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Defesa de Tese – 02 dezembro

Título:
O morrer católico no viver em Juiz de Fora

Doutorando: Paulo Sérgio Quiossa
Local: Anfiteatro do ICH
Data: 02/12/2009 às 14:00h

Banca Examinadora:
Prof. Volney José Berkenbrock – UFJF
Prof. Robert Daibert Júnior – UFJF
Profª. Célia Aparecida Resende Maia Borges – UFJF
Profª. Cláudia Rodrigues – Universo
Prof. João Justino de Medeiros Silva – CES-JF

Resumo:
Esta tese pretende elaborar um estudo a respeito da morte e do morrer na cidade de Juiz de Fora entre 1850-1950. O trabalho quer demonstrar que as atitudes da população católica perante o fim último tinham como princípio fundamental a busca do bem morrer, ou seja, aquela morte em que as pessoas se preparavam durante a vida para somente fazer seu passamento na velhice. Porém, nem sempre isso ocorria, pois a convivência com doenças e pestes ocasionava muitas mortes inesperadas. Mesmo assim, era comum a redação testamental com o objetivo de se alcançar a boa morte. No testamento o testador manifestava seus desejos em relação aos seus bens e ao descanso de sua alma. A Igreja procurava proceder o ritual de passagem para que a alma do defunto encontrasse o caminho até o Céu. Era ela também que celebrava as missas recomendadas pelo defunto antes da morte. Com isso, ela controlava a relação entre o mundo dos vivos e dos mortos, relação esta que foi abalada diante dos questionamentos científicos sobre os enterros nas dependências dos templos e a transferência dos mesmos para um cemitério público. A Igreja ainda foi a responsável pela divulgação da devoção aos santos, à Nossa Senhora e do culto aos mortos no Dia de Finados, práticas essas que contribuíam para que os católicos alcançassem uma boa morte.