perto de chegar. Baseado em várias histórias reais. Desenho desanimado de Christian Caselli. Desenhos de Gabriel Renner e narração de Chico Serra.
– “El Empleo” (2008)
Direção: Santiago Bau Grasso. 6 min. Classificação Indicativa: Livre.
Sinopse: Um homem se prepara e vai trabalhar em um mundo bizarro, onde o significado da força de trabalho humano é levado a outro nível.
– “Meu Maior Amigo”(2012)
Direção: Marcelo Braga. 2 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: Um menino de 7 anos, filho único, que, cansado e entediado por brincar com seus brinquedos e sozinho, decide fazer um amigo de cartolina. Este cria vida e passa a ser seu único e melhor amigo, pronto para brincar com ele a qualquer hora, trazendo de volta a alegria para sua vida. No entanto, para seu desespero, algumas coisas acontecem, fazendo com que os dois se separam. Mas o menino fará de tudo para trazer seu melhor amigo de volta!
– “Historia de um Oso”(2014)
Direção: Gabriel Osorio. 10 min. Classificação indicativa: Livre.
Sinopse: Bear Story narra a história de um urso que recorda sua vida através de um diorama que mostra o momento em que perdeu sua liberdade ao ser capturado por um circo. A trilha sonora foi feita pela banda chilena Dënver.
– “Guida”(2015)
Direção: Rosana Urbes. 11 min. Classificação indicativa: 12 anos.
Sinopse: Acomodada no sufoco de sua rotina, Guida encontra o cenário perfeito para ver aflorar seus devaneios ao se inscrever para posar como modelo vivo para aulas de desenho em um centro cultural.
I Mostra de Filmes Realizados para TCC – de 19 a 23 de junho
A I Mostra de Filmes Realizados para TCC surgiu a partir da necessidade de se oferecer um espaço de exibição para filmes desenvolvidos como trabalho de conclusão de curso de alunos da Universidade Federal de Juiz de Fora. Entre um longa e vários curtas de ficção, animação, documentários e fashion films, a mostra ocorreu durante o espaço de uma semana, contando com as exibições dos filmes e debates com os realizadores, servindo como um ponto de encontro entre ex-alunos da universidade e alunos ainda em graduação. Em 2017 ocorreu a primeira edição da mostra, a qual pretende-se que ocorra anualmente. Arte de divulgação por Leonardo Amorim.
– “Nada de Ordinário Nesses Dias Comuns”(2015)
Drama. Exibido em 19/06
Direção: Thais Corrêa. 95 min. Classificação Indicativa: Livre
Sinopse: Um dia comum na vida de quatro pessoas. Camila, Jorge, Fernando e Melissa seguem seus dias sem imaginar que um dia qualquer pode acabar se tornando o dia que muda toda a vida dali pra frente de alguma forma.
– “Pele de Monstro”(2017)
Documentário. Exibido em 20/06
Direção: Barbara Maria. 20 min. Classificação indicativa: Livre
Sinopse: Estudantes negros da U.F.J.F. que assistiram os filmes “A noite dos mortos vivos” e “Mortos que matam” relacionam suas experiências de vida com esses clássicos do terror dos anos 60.
– “Por Aqui, Tudo Bem”(2013)
Documentário. Exibido em 20/06
Direção: Carol Caniato e Eduardo Malvacini. 15 min. Classificação indicativa: Livre
Sinopse: Ninguém perguntou o que a gente pensava sobre a nossa faculdade.
– “O Vozerio (trailer)”(2017)
Documentário. Exibido em 20/06
Direção: Igor Bastos. 5 min. Classificação indicativa: Livre
Sinopse: Durante a infância, todos são apresentados às vozes dos dubladores brasileiros e, durante a vida adulta, muitos passam a evitá-las, mas poucos conhecem os problemas que afligem estes trabalhadores. Através de relatos colhidos junto a estes profissionais, somos apresentados à realidade que os atores de dublagem encaram e que não é repercutida até chegar aos nossos ouvidos.
– “Quebrando Pedras e Plantando Flores”(2016)
Documentário. Exibido em 20/06
Direção: Felipe Barroso. 9 min. Classificação indicativa: Livre
Sinopse: Formandos do ensino fundamental de um curso de Educação de Jovens e Adultos de uma escola pública de Juiz de Fora relatam suas experiências e percepções do afastamento e retorno à escola, além de seus planos para o futuro. O documentário é produto final de intervenção pedagógica aplicada pelo professor de Língua Portuguesa Jairo do Carmo, como requisito para a conclusão do curso de Mestrado Profissional em Letras – PROFLETRAS da UFJF.
– “A menina que colecionava estrelas”(2016)
Ficção. Exibido em 21/06
Direção: Ana Cláudia Ferreira. 18 min. Classificação indicativa: Livre
Sinopse: A história de duas mulheres que vivem em um lugar isolado onde causos do imaginário popular podem se tornar realidade. Em uma casa cheia de cheiros das ervas, do café fresco, do milho que vai virar pamonha, Maria costura afetos entre cada ponto do vestido que Mariana vai usar na Festa de São João.
– “Elegia”(2015)
Drama. Exibido em 21/06
Direção: Mariana Costa. 13 min. Classificação indicativa: Livre
Sinopse: A faxineira Dora aceita com resignação o modo de vida que lhe é imposto. Imersa em um mundo de funções sociais e pessoas descartáveis, ela se arrasta pela vida descrente sobre a possibilidade de alguma mudança.
– “TRANSformação”(2016)
Documentário. Exibido em 21/06
Direção: Helena Oliveira. 19 min. Classificação indicativa: 12 anos
Sinopse: O documentário traz a história de vida de cinco transexuais de Juiz de Fora. Em emocionantes entrevistas, dois homens e três mulheres se abrem e contam sobre infância, adolescência, transição, preconceitos, família, mercado de trabalho e sonhos.
– “Aos Berros”(2011)
Documentário. Exibido em 22/06
Direção: Davi Ferreira. 51 min. Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Com recursos próprios e um esforço criativo dos produtores, o filme Aos Berros conta a trajetória dos primeiros punks de Juiz de Fora, cidade mineira próximo a divisa com o Estado do Rio de Janeiro.
– “O Despertar do Diabo”(2016)
Terror. Exibido em 22/06
Direção: Mandy Ferreira. 20 min. Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: Teresa e Mario são investigadores da polícia e se envolvem na investigação de uma série de assassinatos a pedófilos e exploradores infantis. O caso acaba trazendo a tona os medos e os segredos mais ocultos dos dois.
– “Arthropoda”(2016)
Fashion Film. Exibido em 23/06
Direção: Diego Ribeiro. 1 min. Classificação indicativa: Livre
Sinopse: Apresenta-se uma experimentação em audiovisual, propondo uma aproximação entre Moda e Cinema. No vídeo são explorados a iconografia e símbolos que permeavam a morte e o luto vitoriano. Tratando também sobre questões do antagonismo de gênero no século XIX, homens e mulheres compõem o elenco, ocorre a inserção de itens culturalmente associados a toilette feminina à corpos masculinos. A exibição do corpo e acessórios que fazem referências a fetiches sexuais criam um contraste com a rigidez dos códigos sociais que vigoravam na Era Vitoriana. As roupas utilizadas foram produzidas a partir de referências das formas do vestuário oitocentista e mescladas com referências contemporâneas.
– “Arquimoda”(2016)
Fashion Film. Exibido em 23/06
Direção: Karen Monteiro. 1 min. Classificação indicativa: Livre
Sinopse: Inspirado no trabalho “Plug-in City” do grupo de arquitetos ingleses “Archigram”, na década de 1960, foi criado experimentações têxteis conceituais que se “plugam” para criar novas visualidades e funções.
– “Vitrine”(2017)
Animação. Exibição em 23/06
Direção: Caio Parizi. 9 min. Classificação indicativa: Livre
Sinopse: Um novo antiquário é aberto e junto a ele nasce uma relação incomum entre dois diferentes seres que passam a se relacionar através da vitrine da loja.
– “O Gênero Textual Documentário: Uma Proposta de Construção de Cidadania”(2016)
Documentário
Direção: Trabalho realizado sob a orientação da Profª Drª Denise Barros Weiss e da mestranda Silvana Aparecida Caldas de Ávila. 33 min. Classificação indicativa: Livre
Sinopse: O trabalho teve como objetivo verificar como a construção de um documentário sobre uma comunidade da cidade de Lagoa Dourada, Minas Gerais, interferiu na visão de alunos dos anos finais, Ensino Fundamental II, de uma escola pública que vivem nesta região. A conclusão da atividade permitiu nos observar que os alunos não apenas progrediram em sua capacidade de escrita, adquirind o ou desenvolvendo suas habilidades de elaboração de textos formais escritos, o uso adequado daos recursos tecnológicos e como mostraram uma maior consciência sobre os aspectos específicos da comunidade em que vivem, evidenciando seu próprio desenvolvimento como cidadãos daquela comunidade