Debate sobre lacunas e excessos de informação na pandemia poderá ser acompanhado ao vivo (Arte: Milena Dibo)

Basta uma pesquisa rápida na internet com as palavras “pandemia” e “covid-19” para ter acesso a um grande banco de informações em portais, blogs, veículos de imprensa, redes sociais, sites diversos. Afinal, em todo o mundo, este tem sido o assunto em evidência há mais de 20 meses.

Para compreender um pouco mais sobre os efeitos dessa avalanche de informações, será realizado o encontro virtual “Entre lacunas e excessos: entenda os efeitos da infodemia”. O evento será no dia 7 de outubro, às 16h, com transmissão ao vivo pelo canal da Revista A3 UFJF no YouTube (Inscreva-se e ative as notificações). Também haverá transmissão pelo perfil da UFJF no Facebook (UFJFoficial).

Em busca de compreender os efeitos da infodemia, a live promoverá um debate com especialistas de duas diferentes áreas sobre essa problemática: o professor da Faculdade de Comunicação Wedencley Alves, coordenador do grupo de pesquisa Comunicação e Discursos com ênfase na Saúde – Sensus, e o professor do Departamento de Estatística do ICE, Marcel Vieira, coordenador da plataforma JF Salvando Todos, e responsável pela publicação dos boletins informativos sobre a Covid-19 na cidade.

Vale lembrar que os participantes poderão interagir enviando perguntas pelo chat ou canais oficiais da UFJF. Não haverá inscrições prévias. Realizada pela Diretoria de Imagem Institucional, a iniciativa integra a série Encontros possíveis, que tem como objetivo despertar novas possibilidades da divulgação da ciência e da troca de saberes no contexto de isolamento social.

Este encontro será realizado durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), cuja temática na edição de 2021 é “A transversalidade da ciência, tecnologia e inovações para o planeta”.

Números expressivos

É possível ter uma dimensão do que representa uma pandemia em plena era digital pela quantidade de vídeos disponibilizados no YouTube com essa classificação. A plataforma chegou a carregar 360 milhões de vídeos sobre esse tema em um período de 30 dias em 2020, de acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no “Kit de Ferramentas de Transformação Digital”.

Em março de 2020, 550 milhões de tuítes tinham os termos coronavirus, corona virus, covid19, covid-19, covid_19 ou pandemic. Desde o início da pandemia, cerca de 20 mil artigos foram publicados no Google Scholar.

Como reflexo dessa grande quantidade de informações produzidas por diferentes fontes – institucionais, perfis pessoais ou canais alternativos –, surgiu a expressão infodemia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) caracteriza o neologismo como “um excesso de informações, algumas precisas e outras não, que tornam difícil encontrar fontes idôneas e orientações confiáveis quando se precisa”.

Para o professor Wedencley Alves, uma das razões para se discutir essa temática é que ainda há uma série de questões a serem respondidas sobre a Covid-19, seja com relação às vacinas seja quanto à própria doença. “Quando há esse grau de imprecisão abre-se espaço para um oportunismo informacional muito delicado, em que algumas pessoas se aproveitam desse cenário para espalhar mentiras”, alerta.

Como a pandemia ainda não acabou, o pesquisador Marcel Vieira afirma que ainda não é possível prever quando será o seu fim: “Continuo considerando importante fazer o acompanhamento e monitoramento da Covid-19, tanto no município de Juiz de Fora, no Brasil e no mundo”.

Encontros A3

Todas as lives produzidas pelo projeto estão disponíveis no canal do Youtube e também disponibilizadas posteriormente como podcasts. O conteúdo poderá ser encontrado no feed do Encontros A3 no Spotify. A mediação do debate é feita pela jornalista Laís Cerqueira, que também organiza as perguntas e comentários dos espectadores. Sugestões de temas podem ser enviadas para revistaa3@comunicacao.ufjf.br.

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