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Resultado Autoavaliação 2024

Resultado da autoavaliação aplicada em 2024, considerando as informações levantadas na Autoavaliação anterior. Cada questão apresentava as opções de múltipla escolha: Bom, Regular, Ruim, Não Sei Opinar, Não Se Aplica, seguidas por um campo onde o participante poderia escrever, de forma opcional, seus comentários, sugestões, críticas e elogios. Foram apresentados 13 tópicos para avaliação que estão descritos abaixo. No total, 120 participantes da pesquisa preencheram o formulário entre discentes, docentes, egressos, funcionários da Secretaria e da Faculdade de Letras.

Os resultados servirão para embasar o Planejamento Estratégico para o Quadriênio 2025-28.

Autoavaliação Discentes

 1. Processo Seletivo

  • A maioria dos discentes avaliou o processo seletivo como “Bom”ou “Ótimo”, destacando a transparência e organização.
  • Críticas incluíram a complexidade da plataforma SIGAX, a necessidade de maior clareza nas etapas e a sugestão de que a prova de proficiência fosse realizada antes do ingresso.
  • Alguns discentes sugeriram maior atenção às políticas de ações afirmativas e à diversificação da bibliografia, incluindo autores indígenas.

2. Distribuição de Bolsas

  • 45,2%avaliaram a distribuição de bolsas como “Regular”, enquanto 34,4%consideraram “Boa”.
  • Muitos discentes relataram demora no recebimento das bolsas e falta de clareza nos critérios de distribuição.
  • Sugestões incluíram maior transparência na lista de espera e priorização de alunos sem vínculo empregatício.

3. Conjunto de Disciplinas

  • 44,1%avaliaram as disciplinas como “Bom”, mas 43%consideraram “Regular”.
  • Críticas incluíram a falta de disciplinas específicas para algumas linhas de pesquisa e a necessidade de maior diversificação, especialmente em áreas como tradução e ensino de literatura.
  • Sugestões incluíram a oferta de mais disciplinas eletivas e a concentração de matérias da mesma linha em dias específicos para facilitar a logística dos alunos.

4. Interação entre Docentes e Discentes

  • 49,5%avaliaram a interação como “Ótima”, mas 32,3%consideraram “Regular”.
  • Alguns discentes relataram pouca interação fora das orientações e sugeriram mais atividades que promovam a integração.

5. Sessões de Orientação

  • 67,7%avaliaram as sessões de orientação como “Ótima”, destacando a qualidade e o apoio dos orientadores.
  • Críticas incluíram a falta de normatização sobre a periodicidade das reuniões e a necessidade de maior clareza nas expectativas entre orientadores e orientandos.

6. Atendimento da Secretaria

  • 87,1%avaliaram o atendimento da secretaria como “Ótimo”, elogiando a eficiência e a gentileza dos funcionários.
  • Não houve críticas significativas, apenas elogios à equipe.

7. Atuação da Coordenação

  • 58,1%avaliaram a coordenação como “Boa”, destacando o apoio e a acessibilidade.
  • Alguns discentes sugeriram maior integração com os alunos e mais transparência nas decisões.

8. Apoio Institucional da UFJF

  • 51,6%avaliaram o apoio institucional como “Bom”, mas 29%consideraram “Regular”.
  • Críticas incluíram a falta de repasse de verbas para bolsas e a necessidade de maior integração entre o PPG e outros setores da universidade.

9. Incentivo à Publicação

  • 45,2%avaliaram o incentivo à publicação como “Bom”, mas 25,8%consideraram “Regular”.
  • Sugestões incluíram maior sistematização no compartilhamento de oportunidades e mais apoio para publicação de artigos.

10. Integração com Outros Cursos e Internacionalização

  • 40,9%avaliaram a integração com outros cursos como “Regular”, destacando a falta de atividades conjuntas.
  • A internacionalização foi avaliada como “Regular”por 39,8%, com sugestões para maior divulgação de programas como o PDSE e coorientações no exterior.

11. Periódicos Darandina e Ipotesi

  • 46,4%avaliaram os periódicos como “Regulares”, com críticas sobre a falta de oportunidades para publicação de temas gerais e a necessidade de renovação nos processos editoriais.

12. Participação em Ações do PPG

  • 43%avaliaram sua participação como “Ótima”, mas 28%consideraram “Regular”.
  • Muitos discentes relataram dificuldades em conciliar as atividades do PPG com outras demandas, como trabalho e saúde.

Conclusão

A avaliação dos discentes revela uma visão geral positiva do PPG, com elogios à organização do processo seletivo, ao atendimento da secretaria e à qualidade das orientações. No entanto, há espaço para melhorias, especialmente na distribuição de bolsas, na oferta de disciplinas, na integração com outros cursos e na divulgação de oportunidades de internacionalização e publicação. A participação em grupos de pesquisa e a integração entre docentes e discentes também foram apontadas como áreas que precisam de maior atenção.

 

Autoavaliação de Docentes

1. Coesão das Linhas de Pesquisa

  • 35,3%dos docentes avaliaram a coesão interna de suas linhas de pesquisa como “Ótima”, enquanto 41,2%consideraram “Regular”.
  • Pontos positivos incluem a organização de eventos, como o seminário “Literatura e Transdisciplinaridade”, e a produção de publicações conjuntas, como o livro “A Literatura e seus Outros”.
  • Críticas incluíram a dificuldade em realizar reuniões regulares e a falta de coesão em algumas linhas, especialmente na Linha 3 (Criação Literária), que é mais recente e dividida entre tradução e criação literária.

2. Integração entre as Linhas de Pesquisa

  • 52,9%avaliaram a integração entre as linhas como “Boa”, mas 29,4%consideraram “Regular”.
  • Sugestões incluíram a realização de eventos e reuniões que envolvam todas as linhas, além de maior divulgação das disciplinas oferecidas por cada linha para facilitar a integração dos discentes.

3. Interação com os Discentes

  • 64,7%dos docentes avaliaram sua interação com os discentes como “Ótima”, destacando o bom relacionamento com orientandos e a atuação da representação discente.
  • Alguns docentes relataram pouca interação com discentes de outras linhas, sugerindo maior integração entre todos os membros do PPG.

4. Eficiência das Orientações

  • 70,6%avaliaram a eficiência das orientações como “Ótima”, com elogios ao comprometimento dos orientadores e ao acompanhamento dos orientandos.
  • Críticas incluíram a dificuldade em lidar com orientandos que não retornam contatos e a sobrecarga de trabalho, especialmente para docentes que acumulam funções administrativas.

5. Atendimento da Secretaria

  • 82,4%avaliaram o atendimento da secretaria como “Ótimo”, elogiando a eficiência e a gentileza dos funcionários.
  • Sugestões incluíram a necessidade de maior comunicação entre os membros da equipe da secretaria e a contratação de mais um Técnico-Administrativo em Educação (TAE) para reduzir a sobrecarga de trabalho.

6. Atuação da Coordenação

  • 64,7%avaliaram a atuação da coordenação como “Boa”, destacando a experiência e o comprometimento do coordenador.
  • Críticas incluíram a necessidade de maior integração entre as linhas e a sugestão de criar um grupo no WhatsApp para facilitar a comunicação entre os docentes.

7. Distribuição de Recursos Financeiros

  • 52,9%avaliaram a distribuição de recursos financeiros (APG, PROAP e FAPEMIG) como “Boa”, mas 29,4%consideraram “Regular”.
  • Sugestões incluíram maior transparência na distribuição de recursos para participação em eventos e a necessidade de buscar mais fontes de financiamento além do PROAP.

8. Apoio Institucional da UFJF

  • 41,2%avaliaram o apoio institucional como “Bom”, mas 35,3%consideraram “Regular”.
  • Críticas incluíram a falta de apoio da direção da Faculdade de Letras (FALE) e a necessidade de maior suporte para a secretaria do PPG.

9. Produção Científica

  • 64,7%avaliaram sua produção científica como “Ótima”, com muitos docentes relatando um bom número de publicações e participação em eventos.
  • Alguns docentes relataram dificuldades em conciliar a produção científica com as demandas administrativas e de orientação, sugerindo a necessidade de maior equilíbrio entre essas atividades.

10. Integração com Outros Cursos e Internacionalização

  • 58,8%avaliaram a integração com outros cursos da UFJF como “Boa”, mas 29,4%consideraram “Regular”.
  • A internacionalização foi avaliada como “Ótima”por 64,7%, com destaque para o Global July e outras iniciativas. No entanto, alguns docentes sugeriram maior apoio financeiro para viagens e eventos internacionais.

11. Periódicos Darandina e Ipotesi

  • 41,2%avaliaram sua participação nos periódicos como “Regular”, com críticas sobre a falta de envolvimento de alguns docentes e a necessidade de maior divulgação das chamadas para publicação.

12. Contribuição em Outros PPGs

  • 41,2%avaliaram sua contribuição em outros PPGs como “Boa”, com muitos docentes participando de bancas, eventos e grupos de pesquisa em outras instituições.
  • Sugestões incluíram a realização de eventos em parceria com outros PPGs e maior integração entre programas de pós-graduação.

Conclusão

A avaliação dos docentes revela uma visão geral positiva do PPG, com elogios à coesão das linhas de pesquisa, à eficiência das orientações e ao atendimento da secretaria. No entanto, há espaço para melhorias, especialmente na integração entre as linhas, na distribuição de recursos financeiros e no apoio institucional da UFJF. A internacionalização e a produção científica foram destacadas como pontos fortes, mas há necessidade de maior equilíbrio entre as demandas administrativas e a pesquisa individual.

 

Autoavaliação dos Egressos, titulados entre 2018 e 2022:

1. Impacto da Titulação na Vida Profissional

  • 60%dos egressos avaliaram o impacto como “Bom”, enquanto 32%consideraram “Ótimo”.
  • Comentários destacaram que a formação em pesquisa foi essencial para atuação profissional, embora alguns tenham mencionado a falta de retorno financeiro imediato.
  • Sugestões incluíram a realização de eventos com egressos e a diversificação do conteúdo das disciplinas.

2. Compartilhamento da Pesquisa Após a Titulação

  • 36%avaliaram como “Bom”24% como “Ótimo”.
  • Alguns egressos relataram publicações de livros, participação em bancas e eventos acadêmicos, enquanto outros mencionaram dificuldades devido ao afastamento da vida acadêmica ou à pandemia.
  • Sugestões incluíram a promoção de eventos para apresentação de pesquisas e maior divulgação das produções dos egressos.

3. Atuação na Área de Letras

  • 80%dos egressos estão atuando na área de Letras, enquanto 20%não estão.
  • Entre os que atuam na área, a maioria está envolvida em docência, seguida por atividades como editoração, revisão, traduçãotrabalho pedagógico.

4. Qualidade das Aulas e Orientação

  • 64%avaliaram as aulas como “Boa”36% como “Ótima”.
  • As sessões de orientação foram avaliadas como “Boa”por 80%“Ótima” por 12%.
  • Críticas incluíram a necessidade de atualização de conteúdos e maior uso de recursos audiovisuais.

5. Atendimento da Secretaria e Coordenação do PPG

  • 80%avaliaram o atendimento da secretaria como “Bom”20% como “Ótimo”.
  • A coordenação do PPG foi avaliada como “Boa”por 68%“Ótima” por 28%.
  • Comentários destacaram a eficiência da secretaria, mas alguns egressos relataram problemas com informações sobre bolsas.

6. Incentivo à Publicação e Internacionalização

  • 44%avaliaram o incentivo à publicação como “Regular”, enquanto 32%consideraram “Bom”.
  • A internacionalização foi avaliada como “Regular”por 36%, com sugestões para maior promoção de eventos e intercâmbios.

7. Participação em Atividades do PPG

  • 36%avaliaram sua participação atual como “Regular”, enquanto 24%consideraram “Boa”.
  • Muitos egressos relataram estar afastados de atividades acadêmicas, mas alguns mencionaram participação em congressos, grupos de pesquisa e cursos de aperfeiçoamento.

Conclusão

A pesquisa revela que a maioria dos egressos avalia positivamente a formação recebida no PPG, destacando o impacto na carreira e a qualidade das orientações. No entanto, há espaço para melhorias, especialmente na divulgação das pesquisas, integração com outros cursos, e promoção de eventos e oportunidades de internacionalização. A secretaria e a coordenação do PPG foram amplamente elogiadas, mas alguns egressos sugeriram maior transparência em relação a bolsas e incentivos à publicação.

 

Autoavaliação dos TAE

  • Desequilíbrio na distribuição de força de trabalho:
    • Há uma discrepância no número de alunos por Programa de Pós-Graduação (PPG), com a Faculdade de Letras tendo mais de 200 alunos e quase 50 docentes sob a responsabilidade de apenas três servidoras. Isso gera uma sobrecarga de trabalho, especialmente considerando a variedade de sistemas e demandas administrativas (SIGA, SIGAx, SCDP, Sucupira, etc.).
    • Sugere-se a necessidade de mais um Técnico-Administrativo em Educação (TAE) para equilibrar a carga de trabalho.
  • Infraestrutura e recursos:
    • A qualidade dos computadores e notebooks disponíveis na secretaria precisa ser melhorada, assim como a aquisição de suprimentos básicos, como toner e cartuchos.
    • Há itens mobiliários e de informática adquiridos que ainda estão subutilizados.
  • Interação entre secretarias, docentes e discentes:
    • O desconhecimento dos docentes sobre o regimento interno do PPG e o trabalho administrativo impacta negativamente a relação com a secretaria.
    • A comunicação com os discentes também é desafiadora, pois muitos alunos alegam não acompanhar informações divulgadas por e-mail ou no site.
    • Sugere-se maior integração entre as secretarias e uma divisão mais equilibrada do trabalho, considerando o número de alunos por PPG.

Perspectivas para qualificação profissional:

  • A carreira de TAE enfrenta o problema de atingir o ápice da carreira rapidamente, sem perspectivas de qualificação que impactem significativamente na remuneração ou na execução do trabalho.

Principais fontes de dificuldades:

  • Concentração de demandas:O grande número de alunos e professores gera uma alta demanda de serviços, como gestão de recursos orçamentários, processos de contratação, bancas e seleções, especialmente em períodos de prazos próximos.
  • Demandas inadequadas:A secretaria acaba realizando tarefas que não são estritamente de sua responsabilidade, como a elaboração de minutas de normativas e editais, além da gestão de recursos orçamentários.

Fragilidades e potencialidades do PPG Estudos Literários:

  • Fragilidades:
    • Atuação individualista dos projetos de pesquisa, falta de projetos de extensão e dificuldades de internacionalização.
    • Baixa produção em coautoria entre docentes e discentes, além de poucas parcerias interinstitucionais.
    • Adoecimento psíquico e emocional de discentes, refletido em pedidos de trancamento e desligamento do PPG.
  • Potencialidades:
    • Apesar das fragilidades, o PPG tem um grande potencial interdisciplinar e de integração com outros cursos e instituições, que poderia ser melhor explorado.

Conclusão:

A avaliação aponta para a necessidade de melhorias na infraestrutura, na distribuição de força de trabalho e na comunicação entre secretarias, docentes e discentes. Além disso, há uma demanda por maior integração e colaboração entre os projetos de pesquisa, bem como por iniciativas de extensão e internacionalização. A sobrecarga de trabalho e o adoecimento dos discentes também são questões críticas que precisam ser abordadas para garantir o bom funcionamento do PPG.