(Foto: Gustavo Tempone)

Gustavo buscou mostrar como a técnica da fotografia é capaz de evidenciar aspectos da paisagem que, de outra forma, não seriam percebidos (Foto: Gustavo Tempone)

Inspirado em mostrar como a vida no campo é repleta de belezas naturais que não são observadas e vivenciadas na cidade, o estudante do Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Gustavo Tempone de Oliveira Faria garantiu o primeiro lugar na categoria profissional do “Vi São João”, 1º concurso de fotografia em São João Nepomuceno (MG). O fotógrafo também conseguiu o segundo lugar na categoria semiprofissional/amador. O desafio do concurso era que cada fotógrafo representasse seu olhar em relação ao distrito de Taruaçu e suas características rurais. O objetivo principal era propor aos candidatos a transformação do ambiente em algo agradável e instigador de curiosidade para que outras pessoas sentissem vontade de visitar o local. O resultado e a premiação aos vencedores ocorreram no dia 8 de abril.

Com sentimento de gratidão e orgulho da cidade natal, o fotógrafo destaca a importância da realização do evento. “Além de ganhar reconhecimento, me sinto extremamente grato. São João está abrindo portas para os fotógrafos da cidade”. Com a fotografia que lhe rendeu a vitória na categoria profissional, Gustavo buscou mostrar como a técnica da fotografia é capaz de evidenciar aspectos da paisagem que, de outra forma, não seriam percebidos. “O que me atrai na fotografia é que ela pode representar muito além do que simplesmente a realidade.” Para a foto premiada com o segundo lugar na categoria semiprofissional/amador, o estudante retratou uma personagem de Taruaçu, por “apresentar característica marcante e representar a maioria da população da cidade rural.”                        

Para a foto premiada com o segundo lugar na categoria semiprofissional/amador, o estudante retratou uma personagem de Taruaçu (Foto: Gustavo Tempone)

Para a foto premiada com o segundo lugar na categoria semiprofissional/amador, o estudante retratou uma personagem de Taruaçu (Foto: Gustavo Tempone)

O aluno fotografa há mais de dois anos e sua paixão é registrar paisagens noturnas e bandas de São João Nepomuceno, compostas por amigos. Ele conta que tudo teve início com fotos feitas pelo celular para as redes sociais. Depois de alguns incentivos e influências de amigos próximos, o estudante passou a dedicar mais tempo a essa arte. “Minha intenção inicial era fotografar como hobby, mas comecei a gostar muito, sair sozinho para tirar fotos, fotografar bandas da minha cidade, então decidi levar a sério.”

A primeira edição do concurso contou com três categorias: profissional, semiprofissional/amador, e celular/Instagram. Os candidatos foram avaliados por três profissionais das áreas da Semiótica, Design e Fotografia. Os pontos de classificação abrangeram a escolha do ambiente fotografado; a composição da imagem; o potencial em retratar o ambiente e a iluminação; e os contrastes ou suavidades. Para a categoria profissional, as justificativas de conceito e semióticas também foram pontos classificatórios. Além disso, resolução e granulação das imagens foram avaliadas, exceto na categoria celular/Instagram.