Mestrando(a) |
JOÃO CARLOS BORGES DA SILVA |
Título |
“FOTOGRAMAS DO IMAGINÁRIO” |
Orientador(a) |
Profª. Drª. Nancy Campi de Castro |
Ano da defesa |
1994 |
Resumo |
Trata-se de um olhar que, tocando o ponto, desfaz o Sentido: pensar a porção como pura parte. Barthes é fragmento e não fragmentário, não inconsciente, mas disperso: um, mais um, mais um, mais um que não perfaz muitos antes o particular. Perverso, não pode ser pervertido, tido por múltiplo apenas, enquanto escreve, um a um, bocado a bocado, os sabores da teoria de outra forma, uma única, a sua, trapaceando sob-sobre várias. Escritura, enfim. |
Mestrando(a) |
MÁRCIA CRISTINA VIEIRA FALABELLA |
Título |
“FEIÇÕES NARRATIVAS DO DRAMA” |
Orientador(a) |
Profª. Drª. Maria de Lourdes Abreu de Oliveira |
Ano da defesa |
1994 |
Resumo |
O estudo dos gêneros literários aponta para modelos referenciais que se antagonizam entre si como forma de identificação. A literatura, porém, tem sempre se servido dos cânones para transgredi-los. Nosso propósito é levantar as barreiras intergenéricas para mostrar, de dentro das próprias obras, o diálogo dos parâmetros diferenciadores da teoria. Tomamos como matéria de reflexão o gênero dramático. Trouxemos para o diálogo seu principal antagonista: o gênero épico enquanto raiz de diferentes formas narrativas. Um exercício que demonstra como o drama adaptou para si expedientes narrativos, sem, no entanto, alterar sua estrutura básica. Como incentivador e provocador maior desta ação, encontramos Bertolt Brecht com sua teoria anti-aristotélica e dialética: o teatro épico. |
Mestrando(a) |
MARIA JOSÉ LADEIRA GARCIA |
Título |
“PROJEÇÕES ESPECULARES EM INVENTÁRIO DO INÚTIL DE ELIAS JOSÉ” |
Orientador(a) |
Profª. Drª. Maria de Lourdes Abreu de Oliveira |
Ano da defesa |
1994 |
Resumo |
Este trabalho é uma tentativa de captar alguns elementos especulares do romance Inventário do inútil, de Elias José. A estrutura da narrativa é uma construção refinada pelos processos de alternância e simultaneidade temporal. Apesar da interpenetração dos gêneros, a natureza cubista do processo criador do romancista produz a tensão que é um estrato do gênero dramático. A “mise en abyme” enriquece a ficção como realidade estrutural de modalidade reflexiva, ao pactuar com uma realidade que ela reflete. Inventário é um romance alegórico do Ser, pois o problema de Aldo é uma verdade eterna, uma constante atualidade que suplanta as categorias de tempo e espaço, tendo, sempre, como morada, o tempo-cósmico infinito da “errância” do homem. |
Mestrando(a) |
MARIA LUÍZA LEÃO |
Título |
“O SAGRADO E O PROFANO NO DIÁLOGO DE SARAMAGO COM A BÍBLIA” |
Orientador(a) |
Profª. Drª. Thereza da Conceição Apparecida Domingues |
Ano da defesa |
1994 |
Resumo |
Este trabalho é uma tentativa de captar alguns elementos especulares do romance Inventário do inútil, de Elias José. A estrutura da narrativa é uma construção refinada pelos processos de alternância e simultaneidade temporal. Apesar da interpenetração dos gêneros, a natureza cubista do processo criador do romancista produz a tensão que é um estrato do gênero dramático. A “mise en abyme” enriquece a ficção como realidade estrutural de modalidade reflexiva, ao pactuar com uma realidade que ela reflete. Inventário é um romance alegórico do Ser, pois o problema de Aldo é uma verdade eterna, uma constante atualidade que suplanta as categorias de tempo e espaço, tendo, sempre, como morada, o tempo-cósmico infinito da “errância” do homem. |
Mestrando(a) |
MÍRIAM LÍDIA VOLPE DE MADALENA |
Título |
“XANADU – ROSEBUD: A BUSCA PALIMPSÉSTICA DE UM MITO” |
Orientador(a) |
Profª. Drª. Maria de Lourdes Abreu de Oliveira |
Ano da defesa |
1994 |
Resumo |
Este trabalho busca desvelar o diálogo entre o poema “Kubla Khan”, de S.T. Coleridge, e o filme Cidadão Kane, de Orson Welles. Parte-se de uma reflexão sobre o papel da autora, como leitor/expectador, na decodificação das estratégias textuais previstas pelos escritores, materializando as significações possíveis das obras de arte. Na análise do poema e do filme, são evidenciados, não só o tema em comum – o mito do Paraíso perdido – como também a similaridade da organização do discurso, na manipulação das imagens através da montagem. Ao constatar-se, em “Kubla Khan”, a presença massiva de outros textos anteriores, busca-se, no diálogo das teorias de Y. Mouren e G. Genette a inserção de Cidadão Kane como hipertexto no palimpsesto em que se inscrevia o poema. |