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Saberes ancestral e científico unidos: UFJF oferta 350 vagas em curso

Encontro de Saberes na UFJF permite a ampliação de visão de mundo e o intercâmbio cultural e de conhecimento entre modos de pensar e viver (Foto: Géssica Leine/UFJF)

Com o intuito de ampliar a visão sobre o mundo e o vínculo com saberes tradicionais, como os de povos indígenas, raizeiras, agricultores familiares e quilombolas, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está com inscrições abertas para o curso “Artes e ofícios dos saberes tradicionais”, do projeto Encontros de Saberes. Os dois campi, Juiz de Fora e Governador Valadares, irão oferecer o curso, sendo esta a primeira edição da unidade avançada. 

O curso gratuito e presencial possui três módulos em Juiz de Fora: “Povos Indígenas: na brisa da cura”, de 22 a 24 de setembro; “Sociobiodiversidade: salvaguarda dos saberes tradicionais”, de 20 a 22 de outubro; “Cultura Quilombola: resistência em festa”, de 24 a 26 de novembro. Em Governador Valadares, o curso será oferecido de 18 de agosto a 27 de outubro. A iniciativa será válida como disciplina para estudantes da UFJF, tendo também vagas para o público em geral (veja abaixo sobre inscrições). 

Entre os convidados desta edição estão o pajé Tohõ Pataxó, reconhecido, entre outros pontos, pelos trabalhos de valorização da identidade Pataxó e pelo  reflorestamento natural em sua região, em Porto Seguro (BA). Uma das convidadas do módulo II, a raizeira Lourdes Laureano é coordenadora da Articulação Pacari, uma rede socioambiental formada por organizações comunitárias e pessoas que praticam a medicina tradicional através do uso sustentável da biodiversidade do Cerrado. No módulo III, a UFJF terá a presença de mestres e mestras quilombolas, como Fatinha do Jongo, liderança da Comunidade Jongueira de Pinheiral (RJ) e integrante da Comissão Nacional de Griôs e Mestres.

Desde 2014, o projeto Encontro de Saberes tem sido realizado na Universidade, com o propósito de trazer mestres da sabedoria popular de diversas áreas para compartilhar seus conhecimentos. As áreas abrangem uma ampla gama, desde habilidades artísticas até saberes em saúde, tecnologia, cosmologia, espiritualidade, meio ambiente e psicologia.

Uma das atividades será na Sala de Aula do Mato no Jardim Botânico da UFJF (Foto: Caique Cahon/UFJF)

Um dos coordenadores do módulo “Povos Indígenas”, no campus Juiz de Fora, professor Daniel Pimenta, ressalta a relevância da introdução desse tipo de saber na Universidade. “Ao trazer estes mestres e permitir que eles interajam com acadêmicos, estamos efetivamente revelando suas identidades e, simultaneamente, contribuindo para as discussões e ações que visam realçar e enaltecer essas culturas”, enfatiza.

“A realização da terceira edição do Encontro de Saberes na UFJF promoverá a reflexão e a criação de ações conjuntas entre as comunidades tradicionais, poder público, Universidade e sociedade civil, tão fundamentais para garantir a transformação necessária em curso na instituição, consonantes com a curricularização da extensão, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e a política nacional de extensão universitária, promovendo a troca de saberes, a igualdade racial e de gênero, articulada com os princípios éticos dos direitos humanos e da justiça social”, ressalta a professora Carolina Bezerra, coordenadora do módulo sobre cultura quilombola em Juiz de Fora.

As aulas serão conduzidas em ambientes variados, abrangendo tanto espaços convencionais, no campus, quanto ao ar livre, como a mata do Jardim Botânico, e locais simbólicos da cultura ancestral, como a Oca JF – Negociação, Mediação e Cultura, construída por um dos convidados, Anuiá Yawalapiti, do alto Xingu (MT).

Vagas e inscrições

Desde 2014, o Encontro tem sido realizado na UFJF (Foto: Caique Cahon/UFJF)

Neste 3º Encontro de Saberes, são disponibilizadas 350 vagas, em Juiz de Fora, sendo 250 para estudantes de qualquer curso de graduação da UFJF, 50 direcionadas para os de pós-graduação e outras 50 vagas disponíveis para o público em geral. As inscrições serão presenciais para alunos, na coordenação do curso a que pertencem, e on-line para o público em geral. O prazo vai até a próxima segunda, 22.

Interessados de qualquer curso de graduação da UFJF – campus Juiz de Fora devem procurar a coordenação de seu curso para se matricularem na disciplina “Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais” (BOT069), vinculada ao curso de Ciências Biológicas.

No caso de estudantes de pós-graduação, também de qualquer programa da UFJF, as matrículas devem ser registradas na disciplina vinculada ao Programa de Pós- Graduação em Biodiversidade e Conservação da Natureza, através da coordenação. 

A matrícula da graduação e da pós-graduação é feita uma única vez e é válida para os três módulos. Para obter aprovação na disciplina, o estudante deverá estar presente nos três encontros presenciais. Por questões administrativas, a disciplina está registrada, no Siga, como prevista para os sábados, mas ocorrerá nas datas programadas de cada encontro. 

Quem não é estudante da UFJF deve realizar a inscrição na atividade, como curso de extensão, através de formulário on-line, no site do Jardim Botânico: ufjf.br/jardimbotanico.

O curso é coordenado pelos professores da UFJF Daniel Pimenta, Carolina Bezerra e Gustavo Soldati, e pelo diretor do Jardim Botânico da UFJF, Breno Moreira. A atividade possui carga horária de 60 horas, estruturada em três módulos.

Programação

Valorização da identidade Pataxó é uma das vertentes de atuação do pajé Tohõ Pataxó (Foto: Arquivo pessoal)

Na sexta-feira, 22 de setembro, a aula ocorre no Anfiteatro A do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), das 9h às 17h, com a participação do reitor da Universidade Internacional da Paz do Distrito Federal (UniPaz), Roberto Crema. Reconhecido por sua autoria em livros que exploram a riqueza da cultura ancestral indígena, Crema apresenta uma síntese da obra de Carlos Castañeda e a cosmovisão Tolteca (etnia ancestral do México), através da apresentação do livro “A Águia e o Colibri-Carlos Castaneda e Ancestralidade Tupi-Guarani: trilhas com o coração”, de sua autoria e de Kaká Werá Jecupé. 

No sábado, 23, os alunos terão a oportunidade de se envolver com a temática, das 9h às 17h, na Sala de Aula do Mato no Jardim Botânico. Nesse dia, a apresentação fica por conta do mestre Tohõ Pataxó, residente da aldeia “Pé do Monte”, no Monte Pascoal, em Porto Seguro (SA). Através de relatos do cotidiano da educação continuada da etnia Pataxó, ele aborda as lutas para preservar o modo de vida, a defesa do território, o estímulo ao reflorestamento do ambiente natural e o resgate da língua e da identidade espiritual.

O módulo 1 será encerrado no domingo, 24, das 9h às 15h, na Oca JF – Negociação Mediação e Cultura, localizada na BR-040, KM 787. A aula será conduzida por Anuía Yawalapiti, da aldeia Yawalapiti. Anuiá é
construtor de ocas típicas do alto Xingu, sendo referência por todo o Brasil. Em Juiz de Fora, foi responsável pela construção da “Oca JF Negociação, Mediação e Cultura”. Durante a apresentação, o indígena abordará aspectos culturais e arquitetônicos dessa construção singular.

Guardiãs

Raizeira Lourdes Laureano é uma das convidadas do módulo ‘Sociobiodiversidade’ (Foto: Arquivo pessoal)

Já o módulo 2, “Sociobiodiversidade”, está agendado para ocorrer no período entre os dias 20 e 22 de outubro. De acordo com o coordenador da temática, Gustavo Soldati, a ideia é convidar três mulheres guerreiras, como Lourdes Laureano, Cristiane Pankararu e Adriana Lima, para uma reflexão sobre os povos e as comunidades tradicionais do Brasil, suas lutas, desafios e direitos. 

“Lourdes tem ampla experiência na luta pelo direito de acesso à biodiversidade e pela descriminalização dos remédios caseiros. Ela coordenou uma das mais importantes obras populares, o Protocolo Comunitário Biocultural das Raizeiras do Cerrado”, afirma Soldati. Integra a Articulação Nacional de Agroecologia e é coordenadora da Articulação Pacari, que é uma rede socioambiental formada por organizações comunitárias e pessoas que praticam a medicina tradicional através do uso sustentável da biodiversidade do bioma Cerrado.

Cristiane Pankararu é uma das mais importantes lideranças do movimento indígena nacional, especialmente no âmbito da Articulação Nacional das Mulheres Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). É referência no debate das políticas públicas sobre os povos indígenas e a salvaguarda do conhecimento tradicional associado à biodiversidade. Cristiane é conselheira do Conselho Nacional do Patrimônio Genético e coordenadora da Câmara Setorial dos Guardiões e Guardiãs. 

Por sua vez, Adriana Lima é caiçara da região de São Paulo, participa da Coordenação Nacional das Comunidades Tradicionais Caiçaras, da Rede Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e do Fórum Comunidades Tradicionais em Paraty (RJ), Angra (RJ) e Ubatuba (SP).

Resistência em festa

Mestra Fatinha do Jongo irá compartilhará os saberes da prática que é patrimônio cultural do Brasil (Foto: Arquivo pessoal)

As aulas do módulo 3, focadas na cultura quilombola e no patrimônio material e imaterial do jongo/caxambu, estão programadas para os dias 24, 25 e 26 de novembro. Mestra Fatinha do Jongo é a primeira convidada. A professora Maria de Fátima da Silveira é uma liderança da Comunidade Jongueira de Pinheiral (RJ), militante de Movimento Negro, mestra da Comissão Nacional de Griôs e Mestres, ex-integrante do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro e liderança do Pontão do Jongo e Caxambu do Sudeste.

Mestre Jefinho do Tamandaré é jongueiro da Comunidade Quilombola e Jongueira de Guaratinguetá (SP) e presidente da Associação Quilombolas do Tamandaré. Para completar o trio, a mestra Zezé (Maria José Franco Santana) é professora e pedagoga na comunidade, secretária da Associação Aquipaiol – Comunidade Quilombola de Colônia do Paiol, em Bias Fortes (MG), e mestranda em Educação pela UFJF.

O módulo “Cultura Quilombola, Resistência em Festa” contempla ações de salvaguarda para o Jongo no Sudeste, manifestação cultural afro-brasileira reconhecida como patrimônio cultural do Brasil e  inscrita no Livro das Formas de Expressão, em 2005, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e  Artístico Nacional (Iphan). 

O jongo é uma prática simbólica oriunda das senzalas das fazendas de café. Transmitido e recriado de geração a geração, compõe a herança da rica ancestralidade africana, sendo considerado o “avô do samba”. Por meio de complexas elaborações poéticas, os jongueiros se comunicam em uma linguagem metafórica, somente compreensível pelos poucos iniciados.

Por meio dela, nas fazendas de café coloniais, tramavam fugas, comunicavam acontecimentos, partilhavam alegrias e tristezas, sem que os “senhores” soubessem. Neste sentido, é um elemento de resistência cultural para várias comunidades e também espaço de manutenção, circulação e renovação do seu universo simbólico.

Informações sobre horário e local das atividades dos módulos 2 e 3 serão repassadas durante o curso aos participantes. 

Encontro de Saberes na UFJF-GV

Shirley Krenak é uma das convidadas do 1º Encontro de Saberes na UFJF-GV (Foto: Tepó Krenak)

Neste ano, o campus da UFJF em Governador Valadares terá sua primeira edição do Encontro de Saberes, com destaque para mestras e mestres indígenas, quilombolas, ribeirinhos, camponeses e assentados de reforma agrária do próprio Território Médio Rio Doce. 

Em GV, o Encontro de Saberes é organizado pelo Núcleo de Agroecologia de Governador Valadares (Nagô) e Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH), no âmbito do projeto de extensão “Pluriversidade do Watu: educação intercultural e trocas de saberes no Território Médio Rio Doce”, em parceria com o Centro Agroecológico Tamanduá (CAT), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Governador Valadares e Instituto Shirley Djukurnã Krenak.

A disciplina “Encontro de Saberes” (CBV026), coordenada pelo professor Reinaldo Duque, foi criada pelo Departamento de Ciências Básicas da Vida (DCBV) com a oferta de 40 vagas para estudantes de todos os cursos do Instituto de Ciências da Vida (ICV) e do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), como eletiva ou optativa, além de 20 vagas para a comunidade externa, como curso de extensão. 

O curso possui carga horária de 30 horas, que incluem aulas teóricas ministradas pelas mestras e mestres convidados, bem como aulas de campo e intercâmbio em  comunidades anfitriãs. 

A disciplina já conta com 26 estudantes matriculados e os discentes da UFJF-GV interessados em se inscrever devem entrar em contato com seus coordenadores de curso e solicitar a matrícula na disciplina CBV026 até o dia 18 de agosto. Quem não é estudante da UFJF pode fazer sua inscrição pelo e-mail nago.ufjf.gv@gmail.com. Mais informações sobre o processo estão neste documento (pdf)

Intercâmbio cultural

Programação inclui encontro no Quilombo Ilha Funda, em Periquito, MG (Foto:  Tayara Lemos/UFJF)

Em Governador Valadares, haverá um evento de abertura do 1º Encontro de Saberes nesta sexta, 18, às 14h, na sala 305 da Unidade Pitágoras. Serão 11 encontros até a roda de encerramento no dia 27 de outubro.

Entre as atividades estão o 1º Encontro de Povos e Comunidades Tradicionais do Médio Rio Doce, nos dias 8 de setembro, no Quilombo Ilha Funda, em Periquito (MG), com a mestra anfitriã Fisika, Maria do Carmo Silva, e no dia 9, no Quilombo Águas Claras, em Virgolândia (MG), com o mestre anfitrião Gonçalo Santos.

Ainda em setembro, estão previstas duas rodas de saberes: a Roda do Campesinato contará com os mestres Sebastião Barbosa, o “Tião do Sindicato”, Ana Cirila, José Matilde da Silva e Dona Belinha; a Roda da educação do campo e saberes da reforma agrária terá a mestra Gilcimária Félix, educadora do campo, e o mestre Roberto Antônio Luz, guardião de sementes crioulas, ambos do Assentamento Primeiro de Junho, em Tumiritinga (MG). 

O Encontro terá também uma aula sobre os impactos da mineração na vida ribeirinha e camponesa, com os mestres José Pavuna, do Assentamento Cachoeirinha, de Tumiritinga, e Joelma Fernandes, da Ilha Brava, agricultores ribeirinhos atingidos pelo rompimento da barragem da Samarco, Vale e BHP. Em outubro, haverá aula e vivências, nos dias 6 e 7, com as mestras indígenas Shirley Djukurnã Krenak e Braulina Baniwa.

Confira a programação completa do Encontro de Saberes na UFJF-GV

Leia mais
Indígenas, quilombolas e outros mestres populares ministram primeira disciplina de saberes tradicionais da UFJF-GV


PROGRAMAÇÃO DO 3º ENCONTRO DE SABERES – CAMPUS JUIZ DE FORA

Módulo I – Povos Indígenas: na brisa da cura

22/9
9h às 17h, Anfiteatro A do ICB/UFJF
Roberto Crema, reitor da Unipaz (DF), psicólogo e antropólogo

23/9
9h às 17h, Sala de Aula do Mato no Jardim Botânico
Pajé Tohõ Pataxó, da Aldeia do Monte (BA)

24/9
9h às 15h, Oca JF – Negociação, Mediação e Cultura (BR-040, KM 787)
Anuiá Yawalapiti, uma das lideranças da aldeia Yawalapiti, no alto Xingu (MT)


Módulo II – Sociobiodiversidade: salvaguarda dos saberes tradicionais
Horários e locais serão divulgados em breve aos participantes
20/10
Lourdes Laureano, raizeira, coordenadora da Articulação Pacari (TO)

21/10
Cristiane Pankararu, uma das lideranças da Articulação Nacional das Mulheres Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga)

22/10
Adriana Lima
Caiçara, integrante da Coordenação Nacional das Comunidades Tradicionais Caiçaras e da Rede Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais

Módulo III – Cultura Quilombola: resistência em festa
Horários e locais serão divulgados em breve aos participantes

24, 25 e 26/11
Mestra Fatinha do Jongo
Liderança da Comunidade Jongueira de Pinheiral (RJ) e mestra da Comissão Nacional de Griôs e Mestres

Mestre Jefinho do Tamandaré
Jongueiro de Guaratinguetá (SP) e presidente da Associação Quilombolas do Tamandaré

Mestra Zezé
Secretária da Associação Aquipaiol – Comunidade Quilombola de Colônia do Paiol, em Bias Fortes (MG)


PROGRAMAÇÃO DO 1º ENCONTRO DE SABERES – CAMPUS GOVERNADOR VALADARES


18/8, 14h, Pitágoras, sala 305

Roda de abertura do 1º Encontro de Saberes GV

1º/9, 14h, DCBV
Bases teóricas e metodológicas do Programa Encontro de Saberes

8/9, 9h, Quilombo Ilha Funda
Encontro de povos e comunidades tradicionais do Médio Rio Doce
no Quilombo Ilha Funda
Mestra anfitriã: Fisika

9/9, 15h, Quilombo Águas Claras
Intercâmbio cultural no Quilombo Águas Claras
Mestres anfitriões: Gonçalo e Maria do Carmo

15/9, 14h, DCBV
Roda de saberes do Campesinato
Mestres/as: Tião, Claudinho, Miro, Zé Matilde, Dona Belinha, Lucia

16/9, 8h, Acampamento Cachoeira da Fumaça e Ilha Brava
Aula de campo no Acampamento Cachoeira da Fumaça e Ilha Brava
Mestres/as anfitriões: Tião, Ana, Joelma e Henrique

22/9, 14h, DCBV
Roda de saberes dos impactos da mineração na vida camponesa e ribeirinha
Mestres/as: José e Sheyla Pavuna

29/9, 14h, DCBV
Saberes da Reforma Agrária e Educação do Campo
Mestres/as: Roberto Luz; Gilcimária Felix e João do Assentamento Primeiro de Junho

6/10, 14h, DCBV
Saberes Krenak e Cine Borum
Mestras: Shirley Krenak

7/10, 15h, em local a definir
Articulação de Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade
Vivência: Sons que curam
Mestras: Shirley Krenak e Brau Baniwa

27/10, 14h, DCBV
Roda de avaliação e encerramento: partilhas e colheitas do
Encontro de Saberes

Outras informações
ufjf.br/jardimbotanico
jardimbotanico@ufjf.br
nago.ufjf.gv@gmail.com
reinaldo.duque@ufjf.br

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