Na terceira reportagem da Série Cem dias da gestão “Reconstruir a UFJF”, destaque para o incentivo a projetos e parcerias de inovação tecnológica e, ao mesmo tempo, para a retomada de projetos culturais de reconhecida tradição, além do investimento em iniciativas no campo da arte. 

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Passo importante no processo de atualização do conteúdo científico produzido dentro da Universidade, a Diretoria de Inovação foi constituída para integrar, no mesmo espaço institucional, o Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), as empresas juniores e as ações dirigidas à implantação do Parque Tecnológico de Juiz de Fora. “Nosso propósito era, com sua implantação, ampliar os elos da UFJF com a comunidade regional em que se insere, de modo a colaborar mais intensamente para o alcance de um novo patamar de desenvolvimento para Juiz de Fora e a Mata Mineira, por via de parcerias entre a universidade e os agentes econômicos da região”, explica o diretor de Inovação da UFJF, Ignácio Delgado.

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A assinatura de parcerias com Embrapa (foto) e Sebrae, e a criação do Grupo de Trabalho, Desenvolvimento e Inovação na Mata Mineira estão entre as ações para intensificar a colaboração entre a Universidade e empresas da região (Foto: Caique Cahon)

Parcerias já existentes foram dinamizadas e outras, firmadas. Eventos importantes em comunhão com o Sebrae e a Embrapa foram realizados e foi criado o Grupo de Trabalho Desenvolvimento e Inovação na Mata Mineira (GDI-Mata), que envolve a UFJF, a Prefeitura de Juiz de Fora, a Embrapa, o Sebrae e entidades empresariais. O GDI-Mata tem o objetivo de coordenar e intensificar a colaboração entre a Universidade e empresas na região.

“Todas as ações desenvolvidas inserem-se no esforço geral de intensificação da transparência e envolvimento da comunidade universitária na administração da Universidade, propostos por Marcus David e Girlene. Nesses cem dias de gestão esta é a grande marca. Confiança e entusiasmo, mesmo com as névoas que encobrem o cenário nacional, resultam da percepção de que o jogo é jogado às claras, afinando expectativas com possibilidades e dando segurança para trilhar com firmeza a reconstrução da UFJF”, afirma Delgado.

Cultura de ontem e de hoje
Outra iniciativa de destaque, trazida de volta pelo atual reitorado, é a retomada do Som Aberto. O evento, considerado o maior movimento artístico e cultural da UFJF nos anos 70, retornou à cena universitária, após um hiato de mais de trinta anos. Capitaneado pela Pró-Reitoria de Cultura, o espaço utiliza a Praça Cívica como instrumento de criatividade e inspiração, e mistura diversas atividades, que envolvem música, culinária, dança, moda e literatura.

“Este evento tem tido muito sucesso, porque tem conseguido agregar várias ações culturais distintas, como artes plásticas, dança, artes cênicas. Tem sido um trabalho com muita importância para a comunidade, estreitando cada vez mais os laços das pessoas que moram ao redor do campus e de várias outras instituições culturais da cidade. Então tem sido muito bacana para nós e estamos muito satisfeitos, neste sentido, com a sensibilidade da administração superior”, avalia a pró-reitora de Cultura da UFJF, Valéria Cristofaro.

(Foto: Géssica Leine)

Retomada do Festival de Música Som Aberto, depois de mais de 30 anos, é uma das ações de incentivo à cultura (Foto: Géssica Leine)

A retomada do Som Aberto ocorreu no dia 25 de junho e contou com a participação de artistas e apreciadores de arte de Juiz de Fora e região. A próxima edição do evento está marcada para este sábado, dia 30 de julho.

O Cine-Theatro Central também recebeu intervenções para estar cada vez mais próximo do público. Através do projeto de Visitas Guiadas, o edifício histórico, que é tombado como patrimônio municipal e nacional, voltou a abrir as portas para a população, através de visitas que retornam após dois anos de interrupção. Outra iniciativa inédita para o espaço é a estreia do Central de Compositores, que uma vez por mês, nas manhãs de sábados, transforma a Praça João Pessoa em palco de shows para músicos locais. “Nosso objetivo é voltar o teatro para a rua e aproveitar o grande movimento na praça, um dos corações da cidade, para revelar novos talentos”, afirma o diretor do Central, Carlos Fernando Cunha, que também é cantor e compositor.

Verdadeiro expoente da cultura juiz-forana, o Grupo Divulgação celebrou seu Jubileu de Ouro com uma releitura do clássico “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, que esteve em cartaz no Fórum da Cultura da UFJF, entre os dias 8 de junho e 3 de julho, com versão e direção do fundador do grupo, José Luiz Ribeiro. Dentre outros eventos comemorativos, o Divulgação também teve sua história contada através do livro “Cancioneiro Divulgação”, de autoria de José Luiz, lançado em noite de gala no Fórum da Cultura, além de ter recebido homenagem de toda a Universidade através de banners espalhados pelo campus, onde, em cada um, pode-se ver a foto de uma peça de sucesso ao longo de toda a trajetória do grupo.

O Conselho Superior também destinou recursos para outros órgãos suplementares de cultura. Para 2016, estão previstos R$ 650 mil, que irão beneficiar, dentre outras instituições, o Fórum da Cultura e o Centro Cultural Pró-Música, que continua com a tradição de receber espetáculos de destaque na cena regional e nacional. Em julho deste ano, o Pró-Música recebeu o tradicional projeto Piano Brasil, uma das principais iniciativas da música erudita brasileira, que trouxe o pianista Miguel Proença, integrante do Wall of Fame, da Steinway & Sons de Hamburgo, onde figura ao lado dos maiores pianistas de todos os tempos.

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Campus Avançado de GV como prioridade

Transparência e Responsabilidade Fiscal