O resultado das solicitações de atendimento especial e uso de nome social nos exames do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) e no Vestibular de Música 2023 da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foi divulgado nesta sexta-feira, 23, na Área do Candidato. 

Ao todo, foram 434 pedidos para atendimento especial, entre eles a realização da prova em salas acessíveis (com rampas ou elevadores de acesso), auxílio com intérprete de Libras ou tradutor e uso de mesas adaptadas para uso de cadeira de rodas. Até o momento, foram deferidas 387 solicitações. O resultado é parcial e ainda cabe recurso. 

Em relação à adoção de nome social, 29 pedidos foram feitos, sendo 15 deferidos e 14 indeferidos. Houve, ainda, 106 pedidos de estudantes sabatistas em relação ao Pism, sendo oito foram indeferidos. Eles realizam as provas do Pism no dia 3 de dezembro após o pôr do sol, ficando confinados durante a tarde.

Recursos

O candidato poderá entrar com recurso em caso de seu pedido ter sido negado/indeferido. Nesse caso, a solicitação deverá ser enviada na próxima segunda-feira, 26, entre 9h e 16h, para o e-mail da Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese) por meio de formulário próprio disponibilizado no site da Copese. A Coordenação confirmará o recebimento do e-mail. Caso o candidato não receba nenhuma mensagem, deverá entrar em contato pelos telefones (32) 2102-3738 / (32) 2102-3755.

O resultado dos recursos será divulgado na próxima sexta-feira, 30, a partir das 15h. 

Fiscais de prova são treinados para o atendimento especial 

O atendimento especial é coordenado pelo Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI) da UFJF. Segundo a coordenadora, Nádia Faria, são feitas solicitações de várias ordens, como de pessoas autistas, pessoas com deficiência física que necessitam fazer a prova em salas especiais e pessoas que fazem a prova com transcritores em salas individuais. No campus Juiz de Fora, as provas para os candidatos que demandam o atendimento especial serão realizadas nos edifícios das faculdades de Odontologia, Farmácia e Enfermagem. 

“São prédios acessíveis, com elevadores e o maior número de salas que podem ser convertidas em salas individuais quando a gente precisa fazer um atendimento de um aluno com ledor e transcritor. São espaços que a gente prepara para receber os alunos com algum tipo de necessidade. Deixamos salas separadas também para lactantes que estão amamentando, por exemplo”, ressalta Nádia. 

Estudantes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) podem requerer, por exemplo, dilatação de tempo para estudantes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, e gestantes em processo de amamentação também podem contar com acompanhante para cuidar da criança.  

O atendimento especial é realizado por pessoas que passam por capacitação para auxiliarem os candidatos. Segundo Nádia Faria, geralmente esses fiscais são bolsistas ou ex-bolsistas do NAI, tendo assim, experiência em atender as necessidades dos estudantes. 

“Fazemos uma preparação minuciosa e detalhada em relação a como deve ser a ação deles em relação às pessoas com deficiência. O que podem e o que não podem fazer, já que se trata de um concurso público. Qual é o papel do ledor e do transcritor, o papel dos intérpretes que vão trabalhar com os surdos. Então temos uma reunião informativa com essas pessoas que, geralmente, já têm um vínculo com esse tema”, explica. 

Outras informações: (32) 2102-3738 / (32) 2102-3755 – Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese)