Título:
Os baluartes da tradição: a anti-modernidade católica brasileira no Concílio Vaticano II
Doutorando: Rodrigo Coppe Caldeira
Local: Anfiteatro do ICH
Data: 19/11/2009 às 09:00h
Banca Examinadora:
Prof. Faustino Luiz Couto Teixeira – UFJF
Prof. Volney José Berkenbrock – UFJF
Prof. Robert Daibert Júnior – UFJF
Prof. João Batista Libânio – FAJE-BH
Profª. Lucília Almeida Neves Delgado – PUC-MG
Resumo:
A emergência da modernidade trouxe várias questões para a Igreja Católica Romana. Desde seus primeiros movimentos, a instituição eclesiástica foi ameaçada pelas novas forças emergentes, tanto no plano de seu poder temporal, quanto no plano de seu pensamento teológico. No século XIX delinearam-se duas formas de interpretar os “sinais dos tempos”: uma – de tendência liberal – que entendia que a Igreja deveria se “abrir” às novas disposições, e outra – de tendência conservadora – que via com grande desconfiança o mundo novo que se vislumbrava, defendendo fervorosamente a ordem disciplinar e doutrinal. Ambas tiveram também projeção no Brasil, e já entre a primeira e a segunda metade do século XX foi possível notar as divisões crescentes no catolicismo brasileiro. O Concílio Vaticano II pode ser considerado o campo no qual essas duas linhas compreensivas se cruzaram mais claramente e combateram por maior influência nos rumos do cristianismo. O objetivo principal desta tese é o de apresentar as linhas de pensamento que marcam a tendência conservadora, sua organização e principais ações no interior do Concílio.
Palavras-chave: Concílio Vaticano II, catolicismo