Está no ar a terceira edição do boletim informativo do sistema Busco Saúde. A plataforma, que é desenvolvida por pesquisadores da UFJF, efetua o registro e acompanhamento de sintomas relacionados à Covid-19 na comunidade acadêmica. Discentes, docentes, técnico-administrativos em educação e terceirizados da Universidade que atuam em atividades presenciais devem se cadastrar no sistema e, caso tenham algum sintoma ou contato com caso confirmado de Covid-19, devem, obrigatoriamente, realizar a notificação. Confira, ao final da matéria, respostas sobre as perguntas mais frequentes a respeito do uso da plataforma.
A ferramenta ainda possibilita que usuários entrem em contato com um profissional de saúde habilitado, por meio de um direcionamento para um canal de telemonitoramento, contribuindo também no encaminhamento e na distribuição de pacientes para os locais de atendimento do município, caso haja necessidade. Sandra Tibiriçá, professora da Faculdade de Medicina, comenta a importância da plataforma na retomada presencial das atividades na instituição:
Discentes, docentes, TAEs e terceirizados que atuam em atividades presenciais devem se cadastrar no Busco Saúde
“A partir do momento em que temos dados em tempo real do processo de transmissibilidade, de quebra de protocolos, de sintomáticos, testados e vacinados, nós temos um perfil epidemiológico do Covid-19 dentro da nossa instituição, o que nos dá uma segurança maior para o trabalho presencial e também para indicar retornos futuros, inclusive apontando se é necessário retroceder nessas retomadas.”
Dados epidemiológicos do boletim informativo
O documento demonstra um aumento no número de casos suspeitos e confirmados entre a comunidade acadêmica. Desde o início do monitoramento, no dia 5 de julho, até o dia 21 de setembro, tinham sido monitorados 227 casos suspeitos entre os membros da comunidade universitária – um aumento de 14,9% em relação ao dia 7 de setembro. No mesmo período de monitoramento, foram registrados 29 casos confirmados, configurando um aumento de 70,6% em relação ao dia 24 de agosto.
“Certamente o aumento do número de casos suspeitos e confirmados tem a ver com vários motivos, não existe um motivo único para esse aumento. Um deles é o aumento do número de pessoas que vão sendo agregadas ao sistema. Então na medida que existem mais monitoramentos, a chance de encontrar um percentual maior de pessoas sintomáticas também aumenta”, explica Sandra.
Média móvel e distribuição de casos na comunidade acadêmica
O boletim também analisa a média móvel de casos novos nos últimos sete dias. No dia 7 de setembro, a média era de 0,14 casos confirmados, evoluindo para 1,14 confirmações no dia 21 de setembro. Já a média móvel do número de membros da comunidade universitária suspeitos monitorados evoluiu de 1 por dia, no dia 7 de setembro, para 3 por dia, no dia 21 de setembro.
Diante da distribuição de casos suspeitos monitorados por vínculo, o documento analisa que 80,4% dos usuários eram discentes, 11,6% eram docentes, 6,7% eram TAEs e 1,3% terceirizados. Em 7 de setembro estes percentuais eram, respectivamente, 80%, 11%, 6% e 1%. Homens representam 36,2% dos casos suspeitos, enquanto as mulheres somam 63,8%. Em 7 de setembro estes percentuais eram 34% e 65%, respectivamente.
Os casos suspeitos estão concentrados principalmente em unidades acadêmicas que possuem atividades presenciais, sendo 34,4% na Faculdade de Medicina, 17% na Faculdade de Odontologia, 16,1% no Instituto de Ciências da Vida do Campus de Governador Valadares e 15,2% na Faculdade de Enfermagem. Dentre os usuários cadastrados no sistema, 9,4% dos discentes, 12,5% dos docentes, 14,2% dos TAEs e 14,3% dos terceirizados foram monitorados como suspeitos em algum momento desde o início do acompanhamento.
Aumento de usuários cadastrados
Outro destaque do documento é o aumento considerável do número de usuários cadastrados. Atualmente, o sistema possui 2.247 usuários – um aumento de 53,3% frente ao número de 1.466 usuários na última edição do boletim, publicada no dia 09 de setembro. Deste atual quantitativo, são 1.912 estudantes (85,1%), 106 Técnicos Administrativos em Educação/TAEs (4,7%), 208 docentes (9,3%) e 21 terceirizados (0,9%).
Perguntas frequentes relacionadas ao Busco Saúde
Onde encontro o sistema de automonitoramento de Covid-19 da UFJF?
Você pode encontrar o sistema Busco Saúde/UFJF através do site http://buscosaudeapp.ufjf.br/. Quando acessado de um smartphone, o sistema pode ser usado também como um aplicativo instalado na primeira vez que você acessar o site.
Devo fazer o meu automonitoramento no Busco Saúde todos os dias?
Sim. O automonitoramento deve ser realizado diariamente para que a equipe de monitoramento possa acompanhar seus sintomas.
Estou sem sintomas de Covid-19, devo fazer meu automonitoramento no Busco Saúde mesmo assim?
Sim. É importante sabermos seu estado de saúde, mesmo se você não estiver apresentando sintomas, para que possamos aplicar adequadamente os protocolos de segurança.
Estou com sintomas ou suspeita de estar infectado com Covid-19, o que devo fazer?
Faça o mais rápido possível o seu automonitoramento no sistema Busco Saúde e aguarde uma equipe entrar em contato pelo telefone que você cadastrou no sistema. Se preferir, após realizar seu automonitoramento, você pode entrar em contato pelo telefone (32) 2102-6342, pelo e-mail buscosaude.cat@ufjf.edu.br ou pelo WhatsApp (32) 2102-6342. Os atendimentos são realizados de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.