Visitas aconteceram na última segunda, 7. (Foto: divulgação)

O campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) promoveu, nesta semana, visita técnica de estudantes dos cursos de Educação Física e Fisioterapia a três instituições esportivas, em Belo Horizonte. A equipe conheceu e acompanhou os trabalhos desenvolvidos no Centro de Referência da Pessoa com Deficiência, da Prefeitura da capital, bem como no Centro de Treinamento Esportivo e na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, ambos da Universidade Federal de Minas Gerais.

A visita teve como objetivos apresentar estruturas físicas e projetos paradesportivos de destaque no âmbito nacional, debater estratégias de intervenção voltadas às pessoas com deficiência, com abrangência da iniciação ao paradesporto de alto rendimento, bem como debater estratégias de intervenção voltadas às pessoas idosas. Os participantes puderam, ainda, “reconhecer possibilidades de atuação profissional do profissional de Educação Física e do fisioterapeuta e viabilizar a aplicação prática de conhecimentos diversos adquiridos nas aulas dos cursos de graduação envolvidos”, explica a docente do Departamento de Educação Física, Simara Regina Ribeiro, que organizou a visita com outras duas professoras do curso, Meirele Rodrigues Gonçalves e Silvana Nogueira Lahr.

Instalações e trabalhos desenvolvidos

“O Centro de Treinamento Esportivo é uma referência nacional na detecção, desenvolvimento e aprimoramento de talentos esportivos, na disseminação de métodos de treinamento e geração de conhecimento científico multidisciplinar nas ciências do esporte. O Projeto Esporte Paralímpico contempla as modalidades Atletismo Paralímpico, Halterofilismo Paralímpico, Natação Paralímpica e Parataekwondo”, relata Simara.

Estudantes de Educação Física e Fisioterapia visitaram diferentes instituições de práticas esportivas. (Foto: divulgação)

Durante visita à Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, os alunos da UFJF-GV puderam acompanhar uma aula de Ginástica Coletiva e conhecer melhor as estratégias de avaliação, prescrição e intervenção na modalidade. O programa desenvolvido no local já atendeu simultaneamente mais de mil pessoas, e hoje oferece a um público acima de 45 anos modalidades como Dança de Salão, Dança Livre, Hidroginástica, Natação, Treinamento Multifuncional, entre outros.

Os visitantes acompanharam, durante visita ao Programa Superar, do Centro de Referência da Pessoa com Deficiência, o treino da equipe campeã brasileira de rugby em cadeira de rodas, a Minas Quad Rugby. Foi também a oportunidade de conhecer mais sobre o trabalho prestado no local, as características das modalidades e os desafios enfrentados pelos atletas.

Participantes puderam acompanhar treino de equipe campeã. (Foto: divulgação)

“A oportunidade de participar da visita foi enriquecedora, tanto para minha futura profissão, quanto para a vida. Meu maior ganho, durante a viagem, foi observar a fala e o amor que os profissionais trabalham, como tratam os atletas/idosos e o respeito e amor transmitidos através dos ensinamentos. O esporte adaptado me ganhou mais do que eu esperava. Os atletas, suas histórias de vida, a garra e dedicação necessária, tudo isso é inspirador para quem tem oportunidade de conhecer de perto”, comenta a estudante do 7º período de Fisioterapia, Laritycia Lino.

Atividades envolveram centros de paradesporto e de atividades voltadas à pessoa idosa. (Foto: divulgação)

Para Júnior César da Silva, discente do 5º período de Educação Física, foi a oportunidade de acompanhar um trabalho sério, multidisciplinar e colaborativo nas instituições: “Conhecemos uma estrutura de primeira linha que, somada a conhecimento, produz resultados extraordinários. O lugar nos faz refletir sobre o potencial que existe dentro de cada um de nós, o potencial de sermos mais humanos com o próximo e com nosso próprio eu. Medalhas, recordes, abraços e sorrisos, a luta contra o relógio, contra o peso, contra os limites do corpo. Tenho certeza de que esse conhecimento compartilhado contribuirá para formação de profissionais mais críticos e integralizados”.