"O principal desafio da Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Gestão é modernizar os processos meios da UFJF. Os projetos acadêmicos já foram discutidos no processo eleitoral e estão sendo detalhados nas pró-reitorias pertinentes" (Foto: Twin Alvarenga)

“O principal desafio da Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Gestão é modernizar os processos meios da UFJF. Os projetos acadêmicos já foram discutidos no processo eleitoral e estão sendo detalhados nas pró-reitorias pertinentes” (Foto: Twin Alvarenga)

Dando continuidade à série de entrevistas com a equipe administrativa que compõe a nova estrutura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), serão apresentadas a seguir algumas propostas do pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Nepomuceno. A equipe de Comunicação da UFJF conversou com ele sobre os principais desafios do cargo e as primeiras diretrizes definidas para a pasta. O objetivo da série é mostrar de forma transparente a toda comunidade universitária o que pensa e como pretende atuar cada integrante da equipe indicada pelo reitor Júlio Chebli e pelo vice Marcos Chein.

Nepomuceno é graduado em Engenharia Elétrica pela UFJF, possui mestrado e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É professor associado do Departamento de Circuitos Elétricos. Em 2008, foi professor visitante do Departamento de Engenharia Elétrica e Computação da Universidade de Britsh Columbia, no Canadá. Atuou como secretário de Desenvolvimento Tecnológico da UFJF e coordenador do projeto do Parque Científico e Tecnológico. É vice-presidente da Rede Mineira de Inovação.

– A UFJF cresceu muito nos últimos oito anos, tanto em número de funcionários, quanto em bolsas e infraestrutura. Hoje qual o maior desafio da Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Gestão para manter este crescimento com qualidade?

O principal desafio da Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Gestão é modernizar os processos meios da UFJF. Os projetos acadêmicos já foram discutidos no processo eleitoral e estão sendo detalhados nas pró-reitorias pertinentes. Contudo, para implementá-los e geri-los, precisaremos de uma máquina moderna e eficiente. Considerando, ainda, o crescimento recente da Universidade, que hoje possui mais de 20 mil alunos, uma pós-graduação jovem com suas justas demandas e políticas de internacionalização e de desenvolvimento do empreendedorismo e inovação, teremos de ter um processo de planejamento e gestão moderno e eficiente, ou seja, agilidade e eficácia na gestão são fundamentais para que as atividades acadêmicas sejam desenvolvidas a contento.

– O serviço público é muito burocrático. O senhor está pensando em alguma ação específica com o objetivo de desburocratizar os serviços?

O ambiente de uma universidade envolve aspectos totalmente distintos de outras instituições, principalmente públicas. É um ambiente marcado pela criatividade, pelo desenvolvimento de novos conhecimentos e a formação de recursos humanos qualificados. Estas são áreas cuja dinâmica exige da máquina administrativa eficiência e celeridade. Para tanto precisaremos mapear processos, criar indicadores de qualidade, normas e padronizações de tal forma que os processos sejam feitos de forma bastante rápida e com qualidade. Este é um desafio que é colocado atualmente não só para a UFJF, mas para todas as universidades brasileiras que cresceram muito e tiveram uma renovação muito forte dos seus quadros.

– O senhor era responsável pela implantação do Parque Científico e Tecnológico da UFJF. Como fica este projeto especial agora?

O Parque Científico e Tecnológico é um projeto estratégico não só para a UFJF, mas também para toda Zona da Mata Mineira. Sua missão será facilitar o desenvolvimento de negócios inovadores que dinamizem a economia regional e beneficiem a sociedade por meio da promoção de um ambiente de integração entre instituições de ensino e pesquisa, empresas e governo. Nossa meta é ser reconhecido, até 2023, como o melhor ambiente nacional para o desenvolvimento de negócios inovadores. Nesta nova gestão sua implementação ficará na responsabilidade da Diretoria de Desenvolvimento e Representação Institucional da Universidade que continuará adotando a mesma filosofia desenvolvida até então. Penso que o professor Henrique Duque é, no momento, o nome mais indicado para continuar o projeto. Ele conhece bem os desafios assim como as respectivas soluções. Mas é claro que vou continuar contribuindo para este projeto. Uma vez ligado ao tema inovação é impossível desvencilhar, é como um vício.

– Como o senhor espera que a UFJF seja vista daqui a quatro anos?

O processo de expansão da UFJF começou em 2006, quando iniciamos um crescimento significativo em todos os aspectos: na graduação, na pós-graduação e na infraestrutura. Temos, ainda, que completar esse movimento de expansão, implementando uma gestão moderna, estabelecendo metas e retribuindo à sociedade os investimentos realizados. Daqui a quatro anos esperamos ser reconhecidos pela qualidade na formação de recursos humanos, na geração de novos conhecimentos e também por uma forte interação com a sociedade. Esperamos que todos nos vejam como uma universidade que contribua efetivamente para o desenvolvimento nacional, não considerando apenas os aspectos econômicos, mas também os sociais, culturais, ambientais, etc. O que desejo mesmo é que sejamos reconhecidos como a Universidade Empreendedora do Brasil.

Outras informações: (32) 2102-3967 (Diretoria de Comunicação)

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