O Grupo “DeBoas”: lidando com a ansiedade, projeto desenvolvido pela Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Proae) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), retoma as atividades a partir do dia 29 de março. Com uma abordagem psicoeducativa, apresenta informações e técnicas para o manejo dos sintomas de ansiedade. Interessados devem se inscrever, pelo site da Proae na aba “projetos”, entre 20 e 26 de março.
Os encontros serão oferecidos nas quartas e quintas-feiras, das 10h às 12h, na sede da Proae, localizada no prédio anexo do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). O projeto é voltado para todos os estudantes da UFJF, inclusive os da pós-graduação, e tem o limite de 25 inscritos para cada um dos dois grupos formados por semestre.
Cada um dos grupos participará de cinco encontros de duas horas de duração. As atividades envolvem informações teóricas, dinâmicas de grupo, exercícios sobre ansiedade, de relaxamento, entre outras. A vivência de desafios propositivos faz com que o aprendizado seja uma troca entre os estudantes. O projeto teve início em 2017 e já atendeu cerca de 550 alunos.
De acordo com a psicóloga da Proae, Rosana Cognalato, a vida universitária constitui-se como um período relativamente longo no ciclo vital de uma pessoa. “Estamos falando de uma fase específica do desenvolvimento humano, que contempla a adolescência/juventude, e que é marcada por demandas e cuidados específicos. Coincidentemente, a entrada na universidade também se constitui como um período especial, de passagem por um processo de adaptação à vida acadêmica”.
Fatores de proteção ao adoecimento
A psicóloga explica que novos estímulos, conflitos e dificuldades são apresentados aos estudantes que chegam à universidade – entre eles, o distanciamento do núcleo familiar; a adaptação a um novo sistema de ensino e às diferentes regras institucionais; o convívio social com colegas e professores; além das muitas escolhas e decisões tomadas no dia a dia.
“Esse momento requer, inevitavelmente, que o sujeito faça um movimento de organização (ou reorganização) e ajustamento, para que ele possa lidar com uma série de experiências e expectativas pessoais, acadêmicas, sociais e profissionais. Estar atento a essas questões e oferecer abordagens terapêuticas que facilitem o lidar com esse momento, caminham no sentido de criar estratégias que visem a integração do estudante com essa realidade e a promoção saudável da sua permanência na universidade”, esclarece.
Para Rosana, é preciso que a UFJF ofereça projetos que minimizem os fatores de risco ao adoecimento e que fortifiquem os fatores de proteção, por exemplo, por meio da criação de uma rede de apoio, do sentimento de pertencimento, do conhecimento das oportunidades que a universidade oferece. “O DeBoas vem com esse propósito: dar suporte, prevenir o agravamento dos quadros de ansiedade, e fortalecer os mecanismos saudáveis e o potencial de cada um para lidar com a vida”, finaliza.
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