No dia 5 de Junho comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em meio à justa greve nas universidades públicas, o GEA se aponta virtualmente para debater a contribuição da educação ambiental ao enfrentamento da emergência climática.
Diante do cenário agudo que se impõe, qual o papel de práticas educativas nos diferentes espaços em que a educação ambiental acontece? Qual papel da pesquisa em educação ambiental?
Sabemos que neste dia e mês muitas atividades acontecem em oficinas, palestras, encontros. Pensamos que, cada vez mais, tais atividades precisam anunciar a riqueza do mutirão multiespécie de que tomamos parte, mas fundamentalmente denunciar o negacionismo climático, a agudeza da problemática ambiental vivida por humanos e não humanos, a mercantilização da natureza, a apropriação privada dos bens naturais, o racismo ambiental, o ataque às comunidades tradicionais em condição eco-ontológica, a farsa do “desenvolvimento sustentável” e o modo insustentável de vida criado pelo capitalismo.
Para anunciar respostas de uma educação ambiental comprometida com as pedagogias da resistência, ao longo do mês do junho, popularizaremos nossos trabalhos de pesquisa e extensão. Toda semana, divulgaremos textos e vídeos de nossos trabalhos mais recentes.
São trabalhos que problematizam o racismo ambiental, a desterritorialização de comunidades, opressão, colonialidade, antiecologismo para tessitura de compromisso ético-político-pedagógico, como asas à sinalizar possibilidades de enfrentamentos à crise climática e pertencimentos para além do capital.
Convidamos a todos e todas para se envolver conosco e acompanhar as nossas próximas publicações: