Segunda-feira | Terça-feira | Quarta-feira | Quinta-feira
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Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VI (2039033) – 2 créditos Luiz Castelões
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10h às 12h | |||
Teorias da Cultura e da Arte (2039035) – 4 créditos
Maria Lucia Bueno |
14h às 18h
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Metodologia da Pesquisa em Artes, Cultura e Linguagens (2039015) – 4 créditos
Renata Zago |
08h às 12h
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Desenvolvimento de projetos em Música e Interartes (2039031) – 4 créditos
Marta Castelo Branco |
14h às 18h | |||
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens XI (2039046) – 4 créditos
Rosane Preciosa |
08h às 12h
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Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens I (2039011) – 4 créditos
Patrícia Moreno |
14h às 18h
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Estudos Avançados da Imagem e Som (2039001) – 4 créditos
Alessandra Brum |
18h às 22h |
OBS1.:
Estudos Avançados da Imagem e Som – disciplina obrigatória da linha: Cinema e Audiovisual. Obrigatória também para alunos do IMACS.
Teorias da Cultura e da Arte – disciplina obrigatória da linha Arte, Moda: História e Cultura.
Desenvolvimento de projetos em Música e Interartes – disciplina obrigatória da linha Poéticas Visuais e Musicais.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens I – disciplina obrigatória para alunos do IMACS.
Metodologia da Pesquisa em Artes, Cultura e Linguagens – disciplina obrigatória de todas as linhas (curso mestrado).
OBS2.:
Todas as disciplinas da grade aceitarão alunos especiais, exceto metodologia.
EMENTAS:
Desenvolvimento de projetos em Música e Interartes
Ementa: A disciplina visa investigar e discutir processos artísticos, que reúnam articulações conceituais, teóricas ou teórico-práticas que possam produzir reflexões sobre a pluralidade manifesta no mundo contemporâneo, envolvendo artes visuais, música e outras conexões.
Bibliografia:
BENJAMIM, Walter. A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica. Porto Alegre: Editora L e PM Pocket, 2018.
FLUSSER, Vilém. Na Música. São Paulo: Annablume, 2017.
GEERTZ, Cliford. O Saber Local. Novos Ensaios em Antropologia Interpretativa. Editora Vozes, 1997.
KITTLER. A Verdade do Mundo Técnico. Ensaios sobre a genealogia da realidade. Rio de Janeiro: Contraponto, 2017.
NONO, Luigi; RILKE, Rainer Maria; CACCIARI, Massimo: Das atmende Klarsein – per piccolo coro, flauto basso, live electronics e nastro magnetico (1980-83), Testi da Duineser Elegien di Rainer Maria Rilke e da antiche lamellae orfiche. A cura di Massimo Cacciari, Milano: Ricordi, 2007.
SEEGER, Anthony. Why Suya sing: a musical anthropology of an Amazonian People. Illinois: University of Illinois Press, 2004
Estudos Avançados da Imagem e Som
Ementa: Este curso tem por objetivo propor uma reflexão sobre as questões metodológicas e de abordagens interdisciplinares para análise no campo do cinema. As questões relativas à estética, teoria e História e historiografia do cinema entendidas em um complexo cultural que possibilite a ampliação das possibilidades de fontes documentais.
Referências Bibliográficas:
ALLOA, Emmanuel (org.). Pensar a imagem. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
AMADO, Janaina (org.). Usos e abusos da historia oral, São Paulo: FGV, 2006.
AUMONT, Jacques. O olho interminável. Cinema e pintura. Tradução de Eloisa Araújo Ribeiro. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
BERNARDET, Jean-Claude. A Entrevista. In: Cineastas e imagens do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p.281-296.
BORDWELL, David. Figuras traçadas na luz: A encenação no cinema. Campinas, São Paulo: Papirus, 2008.
BORDWELL, David. Sobre a História do Estilo Cinematográfico. Campinas: Editora Unicamp, 2013.
BORDWELL, David. Estudos de cinema hoje e as vicissitudes da grande teoria. In: RAMOS, Fernão (Org.).Teoria contemporânea do Cinema: pós-estruturalismo e filosofia analítica. São Paulo: Senac, 2005, p.25-70. Vol.I.
CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Lisboa, Difel, 1990.
DIDI – HUBERMAN, Georges. Quando as imagens tomam posição: O olho da história I. Tradução: Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.
ELSAESSE, Thomas. Cinema como arqueologia das Mídias. São Paulo: Edições SESC, 2018.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa. Mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Pensamento Feminista Brasileira. Formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. hooks, bell. Olhares negros. Raça e representação. São Paulo: Elefante, 2019.
JONES, Amelia (Org.) The feminism and visual culture reader. New York: Routledge, 2010.
MALTBY, Richard; BILTEREYST; MEERS, Philippe. Explorations in new Cinema History. Approaches and case Studies. Wiley-Blackwell, 2011.
SHOAHAT, Ella; STAM, Robert. Do Eurocentrismo ao policentrismo. In: Crítica da Imagem Eurocêntrica. São Paulo: Cosac e Naif, 2006, p.37-88.
VENDRAME, Maíra; KARSBURG, Alexandre. Micro-história. Um método em transformação. São Paulo: letra e voz, 2020.
XAVIER, Ismail. O Olhar e a cena. São Paulo: Cosac&Naify, 2003.
IMACS – 2023.1 – Module d’enseignements spécialisés n°10 : Pratiques contemporaines de l’image et du son
IMACS
2023.1 – Module d’enseignements spécialisés n°9 : Culture visuelle et anthropologie des images. Profa. Dra. Alessandra Souza Melett Brum
Este curso tem por objetivo pensar o cinema a partir de abordagens interdisciplinares que podem nos auxiliar para um olhar e uma reflexão do campo cinematográfico dentro de uma perspectiva decolonial.
Metodologia da Pesquisa em Artes, Cultura e Linguagens
Ementa: Objetiva o aprofundamento de questões conceituais e metodológicas envolvidas nas pesquisas em artes, cultura e linguagens, assim como enfatiza a especificidade do objeto artístico enquanto fonte para o conhecimento histórico e cultural.
Objetivos:
A disciplina tem como objetivo introduzir o debate sobre o campo metodológico na área de Artes e suas fronteiras, embasando as escolhas metodológicas e o desenvolvimento dos projetos específicos dos alunos, a partir de referencial teórico e conceitual.
Bibliografia básica de referência (pode sofrer alterações em função dos projetos dos discentes):
ALMEIDA, Célia Maria do Castro. O trabalho do artista plástico na instituição de ensino
superior: razões e paixões do artista-professor. Doutorado em Educação, Unicamp, 1992.
ARGAN, Giulio Carlo e FAGIOLO, Maurizio. Guia de História da Arte. Lisboa: 1992.
BRITES, Blanca e TESSLER, Elida. O meio como ponto zero: metodologia da pesquisa em artes plásticas. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2002. (Coleção Visualidades).
CARVALHO, A. M. (2012). A exposição como dispositivo na Arte Contemporânea: conexões entre o técnico e o simbólico. Museologia & Interdisciplinaridade, 1(2), 47. http://periodicos.unb.br/index.php/museologia/article/view/12654
CERTEAU, Michel de. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
COLI, Jorge. Lugar de fala não pode ser confundido com argumento de autoridade. Folha de S. Paulo, 30 jun. 2019.
DERRIDA, Jacques. Escrever é um modo de morar. In: Projeto, Revista Brasileira de Arquitetura. São Paulo: Projetos Editores, v. 118, n 118, jan/fev 1989.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1985.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4o. Ed. São Paulo: Atlas, 2002.
FARGE, Arlete. O sabor do Arquivo. São Paulo: Edusp, 2009.
FOUCAULT. Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
Frateschi, Yara. Lugar de fala combate um universalismo silenciador. Folha de S. Paulo, 13 jul. 2019.
FREIRE, Cristina. Poéticas do processo – arte conceitual no Museu. São Paulo: Iluminuras, 1993.
HEINICH Nathalie. Práticas da arte contemporânea: Uma abordagem pragmática a um novo paradigma artístico. Sociologia&Antropologia, Rio de Janeiro, v.04.02: 373 – 390, 2014.
REY, Sandra. Da prática à teoria: três instâncias metodológicas sobre a pesquisa em poéticas visuais. Porto Arte, Porto Alegre, v. 7, n. 13, p. 81-95, nov. 1996.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala? Letramento: Justificando, 2017.
SALLES, Cecilia Almeida. Gesto inacabado. Processo de criação artística. São Paulo: Annablume/Fapesp, 1998.
Teorias da Cultura e da Arte
Ementa: A disciplina tem por objetivo discutir as relações entre arte, cultura e sociedade a partir de múltiplos olhares – da história da arte até as ciências sociais – procurando analisar os vários significados e sentidos que os conceitos podem assumir a partir de interpretações e contextos distintos. A proposta do programa é tratar a abordagem social da arte e da cultura a partir de dois eixos: um histórico e um temático. Iniciaremos com um panorama evolutivo dessas perspectivas na primeira metade do século XX contemplando, entre outros, os esforços da história social da arte, a emergência de novas concepções de cultura, os estudos em torno da indústria cultura, da ideologia e da política, e o aparecimento da sociologia da arte.
Numa segunda etapa vamos trazer leituras de autores que analisaram alguns dos principais temas e debates contemporâneos, que serão examinados a partir de diferentes pontos de vistas do mundo da arte e da cultura: questões de gênero; indústrias culturais; gosto, consumo e estetização do cotidiano; globalização; crítica e política; estética e capitalismo; decolonização e reconstrução das narrativas; cidades, corpos e identidades; mercado e instituições artísticas; tradições artísticas e culturais, entre outros. Assim, a disciplina pretende levar o aluno a refletir sobre as práticas culturais e artísticas contemporâneas, oferecendo elementos para um debate crítico.
Dinâmica do curso: aulas dialogas e seminários em torno de leituras.
O programa detalhado e a bibliografia dos seminários serão divulgados no início do curso.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens I – Cinema e História da Arte: análises e teorias
Cinema and Art History: analysis and theories
Module d’enseignements spécialisés n°6 : Théorie/histoire de l’art et esthétique du cinéma
As aproximações entre as teorias ligadas a História da Arte e o Cinema são discutidas e problematizadas desde o período da produção vanguardista de ambas as áreas e tornaram- se ainda mais estreitas a partir das possibilidades trazidas pelos campos ampliados da Arte Contemporânea. O curso pretende discutir essas aproximações partindo dos estudos sobre o uso do cinema como linguagem pela produção artística, começando pelas vanguardas históricas até a produção contemporânea latino-americana e, sobretudo, brasileira.
The connections among the theories linked to the Art History and the Cinema are discussed and problematized since the avant-gardist production period of both these areas and became even tighter after the possibilities brought by the widened field of Contemporary Art. The course intends to discuss these connections based on studies on the use of moving pictures as a language by the artistic production, starting with the historical vanguards until the Latin-American contemporary output, especially the Brazilian one.
Referências bibliográficas :
AUMONT, Jacques. O olho interminável: cinema e pintura. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
BAIGORRI, Laura (org.). Video en Latinoamérica: una Historia Crítica. Madrid: Brumaria, 2008.
BOURRIAUD, Nicolas. Formas de vida: a arte moderna e a invenção de si. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
CANONGIA, Ligia. Quase Cinema: Cinema de Artista no Brasil, 1970/80. Rio de Janeiro: Funarte, 1981. (Coleção Arte Brasileira Contenporânea – Caderno de textos).
CAUQUELIN, Anne. A invenção da paisagem. São Paulo: Martins, 2007.
COCCHIARALE, Fernando e PARENTE, Andre. Filmes de artista no Brasil, 1965/1980. Rio de Janeiro: Contracapa, 2007.
COTRIM, Cecília (org.). Escritos de Artistas: anos 60/70. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.
COSTA, Luiz Claudio (Org.). Dispositivos de Registro na Arte Contemporânea. Rio de Janeiro: Contra Capa livraria / FAPERJ, 2009.
CRIMP, Douglas.. Sobre as ruínas do museu. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
DOMINGUES, Diana. A arte no século XXI – a humanização das tecnologias; Unesp, São Paulo, 1997.
DUBOIS, P. Cinema, vídeo, Godard. São Paulo: Cosac Naify, 2004.
FAVARETO, Celso. A invenção de Hélio Oiticica. São Paulo: EDUSP, 2000.
GONÇALVES, Osmar. Narrativas Sensoriais: ensaios sobre cinema e Arte Contemporânea. Rio de Janeiro: Ed. Circuito, 2014.
HUYSSEN, Andréas. Passados presentes: mídia, política, amnésia. In: Seduzidos pela Memória. Arquitetura, Monumentos, Mídia. RJ: Aeroplano, 2000 p. 9-40 Disponível em
https://pt.scribd.com/doc/60437331/TEORICO-Huyssen-Seduzidos-pela-memoria-completo-em-portugues
MACHADO, Arlindo (Org.). Made in Brasil. Três décadas do vídeo brasileiro. São Paulo. Iluminuras- Itaú Cultural, 2007.
_______ . Machado, A. (2010). Pioneiros do vídeo e do cinema experimental na América Latina. Significação: Revista De Cultura Audiovisual, 37(33), 21-40. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2010.68102
_______ . Pré-cinemas & pós-cinemas. 5ª edição. São Paulo: Papirus, 2008.
MACHADO, Rubens. Marginália 70: O Experimentalismo no Super 8 Brasileiro. São Paulo: Itaú Cultural, 2001.
MACIEL, Katia. Transcinemas. Rio de Janeiro: Contracapa, 2009.
MELO, Christine. Extremidades do Vídeo. São Paulo: Ed. Senac, 2008.
NOGUEIRA, Isabel. A pintura como desejo de cinema, o cinema como desejo de pintura. https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/15823/2/ULFBA_andpainting_isabelnogueira.pdf
PENAFRIA, Manuela e MARTINS, Índia Mara (Orgs). Estéticas do digital: cinema e tecnologia. https://labcom-ifp.ubi.pt/ficheiros/20110824-penafria_esteticas_do_digital.pdf
SCOVINO, Felipe (Org). Arquivo contemporâneo. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007.
SHOAT, Ella e STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. Multiculturalismo e representação. São Paulo: Cosac & Naify, 2006.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VI – Música e Interdisciplinaridade
EMENTA:
A disciplina busca o aprofundamento e avaliação da pesquisa envolvendo composição musical e outras disciplinas (como artes visuais, linguagem verbal, matemática, acústica/psicoacústica, filosofia e biologia), especialmente no que se refere à CAC – Composição (Musical) Assistida por Computador. Partindo de uma postura crítica em relação a abordagens inter-, trans- ou multidisciplinares cujo principal objeto de estudo seja a música, a disciplina inclui originalmente tanto componentes teóricos (revisão bibliográfica, análise de patches de CAC) quanto práticos (programação de patches para composição musical e desenvolvimento de projetos artísticos interdisciplinares envolvendo criação sonora/musical).
FORMA DE AVALIAÇÃO:
Criação e redação de um trabalho final para a disciplina, assumindo o formato de um projeto acadêmico/artístico interdisciplinar (projeto de pesquisa, artigo, ensaio, capítulo de dissertação de mestrado, com ou sem realização prática/artística imediata), no qual a criação musical desempenhe um papel de relevo, sobretudo no que se refira a metodologias de CAC. Embora a implementação (programação) das tecnologias envolvidas não seja obrigatória no âmbito deste trabalho final de disciplina, serão avaliados: a descrição detalhada dos processos criativos a serem implementados, a qualidade da análise sobre os materiais de pesquisa citados e os méritos de estruturação/argumentação do próprio projeto.
Data limite de entrega (via email, para <lecasteloes@gmail.com>): ver website da disciplina.
PÚBLICO-ALVO: Compositores e músicos em geral (sobretudo os que estejam visando a uma formação de pós-graduação em Música); programadores e artistas (visuais) interessados em criação sonora/musical.
BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA:
ABDOUNUR, Oscar Joao. Matematica e Musica: pensamento analogico na construcao de significados. Sao Paulo: Escrituras Editora, 1999.
CAESAR, Rodolfo. Círculos Ceifados. Sao Paulo: Fapesp, 7 Letras, 2008.
_______________. A escuta, entre o robô e o animal. Revista Portfolio EAV, Vol. 1, No. 1, janeiro 2013. Disponível em: <http://www.revistaportfolioeav.com.br/?p=92> Acesso em: 4 abr. 2013.
CASTELÕES, Luiz E. Matemáticas da Música. A Matematica esta em tudo, por César, Eloi T. et al. (org.) Sao Paulo: Editora Livraria da Física, 2018.
_______________. Musicalising Sonification. OM Composer’s Book, Vol. 3, por Jean Bresson [ed.], Paris: Editions Delatour, 2016.
_______________. “Formas de legitimaçao em música”. Ouvirouver, v. 12, n. 2, p. 494-504 1 (ago./dez. 2016).
_______________. “Isso aí (ainda) é Música: rascunhos do XI ENCUN para uma atualização do imenso guarda-chuva da composiçao musical.” Revista Claves 9 (Nov. 2013), pp. 39-60.
_______________. “Análise espectral e teoria musical em suporte ao pianismo de samba e gêneros afins”. El Oído Pensante, v. 1, p. 1-17, 2013.
_______________. “A Catalogue of musical onomatopoeia”. International Review of the Aesthetics and Sociology of Music, 40 (2009) 2: 299-347.
CASTELÕES, Luiz E.; OLIVEIRA, Talita De; FRANCO, Yago. “Conversores de parámetros del color a parámetros sonoros cuantificables usando los sistemas RGB, HSV y CMYK.” Sonic Ideas, 7(14), 2015.
MALT, Mikhail. “Concepts et modeles, de l’imaginaire a l’écriture dans la composition assistée par ordinateur”, in Musique, instruments, machines. Autour des musiques electroacoustiques, textes réunis et édités par Bruno Bossis, Anne Veitl et Marc Battier, MINT, série Musique et nouvelles technologies, n°2, p. 213-234, Paris IV, Sorbonne, Paris, 2006.
_______________. “Quelques propriétés des représentations, le cas de la notation musicale”, Revista do Conservatorio de Musica da UFPel, Pelotas, no3, p. 1-26, 2010.
REBHAHN, Michael. I hereby resign from New Music. Lecture given at the 46th International Summer Course for New Music Darmstadt, July 20th 2012.
_______________. No problem! Approaches towards an artistic New Music. Transcript of a lecture given at the conference “New Perspectives for New Music in Germany”. Harvard University, Department of Music, April 13th 2013.
SMITH, Ronald B. e MURAIL, Tristan. “An Interview with Tristan Murail”, Computer Music Journal, Vol. 24, No. 1, (Spring, 2000), pp. 11-19.
SOLOMOS, Makis. De la musique au son. L’emergence du son dans la musique des XXe- XXIeme siecles. (manuscrito do autor) Presses universitaires de Rennes, juin 2013.
TABORDA, Tato. “Bio-contraponto: Um enfoque bioacústico para a gênese do contraponto e das técnicas de estruturaçao polifônica.” Tese de doutorado, Universidade do Rio de Janeiro, 2004.
XENAKIS, Iannis. Thought and Mathematics in Composition. Stuyvesant, NY: Pendragon Press, 1992.
ZAGONEL, Bernadete. “Entrevista com Pierre Schaeffer”, Revista Opus, n.11, pp. 283- 303, dezembro de 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
Arom, Simha. African Polyphony & Polyrhythm. Cambridge (UK): Cambridge University Press, 1991.
Boulez, Pierre. A musica hoje. 3a ed. Sao Paulo: Perspectiva, 1986.
_______________. Apontamentos de aprendiz. Sao Paulo: Perspectiva, 1995.
Campos, Augusto de. Musica de invencao. Sao Paulo: Perspectiva, 1998.
Daniélou, Alain. Traite de Musicologie Comparee. Paris: Hermann, 1959.
Gill, K. Z., e Purves D. A Biological Rationale for Musical Scales. PLoS ONE, 4/12 (2009): e8144. doi:10.1371/journal.pone.0008144. Disponível em:
<http://www.plosone.org/article/info%3Adoi %2F10.1371%2Fjournal.pone.0008144#s1> Acesso em: 4 abr. 2013.
Kerman, Joseph. Musicologia. 1a ed. Sao Paulo: Martins Fontes, 1987.
Lima, Paulo Costa. Teoria e pratica do compor I. Salvador: Edufba, 2012.
Menezes, Flo. Apoteose de Schoenberg. 2a ed. Sao Paulo: Ateliê Editorial, 2002.
_______________. A acustica musical em palavras e sons. 2a ed. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2014.
Neves, José Maria. Musica contemporanea brasileira. Sao Paulo: Rocordi, 1977.
Nyman, Michael. Experimental Music.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens XI – Ensaiar, Experimentar, Escrever
“Nunca lhe aconteceu, ao ler um livro, interromper com freqüência a leitura, não por desinteresse, mas, ao contrário, por afluxo de ideias, excitações, associações? Numa palavra, nunca lhe aconteceu ler levantando a cabeça?”. Este fragmento abre o ensaio “Escrever a Leitura”, de Roland Barthes, publicado no livro Rumor da Língua.
Nessa passagem me interessa indagar esse gesto de levantar a cabeça, que interpreto como um respiro necessário, para que toda a excitação que a leitura disseminou pelo corpo, possa nele baixar, ser escutada e processada. Só assim, me parece, talvez seja possível prosseguir a leitura, mas, agora, escrevendo-a. Enfim, acompanhar o processo, do surto, provocado pela turbulência de ideias, à pausa, para que se escolha
uma possível direção de escrita, a que revela a quem escreve, algo fundamental, me parece, sua intenção de voz, seu timbre único, sua emoção, entendendo-a conforme Didi-Huberman, como um duplo movimento: um cá dentro de si e um fora.
A disciplina privilegiará, em nossos diálogos, o gênero ensaio, em que o pensamento não preexiste à escritura. Ao contrário, os modos de pensar vão brotando com ela, e avançam, experimentando caminhos não lineares, arriscados, mas pressentidos como promissores e revigorantes.
O objetivo do curso é suscitar algumas reflexões sobre acolher outras experiências de leitura- escrita, para além das que predominam no espaço acadêmico, cujos resultados são mais previsíveis e padronizados.
Bibliografia Sugerida:
Larrosa, Jorge, “O ensaio e a escrita acadêmica”, in: Cristiana Callai & Anelice Ribetto (organização), Uma escrita acadêmica outra, Rio de Janeiro: Lamparina editora&Faperj, 2016.
Lorde, Audre, “Sou sua irmã”. São Paulo: Ubu, 2020.
Anzaldúa, Gloria, “ A Vulva é uma ferida aberta e outros ensaios”. Rio de Janeiro: A Bolha editora, 2021.
Krenak, Ailton, “Futuro Ancestral”. São Paulo: Cia das Letras, 2022.
Kilomba, Grada, “Memórias da Plantação – episódios de racismo cotidiano”. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
Saavedra, Carola, “O mundo desdobrável – ensaios para depois do fim”. Belo Horizonte: Relicário, 2021.
Campilho, Matilde, “Flecha – histórias. São Paulo: Editora 34, 2022.
Ginzburg, Natalia, “As pequenas virtudes”. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
Didi-Huberman, Georges, “Que emoção! Que emoção?”. São Paulo: Editora 34, 2016.
Machado, Leila Domingues & de Almeida, Laura Paste, “Notas sobre escrever [n] uma vida”, in: Cristiana Callai & Anelice Ribetto (organização), Uma escrita acadêmica outra, Rio de Janeiro: Lamparina editora&Faperj, 2016.