Evento acontece na próxima segunda-feira, 18, às 9h, na sede do Sintufejuf
Como parte das comemorações da Consciência Negra na UFJF, será realizada a roda de conversa “Racismo estrutural e impactos na saúde da população negra: desafios e perspectivas”, que acontecerá na próxima segunda-feira, dia 18 de novembro de 2024, às 9h, na sede do Sintufejuf, localizada na Rua Santo Antônio, número 309.
Aberto a toda a comunidade, o evento é uma oportunidade de diálogo e aprendizado sobre como o racismo estrutural afeta a saúde da população negra no contexto universitário, contando com três especialistas na temática, sendo dois da Universidade e uma da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora (PJF):
- Ana Beatriz Querino – enfermeira obstetra do Comitê Municipal de Prevenção Mortalidade Materna, Infantil e Fetal da PJF – abordará as especificidades e desafios enfrentados pela mulher negra.
- Fernando Santana – professor do Departamento de Psicologia do Instituto de Ciências Humanas (ICH) da UFJF – focará nas interseções entre racismo e saúde mental, oferecendo uma visão sobre os impactos psicológicos do racismo.
- Danielle Teles – diretora de Ações Afirmativas (Diaaf) da UFJF – trará insights sobre racismo estrutural e seus efeitos na saúde da população negra.
“Promover o debate sobre essa temática pode contribuir para o desenvolvimento de práticas que auxiliem na construção de um ambiente mais democrático, inclusivo e que considere as particularidades das diferentes vivências na Universidade”, reflete uma das organizadoras, a assistente social Sabrina Barra, da Coordenação de Saúde, Segurança e Bem-Estar (Cossbe), vinculada à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe).
Nessa perspectiva, a intersetorialidade e atuação em parceria da Cossbe com outras unidades “potencializa o trabalho no campo da saúde do trabalhador, permitindo a ampliação das ações e compreensões sobre a relação saúde e trabalho e suas múltiplas interseccionalidades como gênero, raça e outros”.
Além da Cossbe, o evento também é promovido pelo Sintufejuf, com apoio da Diretoria de Ações Afirmativas (Diaaf). Para a palestrante Danielle Teles, é preciso reconhecer o racismo e suas iniquidades como fatores determinantes na saúde e no adoecimento. Ela destaca a relevância da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), que se apoia em seis diretrizes principais. “É a partir dessa centralidade que devemos organizar a prática do cuidado”, pontua.