Os resultados de um artigo sobre qualidade de vida de pessoas que vivem com HIV (PVHIV), intitulado “Cluster-Based Multinomial Logistic Regression Model for Health Related Quality of Life Among People Living with HIV in Brazil”, oriundo deste programa, e publicado no periódico AIDS and Behavior foi apresentado à equipe técnica do Departamento de HIV/AIDS, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis – DATHI, do Ministério da Saúde (MS), no dia 26 de março de 2024 (https://aids.webex.com/aids-pt/j.php?MTID=m3bcb780d72d930869f8d3a5f3d00ae1a).
A apresentação, que teve como objetivo subsidiar políticas públicas relacionadas do MS, foi feita por Josiane Lima Bento, egressa deste programa, com participações dos professores Marcio Roberto Silva (orientador e autor), Isabel Leite (autora) e Geraldo Magela (UFLA, autor). O evento contou com participações ilustres como Draurio Barreira, Coordenador Geral, de coordenadores e da diretoria, e de integrantes do GT de tratamento, do Comitê Assessor de Tratamento e do Center for Diseases Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos.
De forma resumida, usamos análise de cluster não hierárquica para compilar as pontuações gerais e de domínio do WHOQOL HIV BREF em uma medida categórica mais multidimensional para QVRS do que a medida geral tradicional baseada em apenas dois itens do mesmo instrumento. Esta análise foi realizada para fornecer uma variável categórica com três clusters internamente mais homogêneos e distintos entre si. Além disso, a variável de três categorias construída neste estudo foi usada como desfecho de uma análise de regressão logística multinomial multivariada baseada em cluster, que se ajustou melhor aos nossos dados de modo a construir modelos mais robustos de fatores associados à QVRS que os baseados em regressão logística binária múltipla. Estes diferenciais podem facilitar a disseminação como rotina na prática clínica e nos serviços de saúde pública de instrumentos de QVRS que se enquadrem nesta estratégia analítica simplificada. Assim, recomendamos na citada publicação que “a OMS e a UNAIDS avaliem os possíveis benefícios da simplificação da interpretação que o presente estudo detalha, o que reforçamos na reunião com o MS. O artigo completo pode ser acessado pelo link: https://rdcu.be/dtsmN