Disciplina: 3010029 – HISTÓRIA E HIERARQUIAS SOCIAIS II
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Departamento: DEPTO DE HISTORIA /ICH
Ementa | A disciplina tem por objetivo discutir o funcionamento dos diversos sistemas econômicos e a questão da estratificação social daí advinda. Será dada relevada importância às diferentes escalas de observação, na tarefa de reconhecimento das distintas hierarquias sócio-econômicas e do conjunto das práticas sociais. Objetiva, portanto, discutir as potencialidades e os problemas implícitos na opção por uma análise dos sujeitos sociais centrada numa perspectiva estrutural e naquela outra, que desloca o centro da análise do grupo para as relações interindividuais. |
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Bibliografia | ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de e OLIVEIRA, Mônica Ribeiro de. Nomes e números: alternativas metodológicas para a história econômica e social. Juiz de Fora: Editora da UFJF, 2006. BRAUDEL, F. A longa duração. In: História e Ciências Sociais. 6ª ed. Lisboa: Editorial Presença, 1990. BURKE, Peter. Veneza e Amsterdã. Um estudo das elites no século XVII. São Paulo: Brasiliense, 1991. CASTRO, Hebe. História Social. In: CARDOSO, Ciro F. e VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997. CERRUTI, Simona. Processo e experiência: indivíduos, grupos e identidades em Turim no século XVII. In: REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas. Rio de Janeiro: FGV, 1998. CHARLE, Christophe. A prosopografia ou biografia coletiva: balanço e perspectivas. In: HEINZ, Flavio M. (org) Para uma outra história das elites. Ensaios de prosopografia e política. Rio de Janeiro, FGV, 2006. CUNHA, Mafalda Soares da. Modelo de análise de redes sociais. In: A casa de Bragança, 1560-1640. Práticas sociais e redes clientelares. Lisboa: Estampa, 2000. DAUMARD, Adeline. Hierarquia e riqueza na sociedade burguesa. São Paulo: Perspectiva, 1985. DAVIES, Natalie. Las formas de la Historia Social. História social, n.10, primavera-verano 1991, pp.177-182. DUPÂQUIER, Jacques. Demografia e História Social. In: MARCÌLIO, Maria L. (org.). População e sociedade: evolução das sociedades préindustriais. Petrópolis: Vozes, 1984. FRAGOSO João Luís Ribeiro … [et.ali.], (orgs.). Nas rotas do Império: Eixos mercantis, tráfico e relações sociais no mundo português. Vitória: EDufes; Lisboa: IICT, 2006. FRAGOSO, João L. e FLORENTINO, Manolo. O arcaísmo como projeto. Rio de Janeiro: Diadorim, 1993. FRAGOSO, João Luís Ribeiro, SAMPAIO, Antônio Carlos Jucá de e ALMEIDA, Carla Maria Carvalho de. Conquistadores e negociantes: histórias de elites no Antigo Regime nos trópicos. América Lusa, séculos XVI a XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. FRAGOSO, João Luís Ribeiro. Afogando em nomes: temas e experiências em história econômica. Topoi, Rio de Janeiro, set. 2002, pp. 41-70 FURET, Françoise. O quantitativo em História. In: LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre (orgs.). História: novos problemas. 2ª ed. Rio de Janeiro: 1988. |
Bibliografia (continuação) | GINZBURG, Carlo. O nome e o como. In: A micro-história e outros ensaios. Lisboa: Difel, 1991. GRENDI, Edoardo. Repensar a Micro-História. In: REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas. Rio de Janeiro: FGV, 1998. LEPETIT, Bernard. Sobre a escala na história. In: REVEL, Jacques (Org.). Jogos de escalas. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, 1998. LEVI, Giovanni. Comportamentos, recursos, processos antes da revolução do consumo. In: REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas. Rio de Janeiro: FGV, 1998. LEVI, Giovanni. Usos da biografia. In: FERREIRA, Marieta M. e AMADO, Janaína. Usos e abusos da História Oral. Rio de Janeiro: FGV, 1996. LIMA FILHO, Henrique Espada Rodrigues. Microstoria: escalas, indícios, singularidades. Campinas: UNICAMP, 1999. (tese de doutorado). P.219-274 MIGUEZ, Eduardo. Microhistoria, redes sociales e historia de las migraciones: ideas sugestivas e fuentes parcas. In: BJERG, María & OTERO, Hernán. Inmigración y redes sociales en la Argentina moderna. Tandil: CEMLA IEHS, 1995. MOUTOUKIAS, Zacarías. Narración y analisis en la observación de vínculos y dinámicas sociales: el concepto de red personal en la historia social y económica. In: BJERG, María & OTERO, Hernán. Inmigración y redes sociales en la Argentina moderna. Tandil: CEMLA IEHS, 1995. pp. 221-241. RAMELLA, Franco. Por un uso fuerte del concepto de red en los estudios migratorios. In: BJERG, María & OTERO, Hernán. Inmigración y redes sociales en la Argentina moderna. Tandil: CEMLA IEHS, 1995. pp.9-21. REVEL, Jacques (org.). Jogos de escalas. Rio de Janeiro: FGV, 1998. ROSENTHAL, Paul-André. Construir o macro pelo micro: Fredrik Barth e a micro-história. In: Revel, Jacques (org.). Jogos de Escala. Rio de Janeiro: FGV, 1998. SIMMEL, Georg. Questões fundamentais da Sociologia. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2006. STONE, Lawrence. Prosopography. The Past and Present. Oxford, 1981. VOVELLE, Michel. A longa duração. In: Ideologias e mentalidades. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. XAVIER, Ângela Barreto e HESPANHA, António Manuel. As redes clientelares. In: HESPANHA, António Manuel (coord.). História de Portugal – O Antigo Regime, vol.4, Lisboa: Estampa, 1998. |
Bibliografia complementar | ‘ |