Julvan Oliveira: “Compreendemos a Educação Básica e Superior como espaços de implantação da cosmovisão africana” (Foto: Iago Medeiros)

O Grupo de Pesquisas e Estudos em Africanidades, Imaginário e Educação (Anime) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza nesta terça-feira, 29, às 17h30, a live “Os Desafios do Ensino de Filosofia Africana”.  O encontro virtual  acontece no Facebook, e tem como convidado o professor da Universidade de Brasília (UnB), Wanderson Flor do Nascimento. A iniciativa é aberta ao público em geral. 

Nascimento é doutor em Bioética, mestre e graduado em Filosofia, bem como especialista em Ensino de Filosofia, além de colíder do Grupo de Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades Audre Lorde e integrante do Núcleo de Estudos sobre Filosofias Africanas “Exu do Absurdo”.  Dentre suas obras, destaca-se “Entre apostas e heranças: contornos africanos e afro-brasileiros na educação e no ensino de filosofia no Brasil”. O docente também é idealizador e administrador do site “Filosofia Africana”, que reúne obras sobre o campo de estudos no Brasil. 

A live “Os Desafios do Ensino de Filosofia Africana” encerra uma série de encontros virtuais sobre a trajetória da Filosofia Africana em Educação no Brasil, organizados pelo Anime neste mês.    

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Anime: Africanidades, Imaginário e Educação

“Encontros têm por objetivo debater as relações étnico-raciais como algo primordial na produção filosófica” – Julvan Oliveira

O professor da Faculdade de Educação, diretor de Ações Afirmativas da UFJF e coordenador do grupo de pesquisas,   Julvan Moreira de Oliveira, explica que o Anime dedica-se às reflexões e estudos sobre a Educação em interface com a Filosofia Africana e o imaginário africano, desenvolvidos em África e na Diáspora.

De acordo com Oliveira, os encontros virtuais realizados pelo Anime neste mês têm por objetivo construir uma pluriversalização do conhecimento e debater as relações étnico-raciais como algo primordial na produção filosófica. O docente  acrescenta que  tais questões são latentes na produção e no ensino de Filosofia no Brasil.

“O Brasil negou ou invisibilizou os conhecimentos relacionados à intelectualidade africana e da diáspora.  Nesse sentido, esses encontros têm sido significativos e necessários neste momento em que se avança nas ações afirmativas, compreendendo também a Educação Básica e Superior como espaços de implantação da cosmovisão africana, dos conhecimentos tradicionais africanos”, conclui.  

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Outras informações:  julvan.moreira@ufjf.edu.br