Importante artigo sobre sífilis e HIV do programa foi publicado no periódico internacional Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene (https://academic.oup.com/trstmh/advance-article/doi/10.1093/trstmh/trac113/6891090?utm_source=authortollfreelink&utm_campaig n=trstmh&utm_medium=email&guestAccessKey=2ef54fcd-7b85-4533-8a32-a00f5ed32a03). O artigo intitulado "Double screening for syphilis and HIV in pregnant women in a priority municipality for the elimination of vertical transmission in Brazil: incidence, risk factors and spatial analysis” teve êxito graças a uma
parceria dos professores do programa Luiz Cláudio Ribeiro, Marcio Roberto Silva, Mário Círio Nogueira e Márcio José Martins Alves, e do trabalho minucioso da aluna Ana Lúcia de Lima Guedes, que defendeu doutorado no tema, e disponibilizou generosa e gentilmente o seu banco de dados para que as dissertações de duas alunas aproveitassem de toda essa riqueza: Lidiane e Carmem. Estas, por sua vez, se destacaram com importantes contribuições analíticas e intelectuais para que aprofundássemos em causas do não cumprimento da dupla testagem para sífilis e HIV durante o pré-natal, o que possibilitou este importante resultado, apesar de todos os obstáculos que a pandemia nos impôs. Mostramos que a distribuição deste descumprimento não foi homogênea no território estudado e sofreu influência da qualidade do serviço de saúde que realizou o atendimento da gestante. As que mais cumpriram a dupla testagem foram atendidas por unidades básicas baseadas na Estratégia de Saúde da Família e que aderiram ao terceiro ciclo do PMAQ-AB. Pelo alcance desses dados aos gestores públicos de todo o mundo, esperamos que, de uma forma bem prática, nossos resultados possam ajudar nas suas tomadas de decisões e se convertam em políticas públicas mais inclusivas. Em especial, esperamos que tanto as políticas resultantes como as
melhorias nos serviços reflitam no aumento do número de gestantes que cumprem de forma completa a dupla testagem para HIV e sífilis recomenda pela OMS e pelo Ministério da Saúde de modo a evitar a transmissão vertical
de ambos os agentes infecciosos.