Palmeira juçara abundante no Jardim e ameaçada de extinção (Foto: Raul Mourão/UFJF)
Para aqueles que têm interesse em saber mais sobre plantações que auxiliam no reflorestamento e ajudam no enriquecimento da flora brasileira, o Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza dia 13 de julho, o curso de “Manejo Ecológico da Palmeira Juçara”. A espécie tem fruto semelhante ao açaí tradicional, produz palmito comestível, e as folhas podem ser empregadas para coberturas.
A participação é gratuita, e as inscrições devem ser feitas através de formulário on-line.
São 50 vagas, sendo cinco destinadas a moradores da região próxima ao Jardim. Das 9h às 15h, os participantes terão a oportunidade de aprender mais sobre a planta, identificá-la, praticar a colheita do fruto e se informar sobre o beneficiamento artesanal dele.
O curso é ministrado pelo permacultor e produtor rural de Lima Duarte (MG), Diogo do Amaral Jorge. Segundo ele, além das explicações ecológicas, essa também será uma forma de abordar o auxílio socioeconômico que a planta pode ter junto à comunidade. “O fruto dela é muito valioso, tanto nutricional quanto economicamente. A palmeira pode ser uma maneira de oferecer renda anual para o agricultor.”
A Direção do Jardim orienta os participantes a seguirem o Manual de Práticas Sustentáveis do Jardim Botânico.
Programação:
9h às 11h: A palmeira juçara: funções ecológicas, múltiplos usos, fruto, cultivo, colheita e beneficiamento
11h às 12h: Identificação das juçaras no Jardim Botânico, observação da maturação dos frutos
12h às 13h: intervalo para almoço, cada participante deve se responsabilizar pela própria alimentação
13h às 14h: Prática de colheita, uso da peconha (utensílio feito originalmente de fibras, envolto no pé, usado para subir na palmeira) e equipamentos de segurança
14h às 15h: Beneficiamento artesanal do fruto
Palmeira Juçara
Entre as espécies mais conhecidas de palmeiras no Brasil está a Euterpe edulis Mart, popularmente chamada de palmeira juçara, içara ou palmito-juçara. A espécie, nativa da Mata Atlântica, é ameaçada de extinção e pode atingir até 20 metros de altura.
Outras informações
(32) 3224-6725 – Jardim Botânico