Mais uma vez, o projeto Som de Domingo, realização da Pró-Reitoria de Cultura da UFJF, agradou ao público que estava no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora na manhã de domingo, dia 21. Integrado à programação do 24º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga, o evento contou com as apresentações das orquestras Sinfônica, de Câmara e de Jazz do Centro Cultural Pró-Música/UFJF.
Mesmo com o sol forte, o público, estimado em cerca de 300 pessoas, permaneceu até o final. O concerto começou por volta de 10h e foi até as 13h. O professor de italiano Gean Paolo Bastiani ressaltou a importância da iniciativa da Pró-Reitoria de Cultura. “Fico feliz em saber que todo mês tem um acontecimento como esse aqui na universidade”, disse. Já o gráfico Carlos Aberto Maciel avaliou que o evento “é uma oportunidade de escutar música boa e de qualidade”.
O regente da Orquestra de Jazz, Sylvio Gomes, evidenciou o talento dos músicos que se apresentaram no domingo e destacou o interesse do público: “O que mais me toca em uma apresentação como essa é ver que as pessoas estão embaixo de sol quente e ainda assim nos assistindo”. O maestro também valorizou o trabalho da Pró-reitoria de Cultura e da Universidade com a iniciativa do Som de Domingo. No final do concerto, Sylvio Gomes homenageou o Pró–reitor Gerson Guedes, chamando-o ao palco para ser aplaudido pela plateia.
Clássicos no campus
Regida pela maestrina Nerisa Aldrighi, a Orquestra Sinfônica presenteou o público com uma bela performance de clássicos como Carmem, de Bizet, Orfeu no Inferno, de Offenbach, Batuque, de Lorenzo Fernandez, e Valsa das Guirlandas, do balé da A Bela Adormecida. A Orquestra de Câmara também encantou a todos que estavam na Praça Cívica do Campus com um repertorio que incluía o Prelúdio da Bachiana Número 4, a Suíte Holberg – 5º Movimento, de Grieg, e Mourão, de Guerra-Peixe.
E, quase no começo da tarde, a Orquestra de Jazz entrou no palco da Concha Acústica, na Praça Cívica. Comandada por Sylvio Gomes, tocou clássicos como Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, Trem das 11, de Adoniran Barbosa, Wave, de Tom Jobim, e Moonlight Serenade, de Glenn Miller. Convidado especial da apresentação, o percussionista Joãozinho da Percussão, um dos fundadores da Orquestra de Jazz, comentou a importância do projeto Som de Domingo: “O objetivo de um evento como esse é proporcionar a pessoas que não conhecem esse tipo de música, conhecê-las”, afirmou.
Satisfeito com o resultado do Som de Domingo, o pró-reitor Gerson Guedes se disse muito feliz: “Espero que as pessoas que estão aqui hoje criem o hábito de vir a todos os Som de Domingo”. O evento acontece duas vezes por mês.
Rômulo Rosa