Grade de horários 2º semestre de 2025 – PPGACL (Mestrado e Doutorado)
|
Segunda-feira |
Terça-feira | Quarta-feira |
Sexta-feira |
|
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens V (2039032) – 1 crédito
Luiz Eduardo Castelões |
15h às 16h Sala E 18 |
|||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens I (2039011) – 4 créditos
Marta Castello Branco |
14h às 18h Sala de reuniões (ao lado da secretaria do IAD) |
|||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens II (2039012) – 4 créditos
Maria Claudia Bonadio |
14h às 18h B-III-17 (18) (ICH) |
|||
| Teorias da Cultura e da Moda (2039002)
– 4 Créditos Elisabeth Murilho Henrique Grimaldi
|
18h às 22h Sala K 01 |
|||
| Metodologia da Pesquisa em Artes, Cultura e Linguagens (2039015) – 4 créditos
Elisabeth Murilho Henrique Grimaldi |
08h às 12H Sala K 01 |
|||
| Seminário Avançado em Artes, Cultura e Linguagens (3022001) – 4 créditos
Maria Lucia Bueno Marcelo Vasconcelos |
14h às 18h Sala K 01 |
|||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VI (2039033) – 2 créditos
Raquel Rohr
|
14h às 16h Sala E-05 |
|||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VII
(2039034) – 3 créditos Mayra Pereira
|
14h às 17h Sala E 01 (LaPHI) Laboratório de Performance Historicamente Informada
|
|||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens III
(2039013) – 4 créditos Luiz Carlos Junior |
|
14h às 18h Sala K 01 |
OBS1.:
Metodologia da Pesquisa em Artes, Cultura e Linguagens – disciplina obrigatória exclusiva para alunos do mestrado do PPGACL. Não aceita alunos especiais (disciplina isolada).
Seminário Avançado em Artes, Cultura e Linguagens – disciplina obrigatória exclusiva para alunos do doutorado do PPGACL. Não aceita alunos especiais (disciplina isolada).
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens II – Não aceita alunos especiais (disciplina isolada).
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VII – Música de Câmara – somente para alunos com fluência em instrumentos musicais. Não aceita alunos especiais (disciplina isolada).
OBS2.: As demais disciplinas da grade aceitarão alunos especiais. São elas: , Teorias da Cultura e da Moda, Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens I, Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens III, Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens V, Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VI.
EMENTAS
METODOLOGIA DA PESQUISA EM ARTES, CULTURA E LINGUAGENS
Ementa:
Introduz as noções fundamentais da pesquisa e da produção acadêmica. Aborda a estrutura e o desenvolvimento de projetos em artes e processos artísticos, história, teorias e crítica da arte, entre outros, tendo como princípio a interdisciplinaridade das abordagens. A disciplina visa preparar o aluno para a etapa de qualificação de seu trabalho, estimulando-o a discutir sua pesquisa e a participar de eventos científicos.
Bibliografia:
BECKER, Howard. Truques da escrita – para começar e terminar teses, livros e artigos. Zahar, 2014.
BURKE, Peter. Testemunha ocular – o uso de imagens como evidência histórica. São Paulo, UNESP, 2016.
DIDI-HUBERMAN, Georges. A semelhança informe ou o gaio saber visual segundo Georges Bataille. Rio de Janeiro: Contraponto, 2015.
(Capítulo 1 “Tese: semelhança e conformidade. Como se dilacera a semelhança?” e Capítulo 2 “Antítese: as formas concretas da desproporção”).
FARGE, Arlette. O sabor do arquivo. São Paulo: Edusp, 2009. (Veja: “Milhares de vestígios”, p. 9-23, e, “Ela acaba de chegar”, p. 51-78).
KAWAMURA, Yunia. Doing Research in Fashion and Dress: Na Introduction to Qualitative Methods. Londres: Bloomsbury, 2005.
(Capítulo 3 “Ethnography”, Capítulo 4 “Survey Methods” e Capítulo 6 “Object-Based Research”). Disonível em: https://dokumen.pub/doing-
research-in-fashion-and-dress-an-introduction-to-qualitative-methods-1847885837-9781847885838.html
LAMONT, Michèle & FOURNIER, Marcel (Orgs.). Cultivando diferenças: fronteiras simbólicas e a formação da desigualdade. São Paulo: Sesc,
ocupacional”).
HÍKIJI, Rose Satiko. "Antropólogos vão ao cinema: observações sobre a constituição do filme como campo". Cadernos de Campo, 7(7), 91-113, 1998. Disponível em: https://revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/52606
MATHIAS, Ronaldo. Antropologia Visual: diferença, imagem e crítica. São Paulo: Nova Alexandria, 2016. (Capítulo 4 “A imagem fotográfica como
registro de campo”).
LEITÃO, Débora K. e GOMES, Laura G. “Etnografia em ambientes digitais: perambulações, acompanhamentos e imersões”. Revista Antropolítica, n.42, Niterói, p.41-65, 1. sem. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.22409/antropolitica2017.1i42.a41884
FARGE, Arlette. O sabor do arquivo. São Paulo: Edusp, 2009. (Veja: “Milhares de vestígios”, p. 9-23, e, “Ela acaba de chegar”, p. 51-78).
PINK, Sarah. Doing Sensory Ethnography. Londres: Sage, 2015. (Parte II “Sensory Ethnography in Practice”). Disponível em:
SEMINÁRIO AVANÇADO EM ARTES, CULTURA E LINGUAGENS
Ementa:
A proposta da disciplina é fazer uma abordagem teórico-metodológica dos principais eixos de reflexão que abordam/enfocam a problemática da pesquisa e da construção do texto acadêmico, particularmente no domínio das artes, analisadas em suas interfaces com a cultura e as linguagens, a partir de perspectivas teóricas e históricas. O objetivo é fornecer suporte para que os doutorandos possam desenvolver as suas pesquisas e textos.
Bibliografia:
BECKER, Howard. Falando da sociedade: ensaios sobre as diferentes maneiras de representar o social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2009.
BECKER, Howard S. Truques da Escrita: para começar e terminar teses, livros e artigos. São Paulo: Editora Jorge Zahar, 2015
BECKER, Howard S. Evidências: Sobre o bom uso de dados em ciências sociais. Rio de Janeiro : Zahar, 2022.
BORDWELL, David. Sobre a história do estilo cinematográfico. Campinas: Editora da UNICAMP, 2013.
BOURDIEU, Pierre. O retorno à reflexividade. São Paulo: Editora UNESP: 2024.
BURKE, Peter (org.) A escrita da história, Novas Perspectivas. São Paulo: Editora da UNESP, 1991.
CRANE, Diana. Ensaios em moda, arte e globalização cultural (org. Maria Lucia Bueno). São Paulo: SENAC, 2011.
GEERTZ, Clifford. “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
GOMBRICH, Ernest. Os usos das imagens. Estudos sobre a função social da arte e da comunicação visual. Porto Alegre: Bookman, 2012.
HUYSSEN, Andreas. Culturas passado-presente. Modernismos, artes visuais, políticas da memória. Rio de Janeiro: Contraponto/MAR, 2015.
LAMOND, Michèle, Fournier, Marcel(org) . Cultivando diferenças. Fronteiras simbólicas e a formação da desigualdade. São Paulo: Sesc, 2015.
LENOIR, Remi. Objeto sociológico e problema social. In: Champagne, P., Lenoir, R.; Merllié, D.; Pinto, L. Iniciação à prática sociológica. Petrópolis: Vozes, 1998.
MACEDO, Ana Gabriela Macedo e RAYNES, Francesca, Gênero, Cultura Visual e Performance. Antologia Crítica. Minho: Universidade do Minho/Ed. Humus, 2011.
MENEZES, Flo. A acustica musical em palavras e sons. 2a ed. Cotia, SP: Atelie Editorial, 2014.
MILLER, Toby and STAM, Robert (orgs). A Companion to Film Theory. Malden: Blackwell, 2004.
NICOLAU NETTO, Michel. Do Brasil e Outras Marcas: Nação e Economia Simbólica nos Megaeventos Esportivos. São Paulo: Editora Intermeios, 2019.
ORTIZ, Renato. Sobre o trabalho intelectual. Porto alegre: Editora Zouk,2021.
RAMOS, Fernão Pessoa. Teoria contemporânea do cinema (vol. I e vol. II). São Paulo: Editora Senac, 2005.
ZOLBERG, Vera. Por uma sociologia das artes. São Paulo: Senac, 2005.
Becker, Howard S. Segredos e truques da pesquisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
Teorias da Cultura e da Moda
Ementa: A proposta da disciplina é refletir sobre as transformações históricas, sociais e culturais que levaram ao desenvolvimento dos estilos de vida e da moda e a importância desses temas na modernidade e contemporaneidade. Assim, a primeira parte do curso tratará do processo de civilização dos costumes e transformação dos hábitos em sociedade.
Na segunda parte o curso irá abordar as transformações e configurações da cultura de moda na modernidade e contemporaneidade, ou seja, a partir da segunda metade do século XIX até a primeira década do século XXI. Serão analisadas as mudanças na estrutura do sistema da moda e a relação entre moda e identidade no período.
Bibliografia:
BARD, Chirstine. Une histoire politique du pantalon. Paris, Seuil, 2010.
BAUDRILLARD, Jean. A Sociedade de Consumo. Lisboa: Edições 70, 2009. (Parte II “Para uma teoria do consumo”)
BOLTANSKI, Luc e ESQUERRE, Arnauld. Enrichissement. Une critique de la marchandise.
Paris, Gallimard, 2017.
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 2007. (Capítulo VI “O tempo espetacular” e Capítulo VIII “A negação e o consumo da cultura”)
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador, vol. 1: Uma história dos costumes. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1994.
ENTWISTLE, Joanne. El cuerpo y la moda – una visión sociológica. Barcelona, Paidós Contextos. 2002.
JAMESON, Frederic. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. Belo Horizonte: Editora Ática, 1997. (Capítulo 1 “A lógica cultural do capitalismo tardio”).
MILLER, Daniel. Trecos, troços e coisas – estudos antropológicos sobre a cultura material. Rio de Janeiro, Zahar, 2010.
ORTIZ, Renato. Universo do Luxo. São Paulo: Alameda, 2019. (Capítulo “Distinção e sobreposição das fronteiras: arte e luxo”)
RAINHO, Maria do Carmo T. Moda e Revolução nos anos 1960. Rio de Janeiro, Contra Capa/FAPERJ, 2015.
ROCHE, Daniel. A cultura das aparências – uma história da indumentária (séculos XVII-XVIII). São Paulo, Senac, 2007.
ROCHE, Daniel. História das coisas banais: nascimento do consumo séc. XVII-XIX. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. (Capítulo VIII “Vestuário e Aparência”)
SENNETT, Richard. O declínio do homem público. São Paulo, Companhia das Letras, 1998.
VIGARELLO, Georges. Le propre et le sale – l’hygiène du corps depuis le Moyen Âge. Paris, Seuil, 1985.
ZUKIN, Sharon. Point of Purchase: How Shopping Changed American Culture. Londres: Routledge, 2005. (Capítulo 1 “A Brief History of Shopping”, Capítulo 2 “Julia Learns to Shop” e Capítulo 6 “Artemio Goes to Tiffany’s”).
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens I – Etnomusicologia no contexto da pesquisa em música
Ementa:
História da etnomusicologia e relações com a musicologia comparada. Reconhecimento da música como expressão de grupos humanos específicos, em contextos próprios: sociais, culturais, históricos, ambientais, políticos, etc.. Interfaces entre apropriação cultural, interculturalidade, construções de ‘identidades’ musicais e suas representações culturais. Relações entre expressão sonora e transmissão de conhecimento musical.
Bibliografia:
BLACKING, John. How Musical is Man?. Seattle, University of Washington Press, 1973.
GEERTZ, Cliford. O Saber Local. Novos Ensaios em Antropologia Interpretativa. Editora Vozes, 1997.
NETTL, Bruno: The Study of Ethnomusicology: Thirty-one Issues and Concepts, University of Illinois Press, 2005.
SEEGER, Anthony. Why Suyá Sing: A Musical Anthropology of an Amazonian People. University of Illinois Press, 2004.
VILLAS BOAS, Orlando; VILLAS BOAS, Cláudio. A Marcha para o Oeste. Companhia das Letras, 2012.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens II – Fora de moda? História dos vestires dissidentes no Ocidente nos séculos XIX e XX.
Ementa:
O objetivo do tópico é pensar a história da moda e dos vestires a partir de suas dissidências, ou seja, dos usos das roupas e constituição das aparências como forma de desviar às normas e questionar os padrões. Partido dessa premissa, na primeira parte da disciplina serão debatidos conceitos como moda, indumentária, traje, corpo vestido, aparências e estilo, com vistas a analisar com a concepção acerca de tais conceitos foram sendo elaborada a partir da historiografia da indumentária e da moda.
Na segunda parte o objetivo é pensar, a partir de diferentes estudos de caso e fontes primárias, a moda como
dissidência de gênero e por vezes suas intersecções com raça e padrões de consumo em diversos contextos políticos, geográficos e socioeconômicos.
Bibliografia:
Auslander, Philip. Performing Glam Rock: Gender & Theatrically music. Ann Arbor: The university of Michigan Press, 2006.
Bard, Christine. Historia Politica Del Pantalon. Barcelona: Tusquets, 2012.
Bonadio, Maria Claudia. A “Filosofia das Roupas” de Oscar Wilde e o esteticismo. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], n. 42, p. 541–554, 2024. DOI: 10.26563/dobras.i42.1898. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1898. Acesso em: 4 jul. 2025.
Bonadio, Maria Claudia e Silva, Elisabeth Murilho. História e Histografia da moda. São Paulo: Alameda, 2024.
Bonadio, Maria Claudia. Oscar Wilde, Dener Pamplona de Abreu: Approaches of DIY by the use of clothes, appearances, and photographs. DIY, Alternative Cultures & Society 1.1 (2023): 65-78.
Bolton, Andrew. Camp: Notes on Fashion. New York: Metropolitan Museum of Art, 2019.
Breward, Christopher. The Hidden Consumer: Masculinities, fashion and city life 1860-1914.Manchester/New York, 1999.
Cole, Shaun. ‘Don we now our gay apparel’: Gay Men’s Dress in the twentieth century. Oxfor/New York: Berg, 2000.
Crane, Diana. A moda e seu papel social: classe, gênero e identidade das roupas. São Paulo: Senac, 2006.
Gonçales, Guilherme Domingues. Mulheres engravatadas: moda e comportamento feminino no Brasil (1851-1911). São Paulo: USP-Capes; Intermeios, 2020.
Davis, Angela. Afro Imagens: Política, Moda e Nostalgia. Traduzido por Jaqueline Lima Santos e enviado para o Portal Geledés, 2016/ Afro Images: Politics, Fashion, and Nostalgia” na Critical Inquiry, Vol. 21, no 1, Autumn, 1994, pp.37-45, pela The University of Chicago Press. Disponível em: https://www.geledes.org.br/afro-imagens-politica-moda-e-nostalgia-por-angela-davis/
Entwistle, Joanne. The Fashioned Body: Fashion, Dress and Social Theory. Cambridge: Polity Press, 2000.
McKever, Rosalind (et all). Fashioning Masculinities: the art of menswear. London: V&A Publishing, 2022.
Medhurst, Eleanor Unsuitable: A History of Lesbian Fashion. London: CHurts & Co,2004.
Miller, Monica. Slaves to Fashion Black Dandyism and the Styling of Black Diasporic Identity. Durham: Duke University Press, 2009.
Rainho, Maria do Carmo Teixeira. Caetano Veloso: corpo, roupa e música desafiando a ditadura militar no Brasil. Rev. bras. psicanál [online]. 2014, vol.48, n.3, pp.127-139. ISSN 0486-641X. Disponível em: https://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=s0486-641×2014000300011&script=sci_arttext
Roche, Daniel. A cultura das aparências. São Paulo: Senac, 2007.
Savage, Jon. The Secret Public: A Queer History of Pop. London, 2025.
Stern, Radu. Against Fashion: Clothing as Art. Cambridge, London: Massachusetts Institute of Technology, 2004.
Silva, Camila (et all). A história da moda, a moda na história. São Paulo: Alameda, 2019.
Silva, Robson Pereira da. Ney Matogrosso… para além do bustiê: performances da contraviolência na obra bandido (1976-1977). Curitiba: Appris, 2019.
Sontag, Susan. Notas sobre o camp. In: Contra a interpretação. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
Turner, Alwayn. Glam Rock: dandies in the underworld. London: V&A Publishing, 2013.
Tuloch, Carol (ed.). Black Style. London: V&A Publishing, 2004.
Wilde, Oscar. A filosofia das roupas. New York Tribune, 19 de abril de 1885. Tradução: Mariana Rodrigues Christina de Faria Tavares. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], n. 42, p. 555–563, 2024. DOI:
10.26563/dobras.i42.1915. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1915. Acesso em: 4 jul. 2025.
Wilson, Elizabeth. Enfeitada de Sonhos. Lisboa: Edições 70, 1985.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens III: Da imagem-tempo à imagem-espaço
Ementa:
O curso propõe a noção de “imagem-espaço” como conceito operatório para se pensar o audiovisual contemporâneo, em fase com a chamada “virada espacial”, clivagem epistemológica que leva diversos campos disciplinares, outrora pautados pela noção prevalente de tempo, a migrar suas discussões para o eixo espacial. Discutiremos um conjunto significativo de obras audiovisuais que possuem o espaço como parâmetro principal de suas operações estéticas, narrativas ou até mesmo conceituais e filosóficas.
Em diálogo com autores que vêm se dedicando à reconfiguração da percepção de tempo e espaço na modernidade e no contexto atual, buscaremos definir uma categoria estética – a imagem-espaço – e propor um eixo epistemológico para abordá-la.
Bibliografia:
AUMONT, Jacques. Que reste-t-il du cinéma? Paris: Vrin, 2012.
BORDWELL, David. Sobre a história do estilo cinematográfico. Campinas: Editora da Unicamp, 2013.
BURCH, Noel. Práxis do cinema. São Paulo: Perspectiva, 1992.
CASETTI, Francesco. The Lumière Galaxy. New York: Columbia University Press, 2015.
CRARY, Jonathan. Suspensões da percepção: atenção, espetáculo e cultura moderna. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
CUBITT, Sean. The cinema effect. Cambridge; Londres: The MIT Press, 2004.
DELEUZE, Gilles. A imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, 1985.
______. A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 2005.
FRANCASTEL, Pierre. “Espaço genético e espaço plástico”. In: A realidade figurativa. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2015, p. 123-151.
GARDIES, André. L’Espace au cinéma. Paris: Méridiens Klincksieck, 1993.
GAUDIN, Antoine. “L’image-espace: propositions théoriques pour la prise em compte d’un ‘espace circulant’ dans les images de cinéma”. Miranda, n. 10, 2014.
GUNNING, Tom. “‘Nothing Will Have Taken Place – Except Place’: The Unsettling Nature of Camera Movement”. In: SAETHER, S. O.; BULL, S. T.
(orgs.). Screen space reconfigured. Amsterdã: Amsterdan University Press, 2020, p. 263-280.
HEATH, Stephen. “Narrative space”. In: Screen, v. 17, n. 3, 1976, p. 68-112. JAMESON, Fredric. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1997.
LÖW, Martina. “O spatial turn: para uma sociologia do espaço”. Tempo social, v. 25, n. 2, 2013, p. 17-34.
MARGULIES, Ivone. Nada acontece: o cotidiano hiper-realista de Chantal Akerman. São Paulo: Edusp, 2016.
MICHAUD, Philippe-Alain. Filme: por uma teoria expandida do cinema. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.
VERHAGEN, Marcus. Viewing Velocities: Time in Contemporary Art. Nova York: Verso: 2023.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens V – Composição Algorítmica
Ementa:
Oficina teórico-prática em Composição Musical contemporânea, com foco em um pensar-fazer algorítmico. Neste semestre de 2025.3, a disciplina incluirá um módulo dedicado ao programa de composição assistida por computador OpenMusic (do IRCAM/França), cujos tutoriais serão feitos (e refeitos criativamente) em sala.
Bibliografia:
Abdounur, Oscar João. Matemática e Música: pensamento analógico na construção de significados. São Paulo: Escrituras Editora, 1999.
Agon, Carlos et al (eds.). The OM Composer’s book, vol. 1. Paris: Éditions Delatour, 2006.
Agon, Carlos et al (eds.). The OM Composer’s book, vol. 2. Paris: Éditions Delatour, 2008.
Caesar, Rodolfo. Círculos Ceifados. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.
Castelões, Luiz. Matemáticas da Música. In: A Matemática está em tudo, por César, Eloi T. et al. (org.) São Paulo: Editora Livraria da Física, 2018.
Castelões, Luiz. Musicalising Sonification. In: OM Composer’s Book, Vol. 3, por Jean Bresson [ed.], Paris: Editions Delatour, 2016.
Castelões, Luiz E.; Oliveira, Talita De; Franco, Yago. “Conversores de parámetros del color a parámetros sonoros cuantificables usando los sistemas RGB, HSV y CMYK.” Sonic Ideas, 7(14), 2015.
Cope, David. Virtual Music: Computer Synthesis of Musical Style. Cambridge (MA): MIT Press, 2004.
Malt, Mikhail. “Concepts et modèles, de l’imaginaire à l’écriture dans la composition assistée par ordinateur”, in Musique, instruments, machines. Autour des musiques électroacoustiques, textes réunis et édités par Bruno Bossis, Anne Veitl et Marc Battier,
MINT, série Musique et nouvelles technologies, n°2, p. 213-234, Paris IV, Sorbonne, Paris, 2006.
Malt, Mikhail. “Quelques propriétés des représentations, le cas de la notation musicale”, Revista do Conservatório de Musica da UFPel, Pelotas, no3, p. 1-26, 2010.
Xenakis, Iannis. Thought and Mathematics in Composition. Stuyvesant, NY: Pendragon Press, 1992.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VI – Música Brasileira para cordas
Ementa: A disciplina se propõe a estudar a música brasileira para instrumentos de cordas friccionadas, abordando práticas de performance, aspedctos analíticos e históricos deste repertório.
Bibliografia:
ALMEIDA, Alexandre Zamith. Verde e amarelo em preto e branco: as impressões do choro no piano brasileiro. Campinas: 1999. 190 f. Dissertação (Mestrado em Artes) – Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1999.
ANDRADE, Mario. Ensaio sobre a música brasileira. São Paulo: Martins, 1928.
AUGUSTO, Antonio J. A Questão Cavalier – música e sociedade no Império e na República (1846-1914). 2008. 281f. Tese (Doutorado em História Social). Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008.
BORÉM, Fausto; SANTOS, Rafael. Práticas de Performance “Erudito-Populares” no contrabaixo: técnicas e estilos de arco e pizzicato em três obras da MPB. Goiânia: Música Hodie, v. 3, n. 1/2, 2003, p. 59-74.
PILGER, Hugo. Heitor Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo. Curitiba: Editora CRV, 2013. 284 p.
PONTES, Luciano Ferreira. Aspectos idiomáticos em peças brasileiras para violino: de Leopoldo Miguez (1884) a Estércio Marquez (2000). 2012. 107 f. Dissertação (Mestrado em Música)- Escola de Música e Artes Cênicas, Universidade FEderal de Goiás, Goiânia, 2012.
PRESGRAVE, Fabio. Aspectos da Música Brasileira Atual: violoncelo. 2009. 182 f. Tese (Doutorado em Música)- Instituto de Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2009.
SALLES, Mariana Isdebski. Arcadas e golpes de arco: a questão da técnica violinística no brasil: proposta de definição e classificação de arcadas e golpes de arco. 2ª edição. Brasília: Thesaurus, 2004. 143p.
VERMES, Mónica. Música e músicos nos teatros do Rio de Janeiro (1890-1920). Campinas: Música Popular em Revista, v. 2, n. 3, p. 7–31, 2015.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VII – Música de Câmara
Ementa: Fundamentos teóricos e orientações práticas técnico-estilísticas para a interpretação da “música antiga” em um contexto de reflexão crítica e discussão. Visa possibilitar ao músico uma performance historicamente informada em vários instrumentos musicais de peças dos séculos XVI ao XVIII, da Europa e do Brasil, considerando questões gerais relacionadas a uma execução contemporânea da música do passado.
Bibliografia:
BUKOFZER, Manfred. Music in the Baroque Era: from Montervedi to Bach. New York: W.W. Norton &Company, 2014. ASIN: B01182Y4Z0.
BUTT, John. Bach interpretation: articulation marks in primary sources of J. S. Bach. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. ASIN: B01FEMCTNO
CANO, Rubén López. Música y retórica en el barroco. Barcelona: Amalgama Edicions, 2012. ISBN: 978-84-89988-67-5.
DONINGTON, Robert. The interpretation of Early Music. New York: W. W. Norton & Company, 1992.ISBN: 978-0393960037.
HARNONCOURT, Nikolaus. O discurso dos sons. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1987. ISBN: 85-7110-122-1
HARNONCOURT, Nikolaus. O diálogo musical: Monteverdi, Bach e Mozart. Rio de Janeiro: Ed. Zahar,1993. ISBN:85-7110-260-0.
HAYNES, Bruce. The end of Early Music: a period performer’s history of music for the twenty-firstcentury. New York: Oxford University Press, 2007. ISBN: 978-0195189872.
KUIJKEN, Barthold. The notation is not the music: Reflections on Early Music practice and performance. Indiana: Indiana University Press, 2013. ISBN: 978-0253010605.
NEUMANN, Frederick. Ornamentation in Baroque and Post-Baroque Music. New Jersey: Princeton University Press, 1983. ISBN: 978-0691027074.