Na antiga casa sede do Sítio Malícia, visitantes têm acesso a três galerias de arte, que congregam nove salas, sob a curadoria da Pró-Reitoria de Cultura da UFJF (Procult).
A Casa possui acervo permanente, que exibe uma linha do tempo sobre a história do Jardim e a exposição “Aves da Mata do Krambeck no Jardim Botânico da UFJF”, de Raphael Dutra, e mostra temporária.
As três galerias são nomeadas com verbetes Puris, povo indígena que dominou a região no século XIX, também identificado como Coroados.
Foram pensadas palavras caras à cultura, à extensão e ao Jardim Botânico, daí a escolha de “Tchóre”, que significa mato; “Mehtl’on”, que significa força e “Tlegapé”, que significa luta.
Visitação
O funcionamento da Casa-Sede é no mesmo horário do Jardim, de terça a domingo, das 8h às 17h, com última entrada às 16h. Gratuita e sem agendamento.
Antes de sua visita, consulte na portaria do Jardim se há alguma modificação.
Exposição permanente
“Aves da Mata do Krambeck no Jardim Botânico da UFJF”, de Raphael Dutra
São 30 aquarelas e guaches sobre papel na Casa-Sede. O trabalho foi realizado in loco, a convite da Universidade, por meio da Pró-Reitoria de Cultura.
As pranchas de 50x70cm apresentam alguns dos pássaros e aves desse habitat, que constitui com a vizinha Mata do Krambeck (Área de Proteção Ambiental) um extenso remanescente florestal fundamental para a preservação de ecossistemas de Mata Atlântica.
A ilustração científica desempenha um extraordinário papel na divulgação da ciência – especialmente quando voltada para o público geral.
Exposição temporária
“Maxakali – A Resistência de um Povo”
Conheça relevantes testemunhos materiais e simbólicos sobre a vida, a arte e os costumes nas aldeias indígenas do nordeste de Minas Gerais.
A mostra exibe um recorte da coleção etnográfica pertencente ao Museu de Arqueologia e Etnologia Americana da UFJF (Maea), entre fotos, objetos de cerâmica, lanças de caça, adornos de cabeça e artesanato de madeira.