Em virtude das chuvas, o último Som de Domingo, que aconteceria em 29 de setembro, foi transferido para o próximo dia 13 de outubro, quando o compositor Mamão e o grupo Bacharéis do Samba estarão na Concha Acústica da Praça Cívica, no Campus, para interpretar sucessos autorais como “Tristeza, pé no chão” e recordar grandes momentos da Música Popular Brasileira. O show, que se soma às atrações de estreia do projeto Leitura no Campus, na mesma data, manterá o horário das 10 às 14 horas, com um repertório que inclui de Vinicius de Morais e Tom Jobim a Ernani Ciuffo e Djalma Carvalho.
Armando Fernandes Aguiar, o Mamão, lamentou o tempo ruim do último domingo, mas disse que vida de cantor e de músico é assim mesmo, sujeita a intempéries. Junto com os instrumentistas que integram o Bacharéis do Samba, confirmou presença no segundo domingo de outubro, reservando alegria e bom astral para o público convidado. “Mais uma vez, estaremos de braços abertos para receber o pessoal de Juiz de Fora, especialmente os pais e as crianças que irão participar do novo projeto da Pró-reitoria de Cultura, um incentivo e tanto ao convívio com a literatura”.
O pró-reitor de Cultura Gerson Guedes pretende se prevenir contra o mau tempo com a colocação de uma cobertura e cadeiras próximas à Concha Acústica, o que trará mais comodidade a quem quiser assistir ao show. Mais uma vez, o projeto Som de Domingo contará com o apoio da Prefeitura, por meio da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa) e da Companhia de Saneamento Municipal (Cesama). A expectativa é de que, às 300 crianças esperadas para participar do Leitura no Campus, se somem outras mil pessoas para conferir o espetáculo de Mamão.
Para o compositor juiz-forano, essa será uma feliz coincidência, em que música e literatura se unem: “Todos sabemos que leitura é fundamental e deve começar de criança. Acredito que enquanto os jovens forem se envolvendo com os livros, os familiares vão se aproximar da Praça Cívica e se animar com o show. Um evento puxa o outro, não tenho dúvidas disso”, diz Mamão, lembrando que é assim que se “rega” o hábito da leitura: em meio à música de qualidade.