Arte: Victor Hugo Mariano (Labhoi/UFJF)

O Laboratório de História Oral e Imagem (Labhoi/Afrikas) da Universidade Federal de Juiz de Fora  (UFJF) realiza nesta terça-feira, dia 25, às 17h30, a roda de conversa “Identidades Atlânticas e Subjetividades Negras: perspectivas do Movimento Negro”. A atividade, que acontece no canal do Labhoi no YouTube,  integra o ciclo de debates “Juiz de Fora: Cidade Negra – reflexões sobre silêncio, racismo e história”.  

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Além das coordenadoras do Labhoi, a professora titular do Departamento de História, Hebe Mattos, e a doutoranda em História, Giovana Castro, quatro pesquisadores participarão do debate.  Os convidados são o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Amilcar Pereira; a doutoranda em História na UFJF e integrante do Coletivo Cabeça de Nêga, Ana Cláudia Gonçalves; a doutoranda em Educação na UFJF,  integrante do Coletivo Cabeça de Nêga e presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Conpir), Jussara Alves da Silva; e a graduanda em História na UFJF, integrante do Labhoi e da Frente Preta, Vanessa Lopes.  

“Vamos discutir as articulações do Movimento Negro em Juiz de Fora, que é sempre a linha do Centro Virtual da Memória Negra na cidade” – Giovana Castro

“Esta é uma roda de debates já ambicionada há algum tempo. Vamos discutir as articulações do Movimento Negro em Juiz de Fora, que é sempre a linha do Centro Virtual da Memória Negra na cidade. Falarei um pouco sobre a minha pesquisa de doutorado, que aborda as mulheres negras e os movimentos sociais”,  explica Giovana Castro.

Movimento Social Negro

A doutoranda acrescenta que o objetivo do Labhoi é debater ao máximo todos os aspectos relacionados à população negra em Juiz de Fora e inserir a cidade na discussão nacional de pesquisas sobre o Movimento Social Negro. 

“Nesta terça, 25, a Jussara falará sobre a história da luta da população negra em Juiz de Fora e o papel do Conpir neste processo. Vanessa, sobre a Coluna do Negro no Jornal Unibairros, que reunia entidades diversas da cidade. Apesar de ser uma publicação dos anos 1980, tem pautas muito atuais. A Ana faz um debate sobre as minorias na Constituinte de 1988. E o Amilcar tem vasta pesquisa sobre o movimento negro nacional, tendo entrevistado lideranças brasileiras e estadunidenses. Essa roda de conversa trará então a memória de luta e também de subjetividades negras em Juiz de Fora e apresentará comparações com o cenário nacional”, destaca Castro.

Hebe Mattos ressalta que o LabHoi tanto reflete acerca do conhecimento já produzido quanto produz arquivos de memória da experiência negra em Juiz de Fora.

“Estamos refletindo sobre um conhecimento já produzido, mas também produzindo arquivos de memória da experiência negra em Juiz de Fora” – Hebe Mattos

“É uma mesa sobre o movimento negro contemporâneo, em Juiz de Fora, no Brasil e em perspectiva transnacional, como tudo que temos trabalhado. Pensamos a História do Movimento Negro em Juiz de Fora à luz deste mesmo movimento no contexto atlântico e no contexto brasileiro em particular. No tema das visibilidades e invisibilidades, este é um dos que mais tem emergido na pesquisa histórica brasileira. Estamos refletindo sobre um conhecimento já produzido, mas também produzindo arquivos de memória da experiência negra em Juiz de Fora. Este ciclo de debates permanecerá arquivado no nosso canal do YouTube, no nosso arquivo de memória negra na cidade”, conclui Mattos.   

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