| Segunda-feira | Terça-feira | Quarta-feira | Quinta-feira | Sexta-feira | |
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens V (2039032) – 1 crédito
Luiz Castelões |
15h às 16h
Sala E18 |
||||
| Desenvolvimento de projetos em Música e Interartes (2039031) – 4 créditos
Rafael Fortes |
18h às 22h
Sala K 01 |
||||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VII (2039034) – 3 créditos
Mayra Pereira |
14h às 17h
Sala E 01 (LaPHI) Laboratório de Performance Historicamente Informada |
||||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens XI (2039046) – 4 créditos
Renata Zago |
14h às 18h
Sala K 01 |
||||
| Estudos Avançados da Imagem e Som (2039001) – 4 créditos
Christian Pelegrini |
14h às 18h
Sala K 01 |
||||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VIII (2039043) – 4 créditos
Lúcio Reis Filho |
18h às 22h
Sala K 01 |
||||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens X (2039045) – 4 créditos
Carlos Reyna |
08h às 12h
Sala K 01 |
||||
| Teorias da Cultura e da Arte (2039035) – 4 créditos
Maria Lucia Bueno |
14h às 18h
Sala K 01 |
||||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VI (2039033) – 2 créditos
Fernando Vago |
19h às 21h
Sala E-08 |
||||
| Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens IX (2039044) – 4 créditos
Luís Alberto Rocha Melo |
14h às 18h
Sala K 01 |
OBS1.:
Estudos Avançados da Imagem e Som – disciplina obrigatória da linha: Cinema e Audiovisual. Obrigatória também para alunos do IMACS.
Teorias da Cultura e da Arte – disciplina obrigatória da linha Arte, Moda: História e Cultura.
Desenvolvimento de projetos em Música e Interartes – disciplina obrigatória da linha Música e Artes Sonoras.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VIII – disciplina obrigatória para alunos do IMACS.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens IX – disciplina obrigatória para alunos do IMACS.
OBS2.:
interessados podem se matricular em qualquer disciplina da grade.
Todos as disciplinas da grade aceitarão alunos especiais.
Exceto para as disciplinas Estudos Avançados da Imagem e Som, Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VIII, Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens IX, que terão início no dia 10/03/2025
EMENTAS:
Desenvolvimento de projetos em Música e Interartes
Rafael Fortes
Ementa:
A disciplina apresenta metodologias e ideias que buscam auxiliar o desenvolvimento dos projetos de pesquisa. Propõe estratégias e métodos: 1) para situar os projetos em suas condições epistemológicas e sócio-históricas;
2) para cotejo do projeto com outras pesquisas, buscando as convergências e divergências entre as subáreas da música;
3) de organização das referências bibliográficas e artísticas que serão utilizadas em cada pesquisa.
A disciplina intercala apresentações de seminários sobre as pesquisas dos alunos com o debate de textos propostos pelo professor.
Bibliografia:
_ DUFOURT, Hugues. O artifício da escrita na música ocidental. Revista Debates do programa de Pós-Graduação em Música da UniRio. Rio de Janeiro, v. 1, n. 1,p. 9-18. 2007b.
_ SMALLEY, Dennis. Spectro-morphology and structuring process. In: The language of electroacoustic music. Ed. Simon Emerson. Londres: Palgrave-Mcmillan, 1986.
_ SOLIE, Ruth. The Living Work: Organicism and Musical Analysis. 19th-Century Music, n. 4, v. 2, p.147-156, 1980.
_ WATKINS, Holly. Toward a post-humanist organicism. Nineteenth-Century Music Review, 14, p. 93–114, 2017.
_ MEYER, Leonard. Style and music: theory, history, and ideology. Philadelphia: the University of Pennsylvania Press, 1989.
_ BERRY, Wallace. Structural Functions in Music. New York: Dover, 1987 [1976].
_ POUSSEUR, Henri. Apoteose de Rameau e outros ensaios. Ed. Flo Menezes. São Paulo: Editora UNESP, 2008.
_ NATTIEZ, Jean-Jacques. Music and discourse: Toward a semiology of music. New Jersey: Princeton University Press, 1990.
Estudos avançados em Imagem e Som – Teorias das Ecologias Audiovisuais
Christian Pelegrini
Ementa:
O curso compreende as abordagens das ciências sociais em sentido amplo que mapearam as dinâmicas sociais resultantes das mídias audiovisuais no século XX. Com uma fundamentação alicerçada nas Teorias da Mídia e nas Ciências da Linguagem, o curso contempla a comunicação e a expressão audiovisual de entretenimento em sua relação com a Ecologia das Mídias, com os Estudos Culturais e com a Economia Política no mundo ocidental. Isso subsidia uma análise de questões como os novos padrões de comportamento e as novas configurações culturais e suas relações com o audiovisual, a tensão entre entretenimento e informação, as relações entre capital e poder simbólico e os novos atores sociais. A reconfiguração de indústrias, práticas de recepção e processos criativos dos últimos vinte anos abre novas frentes de investigação e experiência à realização audiovisual. Questões que permaneceram estáveis por décadas demandam uma reconceitualização em fenômenos como a transmídia, os games, a serialização contemporânea das narrativas e a cultura participativa. O curso se volta para tais problemas na intenção de ensaiar uma poética do audiovisual contemporâneo.
Bibliografia:
BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. São Paulo. Ed. Cultrix, 2015
BOLTER, J. David & GRUISIN, Richard: Remediation: understanding new media.Cambridge, MIT Press, 1998.
SCOLARI, Carlos A. (ed.) Ecologia de los Medios. Barcelona, Gedisa, 2015
______. La Guerra de las Plataformas. S.l.Editorial Anagrama, 2022
ESSER, Andrea, BERNAL-MERINO, Miguel A. & SMITH, Iain Robert (org). Media Acrosss Borders: localizing TV, Film, and Videogames. London, Routledge, 2016
HOFFMANN, Christian (ed.) Narrative Revisited:Telling a story in the age of new media. Augsburg. Universitu of Augsburg, 2010.
LIMA, Luis Costa. Teoria da Cultura de Massa. Rio de Janeiro. Ed. Paz e Terra, 2011
LOBATO, Ramon. Netflix Nations: the geography of digital distribution. Nova Yorke, NYU Press, 2019
MAIGRET, Eric. Sociologia da Comunicação e das Mídias. São Paulo. Ed. SENAC, 2010.
NÖTH, Winfried. Panorama da Semiótica: de Platão à Peirce. São Paulo, Ed. Annablume
____. Semiótica do Século XX. São Paulo, Ed. Annablume
PEARSON, Roberta, SMITH, Anthony. (ed.) Storytelling in the Media Convergence Age: exploring screen narratives. Nottingham, Palgrave Macmillan, 2015.
SANTAELLA, Lúcia. Cultura das Mídias. São Paulo, Ed. Experimento, 1996.
SMITH, Anthony. Storytelling Industries: narrative production in the 21st century. Cham, Palgrave Macmillan, 2018
THOMPSON, John. Mídia e Modernidade: uma teoria social da mídia. S..l.Ed. Vozes, 2013.
WYATT, Justin: High Concept: movies and marketing in Hollywood. Austin. Un. Of Texas Press, 1995
Teorias da Cultura e da Arte
Maria Lucia Bueno
Ementa:
A proposta do programa é tratar a abordagem social da arte e da cultura a partir de dois eixos: um histórico e um temático.
Iniciaremos com um panorama evolutivo dessas perspectivas na primeira metade do século XX contemplando, entre outros, os esforços da história social da arte, a emergência de novas concepções de cultura e de consumo, os estudos em torno da indústria cultura, da ideologia e da
política, e o aparecimento da sociologia da arte.
Numa segunda etapa vamos trazer leituras de autores que analisaram alguns dos principais temas e debates contemporâneos, que serão examinados a partir de diferentes pontos de vistas do mundo da arte e da cultura: questões de gênero; indústrias culturais; gosto, consumo e
estetização do cotidiano; globalização; crítica e política; estética e capitalismo; descolonização e reconstrução das narrativas; cidades, corpos e identidades; mercado e instituições artísticas; tradições artísticas e culturais, entre outros.
Assim, a disciplina pretende levar o aluno a refletir sobre as práticas culturais e artísticas contemporâneas, oferecendo elementos para um debate crítico.
Dinâmica do curso:
Aulas dialogadas e seminários em torno de leituras.
O programa detalhado e a bibliografia dos seminários serão divulgados no início do curso.
SÍNTESE BIBLIOGRÁFICA (elenco de possibilidades):
ADORNO, W. Theodor.2009. Introdução à sociologia da música. São Paulo: Unesp.
ALPERS, Svetlana.1999. A arte de descrever. São Paulo, EDUSP.
BAXANDALL, Michael.1991. O Olhar renascente. Pintura e Experiência social na Itália da Renascença.São Paulo: Editora Paz e Terra.
BECKER, Howard. 2008. Outsiders. Estudos da sociologia do desvio. Cap. 1 “Outsiders” e cap. 5 “A cultura de um grupo desviante: o músico de casa noturna”. Rio
de Janeiro: Zahar, p.231.
BECKER, Howard. 2010. Mundos da Arte. Edição comemorativa do 25º. Aniversário revista e aumentada. Lisboa: Livros Horizonte, p.327.
BOLTANSKI, Luc, ESQUERRE, Arnaud. 2017. Enrichessement. Une critique de la marchandise. Paris : Gallimard, 2017.
BOURDIEU, Pierre, HAACKE, Hans. Livre troca: diálogos entre ciências e arte.Rio de Janeiro: Bertrand, 1995.
BUTLER, Judith. (2015). Relatar a sí mesmo. Crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica.
BUENO, Maria Lucia.2001. Artes plásticas no século XX. Modernidade e globalização. Campinas, São Paulo. Editora da UNICAMP, Imprensa Oficial, FAPESP.
CANCLINI, Néstor García. A Sociedade sem relato. Antropologia e estética da iminência. São Paulo: EDUSP, 2012.
CAMPBELL, Colin.2001. A ética romântica e o espírito do consumismo moderno. Rio de Janeiro: Rocco.
CÉSAIRE. Aimé. (1955) O discurso sobre o colonialismo. São Paulo: Veneta, 2020.
CLIFFORD, James. 2014. A experiência etnográfica. Antropologia e literatura no século XX. (org. José Reginaldo Santos Gonçalves). Rio de Janeiro: UFRJ.
COLLINS, Patricia Hill. “ Aprendendo com outsider within: a significação sociológica do feminismo negro”. Sociedade & Estado.
CRANE, Diana. 2011. Ensaios sobre moda, arte e globalização cultural. (org. Maria Lucia Bueno).São Paulo: editora do Senac.
DUNCAN, Carol.2008. O museu de arte como ritual. Revista Poiesis , no.11, novembro de 2008, p.117-134. FANON, Franz. (1961) 1968. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. (prefácio Jean-Paul Sartre).
HALL, Stuart. 2003. Da diáspora. Identidades e mediações culturais. (Org. Liv Sovik) Belo Horizonte, Brasília: UFMG, UNESCO
HUYSSEN, Andreas. 1997. Memórias do modernismo. Rio de Janeiro: UFRJ.
SIMIONI, Ana Paula. Profissão artista. Pintoras e escultoras acadêmicas brasileiras. São Paulo: EDUSP, 2019.
GOLDSTEIN, Ilana. “Reflexões sobre a arte primitiva: O caso do Musée Branly” Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 14, n. 29, p. 279-314, jan./jun. 2008.
LÉVI-STRAUSS, Claude. “A ciência do concreto”. O pensamento selvagem. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1976.
ORTIZ, Renato. 2019.Influência. São Paulo: Alamedas. 2025.
ROCHE, Daniel. 2000. A história das coisas banais. O nascimento do consumo sec. XVII-XIX. Rio de Janeiro: Rocco.
SAID, Edward. 2003. “Reflexões sobre o exílio”. In Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras.
SENNET, Richard.1994. Carne e Pedra. O corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de Janeiro, São Paulo: Record.
WILLIAMS, Raymond. Cultura e sociedade. 1969.Rio de Janeiro. Companhia Editora Nacional.
WU, Chin-Tao. 2006. A privatização da cultura. A intervenção corporativa nas artes desde os anos 80. São Paulo: Boitempo, Sesc São Paulo.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens V – Título: Composição algorítmica
Luiz Castelões
Ementa:
Oficina teórico-prática em Composição Musical contemporânea, com foco em um pensar-fazer algorítmico. Neste semestre de 2025.1, a disciplina incluirá um módulo dedicado ao programa de composição assistida por computador OpenMusic (do IRCAM/França), cujos tutoriais serão feitos (e refeitos criativamente) em sala.
Bibliografia:
Abdounur, Oscar João. Matemática e Música: pensamento analógico na construção de significados. São Paulo: Escrituras Editora, 1999.
Agon, Carlos et al (eds.). The OM Composer’s book, vol. 1. Paris: Éditions Delatour, 2006.
Agon, Carlos et al (eds.). The OM Composer’s book, vol. 2. Paris: Éditions Delatour, 2008.
Caesar, Rodolfo. Circulos Ceifados. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.
Castelões, Luiz. Matemáticas da Musica. A Matemática está em tudo, por César, Eloi T. et al. (org.) São Paulo: Editora Livraria da Física, 2018.
_______________. Musicalising Sonification. OM Composer’s Book, Vol. 3, por Jean Bresson [ed.], Paris: Editions Delatour, 2016.
Castelões, Luiz E.; Oliveira, Talita De; Franco, Yago. “Conversores de parámetros del color a parámetros sonoros cuantificables usando los sistemas RGB, HSV y CMYK.” Sonic Ideas, 7(14), 2015.
Cope, David. Virtual Music: Computer Synthesis of Musical Style. Cambridge (MA): MIT Press, 2004.
Malt, Mikhail. “Concepts et modèles, de l’imaginaire a l’écriture dans la composition assistée par ordinateur”, in Musique, instruments, machines. Autour des musiques électroacoustiques, textes réunis et édités par Bruno Bossis, Anne Veitl et Marc Battier,
MINT, série Musique et nouvelles technologies, n°2, p. 213-234, Paris IV, Sorbonne, Paris, 2006.
_______________. “Quelques propriétés des représentations, le cas de la notation musicale”, Revista do Conservatório de Musica da UFPel, Pelotas, no3, p. 1-26, 2010.
Xenakis, Iannis. Thought and Mathematics in Composition. Stuyvesant, NY: Pendragon Press, 1992.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VI – Pesquisa em música no Brasil
Fernando Vago
Ementa: Esta disciplina visa a proporcionar um panorama abrangente sobre o estado atual da pesquisa em Música no Brasil, abordando tanto teorias e práticas consolidadas quanto novas perspectivas emergentes no campo, com ênfase nas respectivas subáreas, tais como Análise
Musical, Composição, Educação Musical, Etnomusicologia, Musicologia Histórica, Performance, Sonologia, Tecnologia e Teoria Musical, abordagens vinculadas à Pesquisa Artística e Pesquisas Não Acadêmicas relacionadas à Música. Lidará com a transversalidade observada nessas subáreas e, ao final da disciplina, proporcionará aos alunos a capacidade de reflexão crítica sobre as múltiplas abordagens e desafios da pesquisa em música no Brasil, desenvolvendo uma visão integrada e atualizada da área.
Referências:
BORGES, Renato Pereira Torres. A árvore e a rede: repensando nossa teoria para a área de Música. OPUS, v. 28, p. 1-41, dez. 2022.
BORGES, Renato Pereira Torres. Periódicos acadêmicos brasileiros da área de Música: cronologia continuada (2000-2020). Música Hodie, v. 23, 2023.
BRAGAGNOLO, Bibiana; PELLEGRIM SANCHEZ, Leonardo. Pesquisa artística no Brasil: mapas, caminhos e trajetos. Orfeu, Florianópolis, v. 7, n. 2, p. e0102, 2022. DOI: 10.5965/2525530407022022e0102. Disponível em: https://periodicos.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/21148. Acesso em: 25 ago. 2024.
BRIETZKE, Marta Macedo; OLIVEIRA, Mário André Wanderley; PRESGRAVE, Fabio Soren. Tocar é aprender e ensinar, e ensinar e aprender é tocar: reflexões sobre a ideia de Professor Propositor Performer. Revista da ABEM, v. 31, n. 1, p.1-20, 2023.
CERQUEIRA, Daniel Lemos. Pesquisa Artística: um breve panorama. Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade, p. 28-43, 2021.
CHIMÈNES, Myriam. Musicologia e História. Fronteira ou “terra de ninguém” entre duas disciplinas? Revista de História, n. 157, 2º semestre de 2007, p. 15-29.
DEMORE, Givas; MAGALHÃES-CASTRO, Beatriz. Musicologia e pós-disciplinaridade: da musicologia comparada à etnomusicologia. ICTUS, v. 14, p. 43-64, 2020.
FONSECA, Edilberto José de Macedo. O etno, o folk e o popular: trajetórias conceituais na etnomusicologia brasileira. OPUS, [s.l.], v. 30, p. 1-31, ago. 2024.
IKEDA, Alberto T. Pesquisa em música: algumas questões. Cadernos da Pós-Graduação, Campinas, v.5, n.2, p.43-45, 2001.
LÓPEZ-CANO, R.; SAN CRISTÓBAL OPAZO, U. Investigación artística en música: problemas, métodos, experiencias y modelos. Barcelona: Edição dos Autores, 2014.
LUCAS, Maria Elizabeth. Sobre o significado da pesquisa em música na Universidade. Porto Arte, Porto Alegre, v. 2, n. 4, 1991. p. 51-55.
NOGUEIRA, Ilza. Institucionalização da pesquisa em música no Brasil: o processo de tornar-se. In: CANDUSSO, Flavia (org.). 30+30: Pós-graduação & Música. Série Paralaxe, 5. Salvador: EDUFBA, 2020. p. 65-84.
OLIVEIRA, Jamary. Reflexões críticas sobre a pesquisa em música no Brasil. Em Pauta, ano 4, n. 5, jun. 1992. p. 3-11.
ROCHA, Edite; ZILLE, José Antônio Baêta (org.) Musicologia[s]. Série: Diálogos com o Som, v. 3. Barbacena: UEMG, 2016.
SALGADO, J. A. Questões de método e interlocução em pesquisas com práticas de música. El oído pensante, vol. 2, n°2, 2014.
SANDRONI, Carlos. Apontamentos sobre a história e o perfil institucional da etnomusicologia no Brasil . Revista USP, São Paulo, Brasil, n. 77, p. 66–75, 2008.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VII – Instrumentos de Teclado Históricos (somente para alunos com fluência em instrumentos de teclado)
Mayra Pereira
Ementa:
Fundamentos teóricos e orientações práticas técnico-estilísticas para a interpretação da “música antiga” em um contexto de reflexão crítica e discussão. Visa possibilitar ao músico uma performance historicamente informada ao cravo e ao órgão de peças dos séculos XVI ao XVIII, da Europa e do Brasil, considerando questões gerais relacionadas a uma execução contemporânea da música do passado.
Conteúdo Programático:
Parte teórica:
– história e características dos instrumentos de teclado até o séc. XIX na Europa;
– história e características dos instrumentos de teclado até o séc. XIX no Brasil;
– organologia dos instrumentos de teclados históricos a saber: clavicórdio, cravo, espineta, virginal,
pianoforte e órgão;
– técnicas de execução ao cravo e outros instrumentos de teclado históricos segundo tratadistas e
compositores dos séculos XVI, XVII e XVIII;
– notação musical: partitura, manuscritos e edições;
Parte prática – elementos da performance ao cravo e ao órgão:
– articulação e fraseado;
– ornamentação;
– prática de leitura de fac-símiles de edições originais ou manuscritas;
– uso de dedilhados antigos;
– realização de baixo contínuo através de exercícios práticos e peças.
Bibliografia Básica:
BACH, Carl Philip Emanuel. Ensaio sobre a maneira correta de se tocar teclado. Trad. Fernando Cazarini. Campinas: Editora da Unicamp, 2009. ISBN: 978-8526808591
BOURMAYAN, Louise; FRISCH, Jacques. Método de Baixo Contínuo ao Cravo. (Trad. Fagerlande et all).
DANDRIEU, Jean-François. Principes de l’accompagnement du clavecin. Paris, 1718.
FAGERLANDE, Marcelo (org.). O baixo contínuo no Brasil 1751-1851: os tratados em português. Rio de Janeiro: Ed. 7Letras, 2011. ISBN: 978-85-7577-840-1
FAGERLANDE, Marcelo (org.). Tratados e Métodos de Teclado: Sancta Maria, Frescobaldi, Couperin e Rameau. Rio de Janeiro: Programa de Pós-graduação da Escola de Música da UFRJ, 2013.
PEREIRA, Mayra. Do cravo ao Pianoforte no Rio de Janeiro: panorama de suas histórias e características até 1830. Curitiba: Editora Prismas, 2015. ISBN: 978-8555071379
SAINT LAMBERT, Monsier. Novo tratado de acompanhamento para cravo, órgão e outros instrumentos. (Trad. Mendonça, A. D.). Curitiba: Editora UFPR, 2019. ISBN: 978-85-8480-167-1
Bibliografia Complementar:
HARNONCOURT, Nikolaus. O discurso dos sons. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1987. ISBN: 85-7110-122-1
HAYNES, Bruce. The end of Early Music: a period performer’s history of music for the twenty-first century. New York: Oxford University Press, 2007. ISBN: 978-0195189872
BUTT, John. Bach interpretation: articulation marks in primary sources of J. S. Bach. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. ASIN: B01FEMCTNO
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens VIII – “O CINEMA DE HORROR E AS REPRESENTAÇÕES DO MEDO”
Lúcio Reis Filho
EMENTA:
A disciplina se dedicará ao cinema de horror e suas manifestações em diferentes contextos e nacionalidades.
Considerando seus temas, convenções, abordagens e classificações, pretende-se observar como o horror – gênero tributário da literatura e um dos mais antigos da arte cinematográfica – representa os medos, valores e questões sociais que caracterizam momentos históricos distintos, adaptando-se a eles.
Com aporte das teorias do cinema e da literatura especializada, faremos um percurso cronológico – do primeiro cinema e das vanguardas aos ciclos dos anos 1930, 1940 e 1950; do cinema moderno ao cinema de horror contemporâneo.
BIBLIOGRAFIA:
CARROLL, Nöel. Uma breve visão geral do gênero do horror. In: A filosofia do horror ou paradoxos do coração. Campinas, SP: Papirus, 1999.
DOUGLAS, Mary. Pureza e Perigo: ensaio sobre as noções de Poluição e Tabu. Lisboa, Edições 70, 1991.
GRANT, Barry Keith (ed.). Robin Wood: On the Horror Film: collected essays and reviews. Detroit: Wayne State University Press, 2018.
KRACAUER, Siegfried. De Caligari a Hitler: uma história psicológica do cinema alemão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1988.
LOVECRAFT, H. P. O horror sobrenatural na literatura. Trad. João Guilherme Linke. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
NAZÁRIO, Luiz. Da natureza dos monstros. São Paulo: Arte & Ciência, 1998.
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo, Perspectiva, 1992.
VALLESE, Joe (Ed.). It Came From the Closet: Queer Reflections on Horror. New York: The Feminist Press, 2022.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens IX – HISTORIOGRAFIA AUDIOVISUAL: CINEMA BRASILEIRO E TV EDUCATIVA
Luís Alberto Rocha Melo
Ementa:
O curso, realizado em dois módulos, compreende discussões sobre história e historiografia do cinema e relações entre cinema e TV.
No primeiro módulo, a parƟr de autores como Robert C. Allen e Douglas Gomery, Michèle Lagny, Heydan White, Antonio Weinrichter, Alex
Viany, Paulo Emilio Salles Gomes, Glauber Rocha, Jean-Claude Bernardet, entre outros, serão examinadas as tensões e as relações entre as histórias do cinema internacionais e locais, bem como noções de “historiografia clássica” e os processos de criação e de “escrita audiovisual” da
história do cinema, a que denominamos “Historiografia Audiovisual”.
O segundo módulo trata da longa história de encontros e desencontros que vem marcando as relações entre o cinema e a televisão no Brasil. O propósito do curso é traçar as relações entre cinema e TV não a partir do viés comercial e privado, mas educativo, estatal e público. Como estudo de caso, examinaremos o Setor de Rádio e Televisão da Embrafilme, que entre os anos 1976-1980 realizou dois programas sobre
cinema que foram veiculados pela TV Educativa (Canal 2).
Bibliografia:
ALLEN, Robert C. & GOMERY, Douglas. Teoría e prácƟca de la historia del cine. Barcelona: Paidós, 1996.
AMADO, Gilson. “A televisão educaƟva no Brasil”. Revista de Informação LegislaƟva. Brasília: 1971, p. 13-50.
BERNARDET, Jean-Claude. Cinema brasileiro: propostas para uma história (segunda edição revista e ampliada). São Paulo: Cia de Bolso, 2009.
GORDON, George N. Televisão educaƟva. Rio de Janeiro: Edições Bloch, 1967.
JAMBEIRO, Othon. A TV no Brasil do século XX. Salvador: EdUFBA, 2001.
LAGNY, Michèle. Cine e historia: problemas y métodos en la invesƟgación cinematográfica. Barcelona: Bosch Casa Editorial, 1997.
MELO, Luís Alberto Rocha. “Historiografia Audiovisual: a história escrita pelos filmes”. Revista ARS. Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da ECA – Universidade de São Paulo, v. 14, no 28. São Paulo: 2016a, pp. 221-245. (hƩp://www.revistas.usp.br/ars/arƟcle/view/122967)
MILANEZ, Liana. TV Brasil: cenas de uma história. Rio de Janeiro: TVE Brasil, 2007.
ROSENSTONE, Robert A. A história nos filmes, os filmes na história. São Paulo: Paz e Terra, 2010.
SCHRAMM, Wilbur et al. Educação pela TV. Rio de Janeiro: Edições Bloch, 1970.
TAVARES, Zulmira Ribeiro. “Seriados sem série e outros espantos.” Filme Cultura. Ano XVI, no 41- 42. Rio de Janeiro: maio 1983, p. 11-19.
TORRES NETO, Pedro. Educação pela TV. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1972.
WHITE, Heydan. “Historiography and historiophoty”. The American Historical Review, Vol. 93, No. 5 (Dez 1988), p. 1193-1199.
______. Meta-História: a imaginação história do século XIX. São Paulo: EdUSP, 1992.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens X – CINEMA: ESTUDOS SOCIAIS E CULTURAIS
Carlos Reyna
Ementa:
As imagens, seja qual for sua natureza, são representações na medida em que é necessário um tempo-espaço-história para situá-las, uma produção simbólica para interpretá-las, uma construção ideológica para desvendá-las e um arcabouço teórico-metodológico para abordá-las. Suas produções e análises nunca devem ser neutrais.
Para além de sua estética, um filme de ficção ou de não-ficção é uma prática social onde se tecem e se mobilizam toda a gama de sistemas no âmbito de sua produção cultural.
Assim, esta proposta apresenta não só o surgimento do que poderia ser concebido como a gêneses dos estudos de cultura tomando como base o cinema como objeto, mas procura saber como o cinema funciona tanto como de representação da realidade quanto referência cultural e social.
Sua abordagem metodológica procura constituir um aparato de investigação que dê conta das inúmeras dimensões e interações e estéticas que, a investigação do cinema e dos filmes traz para o pensamento social e cultural para a produção de conhecimento, voltados para a compreensão das dimensões simbólicas do social e seus desdobramentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALBERA, François. Pierre Francastel, le cinema et la filmologie. Cinémas. 192-3. 2009.pp. 287–316. DOI: 10.7202/037557ar.
___________. Éléments et structures du langage figuratif. Annales de la faculté des lettres de l’Université de Bari, 1965).
AUMONT, Jacques; MARIE, Michel. A estética do filme. Campinas, SP: Papirus, 1995.
___________. AUMONT, Jacques e MARIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. São Paulo: Papirus, 2007.
BARNOUW, Erik. Documentary- A History if the Non Fiction Film. New York, Oxford University, 1993
BAZIN, André. O que é o cinema, São Paulo: Brasiliense,1991.
BENEDICT, Ruth. Padrões de cultura. Lisboa: Ed. Livros do Brasil, p. 13-32, 2000
DELEUZE, G. Cinema 1: A Imagem-Movimento. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
DIDI-HUBERMAN, Georges. S’inquiéter devant chaque image entretien avec Georges Didi- Huberman. Publiée le 11 octobre 2006 Catégorie Entretiens. Mots-clés Georges Didi-Huberman, Documenta 12. Disponível na Internet <http://www.vacarme.org/article1210>. Acesso em: 01 set. 2023.
DUBOIS, Philippe. O Ato Fotográfico. São Paulo: Papirus Editora, 1993. p. 33.
FERRO, Marc. Analyse de Filme, Analyse de Sociétés. Paris, Paris, Hachette, 1975.
FRANCASTEL, Pierre. L’image, la vision et l’imagination. De la peinture au cinéma, Paris, Denoël/Gonthier, 1983.
FRANCE, Claudine de. Cinéma et Anthropologie, Paris (EMSH), 1998.
__________. ‘Antropologia Fílmica – Uma Gênese difícil, mas promisora‘. In: Do filme etnográfico à antropologia fílmica. Trad. Marcius S. Freire. Campinas, SP, Editora da Unicamp, 2000.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. RJ, LTC, 1989.
HÍKIJI, Rose Satiko. Antropólogos vão ao cinema – observações sobre a constituição do filme como campo. Cadernos de Campo (São Paulo, 1991), São Paulo, v. 7, n. 7, p. 91- 113, mar. 1998. ISSN 2316-9133. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/52606/56520>. Acesso em: 20 set. 2023.
JULLIER, Laurent e MARIE, Michel. Lendo as imagens do cinema, São Paulo; SENAC, 2009.
KRACAUER, Siegfied. Teoría del cine: la redención de la realidad física. Barcelona:Edic iones Paidós Ibérica S.A, 1989 [1960].
LEVERATTO, Jean-Marc. “La Revue internationale de filmologie et la genèse de la sociologie du cinéma en France”, pp. 183–215
MEAD, Margaret; MÉTRAUX, Rhoda (ed.) The Study of Culture at Distance, Chicago, The University of Chicago Press, 2000 [1953].
MENEZES, Paulo. Representificação: as relações (im)possíveis entre cinema documental e conhecimento. Rev. bras. Ci. Soc. [online]. 2003, vol.18, n.51, pp.87-98. ISSN 1806-9053. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69092003000100007.
MORIN, André. El cine o el Hombre imaginário. Ensayo de antropologia sociológica. Paidós. 2001 [1956]. Barcelona.
NICHOLS, Bill.Introdução ao documentário. Campinas: Papirus Editora, 2007.
PIAULT, Marc Henri. 2018. Antropologia e Cinema: passagem à imagem, passagem pela imagem. São Paulo: Editora Unifesp. 432 p.
QUARESIMA, Leonardo. “De faux amis: Kracauer et la filmologie”, pp. 333–358. https://www.erudit.org/fr/revues/cine/2009-v19-n2-3-cine3099/.
REYNA, Carlos P. Antropologia do Cinema: as narrativas cinematográficas na pesquisa antropológica. (Dossiê Antropologia do Cinema (Org.), Teoria e Cultura: Revista do PPGCSO da UFJF, v. 12 n 2 Julho-Dezembro 2017, Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2017. p 37-52.
SAMAIN, Etienne. As “Mnemosyne(s)” de Aby Warburg: Entre Antropologia, Imagens e Arte. Revista Poiésis, n 17, p. 29-51, jul. de 2011.
SORLIN, Pierre. Sociología del cine: la apertura para la historia del mañana; tr. Juan José Utrilla, 1985
TURNER, Graeme. Cinema como prática social. São Paulo, Summus, 1997.
WRIGHT, Mills. A imaginação sociológica. 2a Edição. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1969.
Tópicos em Artes, Cultura e Linguagens XI – Perspectivas em Trânsito: Narrativas Plurais na Crítica, História e Teoria da Arte
Renata Zago
Emeta:
A disciplina propõe uma análise crítica de textos, exposições e imagens como ferramentas para a construção de narrativas plurais.
O curso buscará investigar conceitos, reflexões e estratégias que questionam as estruturas euro-estadunidenses que historicamente moldaram a crítica, a história e a teoria da arte.
A partir de um diálogo entre teorias já estabelecidas pelo cânone e teorias decoloniais, estudos visuais e práticas artísticas diversas, a disciplina estimula a leitura, interpretação e análise de textos, exposições e imagens que desafiam o cânone e ampliam perspectivas sobre a produção artística global, seja a partir de sua inserção institucional ou de sua marginalização.
A disciplina combina discussões teóricas com estudos de caso e práticas analíticas, incentivando a participação ativa dos alunos na construção de um repertório crítico e reflexivo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (iniciais):
ARAÚJO, Emanuel. A mão afro-brasileira: significado da contribuição artística e histórica. Brasil, Impresa Oficial do Estado de São Paulo, 2010.
ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação. Formas e transformações da memória cultural. Campinas: Editora UNICAMP, 2011.
BARRIENDOS, Joaquín. “A colonialidade do ver: rumo a um novo diálogo visual interepistêmico”. Nómadas, n. 35, p. 13-29, 2011.
BISHOP, Claire. O que é um curador? Ascenção (e queda?) do curador auteur. Revista Concinnitas.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante da imagem. São Paulo: Editora 34, 2013.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante do tempo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Que emoção! Que emoção? São Paulo: Editora 34, 2016.
GIUNTA, Andrea. Contra o Cânone: Arte contemporânea em um mundo sem centro. São Paulo: Nave, 2022.
GLISSANT, Édouard, et al. Poética da relação. Brasil, Bazar do Tempo, 2021.
Gonzalez, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Brasil, Zahar, 2020.
HOLLANDA, Heloísa Buarque de (org.) Pensamento Feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2018.
MARTINS, Leda Maria. Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela. Brasil, Editora Cobogó, 2021.
OLIVEIRA, Mirtes Marins de. Anotações para pesquisa: histórias das exposições e a disseminação do cubo branco como modelo neutro, a partir do Museum of Modern Art, de Nova York. In: CYPRIANO, Fabio; OLIVEIRA, Mirtes Marins de. Histórias das exposições: Casos exemplares. São Paulo: EDUSP, 2022.
SMITH, Terry. Que es el arte contemporáneo? Buenos Aires, Siglo Veinteuno, 2012.
TROUILLOT, Michael-Rolph. Silenciando o passado: Poder e a produção da história. Ucrânia, Cobogó, 2024.
VERGÈS, Françoise. Decolonizar o museu: Programa de desordem absoluta. Brasil, Ubu Editora, 2023.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísicas canibais: Elementos para uma antropologia pós-estrutural. Brasil, Ubu Editora, 2018.