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Visita de pesquisador contribui para intercâmbio acadêmico na Pós-Graduação em Modelagem Computacional

Pesquisador norueguês discute aprimoramento de tratamento cardíaco

Aprimorar o tratamento cardíaco através da modelagem eletromecânica do coração foi um dos temas abordados pelo pesquisador norueguês Joakim Sundnes, em palestra na Faculdade de Engenharia, onde também ministrou um curso de teoria e prática da modelagem utilizando a plataforma Fenics, desenvolvida em parceria com pesquisadores dos Estados Unidos. Doutor em Computação Científica pelo Simula Research Laboratory e pela Universidade de Oslo, onde é professor associado, Sundnes é especialista no assunto que tem como propósito o salvamento de vidas.

 

Sundnes é orientador do projeto de doutorado em Modelagem Computacional Cardíaca de Bernardo Lino de Oliveira, mestre em Modelagem Computacional pela UFJF. O trabalho de Sudnes e Oliveira pode ser visto na edição número quatro da revista de jornalismo científico A3, na qual os pesquisadores publicaram o artigo “Modelos computacionais cardíacos vão aprimorar tratamentos e salvar vidas”.

 

Segundo Sundnes, o intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e europeus tem sido produtivo. “Acho que isso é bom para o desenvolvimento das pesquisas. O Bernardo é um aluno muito aplicado e demonstra bastante interesse na produção científica. Creio que todos temos a ganhar”, afirmou.

 

O professor do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional da UFJF, Rodrigo Weber dos Santos, também desenvolve trabalhos em parceria com o pesquisador norueguês. “Já desenvolvemos três artigos juntos, sobre modelagem eletromecânica do coração e estamos desenvolvendo mais dois, com outros professores aqui da Universidade e dois alunos do mestrado, sobre as aplicações clínicas desses estudos”.

 

Sundnes elogiou a estrutura da Universidade e encontrou semelhanças entre a UFJF e as instituições de ensino europeias. “Eu gostei daqui. Todos os estudantes que eu conheci são muito bons, muito inteligentes. Eu acho que as universidades brasileiras não são tão diferentes das europeias. Temos, na verdade, basicamente a mesma cultura e o mesmo estilo de trabalho.”

Fonte: https://www.ufjf.br/secom/2013/10/17/pesquisador-noruegues-discute-aprimoramento-de-tratamento-cardiaco-por-modelagem/