Foto: Rômulo Rosa
A nova edição do projeto Som Aberto está definida para o último sábado de março, dia 25, a partir das 14 horas, na Praça Cívica da UFJF, no Campus. O projeto volta a movimentar o caldeirão da cultura juiz-forana com atividades culturais e artísticas, que transitam entre possibilidades múltiplas, indo de shows a discotecagem, performances, apresentações de dança, artes cênicas, circo e poesia, além de oferecer ao público oficinas, atrações gastronômicas e um bazar que vai do vintage ao inovador, primando pela originalidade e pela sustentabilidade.
Os interessados em participar da edição 2017 podem se cadastrar pelo site da Pró-reitoria de Cultura, preenchendo os formulários disponíveis no link https://www.ufjf.br/procult/projetos/somaberto/ e enviando a documentação solicitada. O cadastramento de bandas, expositores e atrações culturais não implica em participação garantida no evento, cabendo à Comissão Organizadora a decisão sobre convites aos proponentes cadastrados.
No caso das bandas, especificamente, o projeto é voltado para formações de caráter universitário, em que pelo menos um integrante seja aluno, professor ou servidor da UFJF. A proposta é dar oportunidade a novos talentos musicais, privilegiando a produção de bandas iniciantes e alternativas. A Chamada Pública para os grupos que desejarem se apresentar ao longo do ano também está disponível na página da Procult.
Ideia vitoriosa
Realizado pela Pró-reitoria de Cultura da UFJF, o Som Aberto conquistou o público juiz-forano com um formato amplo e diversificado. Com sete edições realizadas de junho a dezembro de 2016, o projeto reuniu uma média de público de seis mil pessoas a cada sábado.
Mais de 200 expositores já foram cadastrados e a demanda de novos cadastramentos está em ascensão. Da primeira à sétima edição, o Som Aberto dobrou o número de participantes do bazar, de 40 expositores em junho a 80 em dezembro, em números aproximados. O perfil é de produtos vintage, customizados, exclusivos ou artesanais, alinhados com os princípios da reciclagem e da sustentabilidade.
Originalmente, o Som Aberto foi um movimento artístico e cultural de jovens estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que marcou época nos anos 1970 como um espaço de liberdade e criatividade em anos de autoritarismo no país.
A retomada do projeto foi idealizada pela pró-reitora de Cultura, Valéria Faria, que ampliou e renovou a proposta em 2016. A recepção de público e o interesse demonstrado por expositores, músicos e produtores culturais levaram o evento a alcançar uma dimensão que surpreendeu a própria organização.
O resultado positivo registrado pelo projeto é atribuído à diversidade e à qualidade de opções para o público e ao espaço democrático construído e renovado a cada edição, com a criação de oportunidades para produtores, expositores e artistas de várias áreas apresentarem seu trabalho.