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UFJF recebe os músicos da Banda Daki neste domingo

Projeto do pró-reitor de Cultura, Gerson Guedes, leva ao Campus a alegria das tradicionais marchinhas de carnaval


A alegria do carnaval chega à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) com a visita dos músicos da Banda Daki, considerada um bem imaterial tombado como patrimônio histórico municipal. A partir dessa iniciativa pioneira da Pró-reitoria de Cultura, a expectativa é trazer o clima de festa para o Campus, neste domingo, dia 3 de fevereiro, animando a comunidade que frequenta o local nos finais de semana. Um total de 12 músicos que integram o tradicional grupo juiz-forano fará a Caminhada em Bloco, no período entre 10h e 12h, em torno do lago e do prédio da Reitoria, reunindo foliões também na Praça Cívica. “Essa é uma oportunidade de aproximar a UFJF do carnaval da cidade, e de atingir, principalmente, as crianças que muitas vezes nem conhecem as marchinhas”, disse o pró-reitor de Cultura, Gerson Esteves Guedes, idealizador do projeto, que aposta no crescimento dessa proposta para os próximos anos.

Dirigente da Banda Daki desde 1979, Zé Kodak elogiou a iniciativa da Universidade e da Pró-reitoria de Cultura, lembrando a importância de reviver a essência do carnaval de rua, com os confetes, as serpentinas, além de toda a alegria contida em personagens como o pierrô e a colombina, revisitados em canções de época. Entre as composições que serão executadas pelos músicos da Banda Daki, no Campus, estão Mamãe eu quero, de Vicente Paiva, eternizada por Carmem Miranda; Bandeira branca, de Max Nunes e Laércio Alves, conhecida pela interpretação de Dalva de Oliveira; Cidade maravilhosa, de André Filho e Silva Sobreira, feita especialmente para homenagear o Rio de Janeiro em 1935, e Linda morena, considerada uma obra-prima de Lamartine Babo, sucesso do carnaval de 1932.

Alegria promissora

A Banda Daki tem uma tradição de 41 anos, iniciada em 1972, quando a turma de estudantes do Largo de São Roque (entorno da Igreja São Roque, na avenida dos Andradas) se reuniu para garantir a diversão do sábado de carnaval, que, na época, não tinha programação nas ruas de Juiz de Fora. “Não fui um dos fundadores, mas desfilei já no primeiro ano”, conta Zé Kodak, observando que inicialmente era o Bloco Daki. “A denominação Banda Daki veio dois anos depois”, explica. O dirigente, que se diz entusiasmado com a proposta da Pró-reitoria de Cultura da UFJF, acredita que o Campus terá uma rica amostragem do verdadeiro carnaval de rua, que, a seu ver, conquista um novo e promissor espaço para as manifestações da folia de Momo.

 

Outras informações: (32) 2102-3964 (Pró-reitoria de Cultura)