Conselheiros se reuniram no auditório da Unipac. (Foto: Sebastião Junior)

Na tarde da última quarta-feira, 23, o Conselho Gestor do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) realizou a sua 43ª reunião ordinária. Na pauta, foram destaque a posse de novos conselheiros e a apresentação do relatório final da Comissão de Condução de Debates (CCD) sobre possível emancipação do campus GV.

A reunião teve início com a posse dos novos conselheiros. Como representantes dos Técnicos-Administrativos em Educação, foram empossados como titulares Maria Alice Franco de Vasconcelos, Aline Pereira da Costa, Erick Carvalho Campos, Jenifer Carvalho Grossi e Vinicius Mendes Maia. Como suplentes, foram empossados Daniela Guedes Costa, Eliana Nunes Hipólito, Roberto da Silva Lima, Ana Maria dos Santos Moreira e Eneida Lopes de Morais Delfino. Foi empossado como representante docente o professor Jean Filipe Domingos Ramos, cujo suplente ainda será definido. Na sequência, foi aprovada a ata da 42ª reunião ordinária, realizada em 17 de maio.

Erly Azevedo, à direita, apresentou relatório da comissão sobre emancipação. (Foto: Sebastião Junior)

A ordem do dia contou com apresentação do relatório final elaborado pela Comissão de Condução de Debates sobre possível emancipação do campus Governador Valadares. Na ocasião, o relator Erly Azevedo compartilhou o conteúdo do documento que traz os resultados da consulta à comunidade e as informações advindas de mesas redondas, reuniões abertas e audiências públicas sobre o tema, bem como o cronograma de trabalhos já realizados no campus GV para produção do relatório final.

“Inicialmente, a ideia era discutir se a comunidade acadêmica queria, ou não, a emancipação do campus sede. O resultado final dos trabalhos não é a definição se devemos ou não nos emancipar. Os debates levaram à conclusão de que a comunidade precisa participar e construir a identidade e o modelo de instituição desejado, e isso independe de desvinculação”, destacou o professor e presidente da CCD.

Ainda segundo Erly, além da construção da identidade do campus GV, é necessário desenvolver o sentimento de pertencimento à comunidade valadarense. “Nossa identidade precisa ser documentada. Conhecendo nossa realidade, vendo o que há de possibilidades e compreendendo nossa situação regional, então temos condições de decidir sobre emancipação”.

Após a apresentação do relator e os debates entre conselheiros, foram aprovados dois encaminhamentos: formação de um grupo de trabalho com o objetivo de construir o projeto político institucional de uma nova universidade, tendo como base os debates e relatórios apresentados pela CCD, e a prospecção de dados, oportunidades e informações que contribuam com a construção do novo projeto político institucional, a ser avaliado pela comunidade acadêmica. O relatório foi aprovado por maioria. Na sequência, foi aprovada por unanimidade a extinção da CCD.