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Religião e Espaço Público

Descrição da linha de pesquisa:

Pretende compreender o fenômeno religioso para além de seus limites institucionais, contemplando processos de transversalidade desse fenômeno no âmbito do espaço público.

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Projetos:


CIDADANIA, ESTILOS DE VIDA E RELIGIÃO

Este projeto pretende destacar as possibilidades e os limites da religião como elemento de ordenação das relações no espaço público, buscando compreender a inter-relação das formas modernas de estilo de vida com a religiosidade contemporânea. Esta perspectiva se dá dentro do processo de “desregulação” institucional da religião em suas diferentes expressões: as religiões do “self”, o consumo, o turismo, os novos recortes geracionais (juventude), processos de proteção social e de construção de sentidos da cidadania.

EQUIPE:
Pesquisadores:
Prof. Dr. Marcelo Ayres Camurça Lima (responsável)

Prof. Dr. Rodrigo Portella

Prof. Dr. Emerson Sena Silveira

Profª. Drª. Sônia Regina Corrêa Lages


CONTROVÉRSIAS ENTRE RELIGIÃO, EDUCAÇÃO E GÊNERO: RELAÇÕES ENTRE DISCURSO, LINGUAGENS E PRÁTICAS/REDUGE

O Grupo de Pesquisa REDUGE reúne professores, pesquisadores e estudantes interessados nos temas RELIGIÃO, EDUCAÇÃO E GÊNERO, em nível de pós-graduação e graduação (bacharelado e licenciatura). O objetivo desse grupo é propor e desenvolver pesquisas que investiguem a relação entre religião, educação e gênero enquanto linguagens que resultam em ações sociais, com efeitos na e para a sociedade brasileira. Parte-se do pressuposto que tanto as teorias de religião como as teorias de gênero constituem importantes aparatos teóricos e metodológicos para a compreensão do fenômeno religioso no campo empírico. Isto, no que tange ao seu movimento no sentido de interpelar a sociedade (esfera pública) fornecendo-lhe, de um lado, símbolos, imagens e noções que resultarão efeitos para a política, as artes, o mercado, o consumo, etc. e, de outro lado, códigos de usos e costumes que substanciarão a construção das cosmovisões e das corporalidades dos sujeitos (esfera privada), sejam religiosos ou não. Postula-se inicialmente que entre o fenômeno religioso e as questões de gênero, os limites sejam demarcados pela educação, aqui entendida tanto como um processo formativo, quanto como uma instituição. Neste sentido, são questões que importam a esse coletivo de estudos as que orbitam em torno da relação entre religião, educação e gênero, especialmente, em razão dos recentes problemas envolvendo sujeitos religiosos no espaço público contestando direitos da população LGBTT. Especificamente, perguntamo-nos a respeito dos discursos religiosos que tem sustentado ações de rejeição, hostilidade e intolerâncias em relação à população LGBTT: quais são os fundamentos religiosos que sustentam tais práticas? Em que medida tais fundamentos influem sobre o entendimento de tais sujeitos religiosos sobre o uso de seus próprios corpos e de outros não-religiosos? Que conjunto de preceitos religiosos sustenta a construção de suas identidades de gênero e por quais motivos tal construção se impõe como padrão inegociável? Tendo em vista essa problematização, por fim, interessa-nos debater ainda como tais questões se espraiam ao ponto de chegarem aos sistemas públicos de educação, seja por meio da comunidade escolar, seja por meio da administração escolar, classe docente e ou a discente. As questões de gênero tanto quanto as diversidades étnico-religiosas constituem temas sensíveis sobre os quais comunidade escolar e classe docente evitam tratamento. A ausência de tratamento específico é identificável nos currículos e na própria formação docente, razões que são reivindicadas para justificar o não debate de temas como: diferenças socioeconômicas no ambiente escolar, preconceito racial, invisibilização das religiões afro-brasileiras, das espíritas, das esotéricas, das multi-pertenças religiosas e ou agnosticismos e ateísmos. Considerando que está prevista a oferta do componente curricular Ensino Religioso (ER), propomos situar essa discussão no âmbito dessa disciplina tomando como perspectiva sua recente aproximação dos estudos de religião realizados na academia brasileira de Ciência(s) da Religião (CRE), cujo conjunto de instrumentos teóricos e metodológicos tem sido tomado como área de referência para a discussão sobre a natureza de um ER não confessional e, portanto, escolar, em conformidade com o que indica a Lei (artigo 210, da Constituição/1988; artigo 33, da LDB/1997).

EQUIPE:
Pesquisadores:
Prof.ª Dr.ª Elisa Rodrigues (responsável)

Alunos:
Ana Beatriz de Vilhena Pereira
Ana Luiza Gouvea Neto
Iuri Nunes
Nathalia Ferreira de Sousa Martins
Renan da Cruz Maciel


RELIGIÃO, HUMOR E HQ

Objetivo geral:

A pesquisa tem por objetivo mapear, selecionar e qualificar produtos de alguns canais impressos e virtuais da relação entre religião, humor e histórias em quadrinhos\arte sequencial. Para tanto buscar-se-á recolher e analisar, relativamente ao objeto e objetivo, exemplos qualificados desta relação, existente preferencialmente em histórias em quadrinhos\comics de Penauts, Calvin e Haroldo, L.F. Veríssimo, Quino (charges), e em canais de humor na internet, preferencialmente o Porta dos Fundos. Mapear temas religiosos ou teológicos existentes em tais obras, seus tipos de abordagens e refletir, a partir da ciência da religião, sobre os sentidos\significados provindos de intervenções humorísticas e quadrinistas no\para o campo da religião.

Objetivos específicos:

Produzir seminário temático, e possíveis outros produtos a partir dele, no âmbito de disciplinas da pós-graduação.

EQUIPE:
Pesquisadores:

Coordenação: Rodrigo Portella


SAÚDE, TERAPÊUTICA E RELIGIÃO

Este projeto visa investigar a questão terapêutica nos contextos religiosos, bem como os processos de redefinição da legitimidade social das fronteiras que tradicionalmente demarcaram esses contextos no âmbito de suas relações de tensão e/ou complementaridade com as terapêuticas convencionais (biomédicas e psicológicas).
EQUIPE:
Pesquisadores:
Prof. Dr. Émerson José Sena da Silveira (responsável)

Profª. Drª. Sônia Regina Corrêa Lages

Alunos:
Vera Neuza Lemos