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O estudo analisou a resistência de dois tipos de materiais utilizados em implantes dentários. (Imagem: Pixabay)

Mais uma estudante e um professor do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) tiveram suas produções científicas reconhecidas. Roberta Nascimento Furbino, do nono período de Odontologia, e o docente Valdir Cabral Andrade receberam menção honrosa pelo trabalho “Análise do comportamento em fadiga do componente protético na adaptação da interface implante/pilar”, apresentado na 42ª Jornada Odontológica de Ribeiro Preto (Jorp), promovida pela Universidade de São Paulo (USP).

O estudo analisou a resistência de dois tipos de materiais – chamados de ucla – utilizados em implantes dentários. Ambos são de plástico, mas um deles é reforçado por espécie de cinta de metal. Embora tenham boa adaptação, quando o dente começa a receber carga mastigatória, o trabalho concluiu que aquele componente com cinta metálica é mais resistente e por isso traz menos problemas a longo prazo de deslocamento da prótese sobre o implante.

Segundo Furbino, a experiência de apresentar um trabalho tão relevante no evento foi muito gratificante. “Este ano estamos vivendo uma situação atípica, a qual manter e seguir um crescimento acadêmico tem sido difícil para muitos. Me sinto grata por poder participar deste congresso amparada por profissionais capacitados e levar um tema tão importante no âmbito odontológico”, destacou.

Os profissionais a que a estudante se refere são Jefferson David Melo de Matos, Guilherme da Rocha Scalzer Lopes, Leonardo Jiro Nomura Nakano e Valdir Cabral Andrade, todos integrantes do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Odontologia (Nepo), que reúne integrantes de diversas instituições de ensino.

Na avaliação de Andrade, professor do curso de Odontologia e único membro da UFJF-GV no Nepo, a menção honrosa dá mais visibilidade ao campus e demonstra a qualidade dos trabalhos nele produzidos.

O trabalho recebeu menção honrosa no evento da USP.

“Isso mostra que mesmo em ascensão, com falta de infraestrutura, a gente procura meios de fazer pesquisas e traz algo para a ciência que possa auxiliar os profissionais no dia a dia clínico. Sem falar que é um orgulho ver que os nossos alunos estão sendo bem preparados, não só para a prática clínica como também para a pesquisa, palestrando em congressos de instituições renomadas. É gratificante ver essa trajetória, amadurecimento e patamar alcançado pelos nossos alunos”, comemora o docente.