A gestão “Reconstruir a UFJF” assumiu a Reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em abril de 2016. Um dos principais compromissos de campanha, à época, era de oferecer transparência às atividades desenvolvidas pela Administração Superior, tornando possível a participação da comunidade acadêmica nas tomadas de decisão que envolvem a Universidade. Esta série de reportagens apresenta um balanço do que foi realizado em 2017 e as perspectivas para 2018, a partir das informações e ações das pró-reitorias e diretorias de gestão acadêmica. Nesta nona matéria, destaque para o trabalho da Pró-reitoria de Extensão (Proex).

No ano de 2017, a Proex procurou fortalecer o debate democrático sobre os princípios e ações da extensão universitária, com o objetivo de construir a política institucional para a área, via Conselho Setorial de Extensão e Cultura (Conecx). A partir disso, segundo a pró-reitora de Extensão, Ana Lívia Coimbra, cinco eixos podem ser destacados: “o estímulo ao desenvolvimento de ações de extensão com as comunidades do entorno do campus da Universidade em Juiz de Fora e nos territórios do Médio Rio Doce, no campus de Governador Valadares, a partir do levantamento de demandas das próprias comunidades; o atendimento de demandas de ações de extensão de caráter espontâneo e estimulo às áreas de intervenção estratégicas e articuladas com a pesquisa; o debate e direcionamento dos recursos financeiros para a extensão universitária; o desenvolvimento e aprimoramento dos protocolos institucionais, com elaboração de mecanismos de monitoramento e avaliação das ações de extensão; e a criação de condições para abertura e ampliação de ações de equipamentos de extensão universitária de grande porte, como o Jardim Botânico e o Centro de Ciências”.

Conexc debate política de extensão universitária

Em junho, a Proex reativou o Conselho Setorial de Extensão e Cultura da UFJF, iniciando com eleição, em maio, conduzida por comissão eleitoral composta por professores e técnicos dos dois campi e membros da Pró-reitoria, para escolha dos membros do Conexc, conforme composição aprovada pelo Conselho Superior (Consu). A posse dos 35 membros ocorreu no dia 21 de junho.

“As reuniões são caracterizadas pelo amplo debate dos princípios e ações da extensão na UFJF e contam com a participação de membros do campus de Governador Valadares, com realização de webconferência nos encontros”, explica Ana Lívia. Desde sua reativação, o Conexc realizou sete reuniões, nas quais vem debatendo a política de extensão universitária, que envolve temas como editais a serem lançados; o uso de veículos oficiais por beneficiários, colaboradores externos e membros de entidades e instituições parceiras; estrutura de eventos de extensão, como a II Mostra de Ações de Extensão da UFJF; e o direcionamento de recursos financeiros para a extensão universitária.

Editais apoiam extensão universitária

A Proex tem trabalhado para fortalecer a publicação de editais de apoio à extensão universitária, seja com o oferecimento de bolsas ou materiais de consumo, diárias, passagens e equipamentos. Assim, no ano de 2017 foram finalizados ou publicados nove editais. “Por meio deles, os proponentes de programas e projetos de extensão, docentes e técnico-administrativos têm acesso aos recursos disponíveis para a realização de ações. Destacamos o edital de apoio a programas e projetos de extensão, uma ação inédita na UFJF”, salienta a pró-reitora.

Por meio da submissão de propostas por docentes e técnicos aos editais lançados, a Pró-Reitoria de Extensão conta, atualmente, com 402 ações de extensão em vigor, dentre as quais 23 programas e 379 projetos, com a alocação de 750 vagas para alunos bolsistas e 427 para estudantes voluntários. “Os projetos e programas tiveram a possibilidade de acessar recursos referentes ao custeio de serviços e materiais de consumo e o empréstimo de materiais permanentes aos Programas e Projetos de Extensão vigentes, de modo a estimular, apoiar e promovê-los, fortalecendo a ação transformadora da extensão sobre os problemas sociais e estabelecendo uma relação dialógica entre extensionistas e sociedade.”

Cursos e eventos

Além de programas e projetos, a Proex também é responsável pelo cadastro e aprovação de cursos e eventos de extensão realizados na UFJF. Em 2017, foram registrados 135 eventos e 72 cursos de extensão. Ana Lívia informa que, “para execução de algumas dessas atividades, foram solicitados 11 convênios à Coordenação de Convênios da Pró-Reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças, para gestão de recursos pela Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe), provenientes de inscrições e/ou patrocínio”.

Mostra e congresso

A II Mostra de Ações de Extensão e o I Congresso de Extensão Universitária da UFJF-GV ocorreram no âmbito da II Semana de Ciência, Tecnologia e Sociedade, no mês de novembro, nos campi de Juiz de Fora e Governador Valadares. “A Mostra apresentou avanços significativos em relação à primeira edição, realizada em 2016. Foram desenvolvidas atividades mais dinâmicas e diferenciadas, que englobaram desde palestras, rodas de conversas, à apresentação de atividades culturais para beneficiários de instituições parceiras de ações de extensão, convidadas para o evento a partir de reunião com a comunidade extensionista da UFJF e indicação de coordenadores de ações de extensão presentes”, argumenta a pró-reitora.

Em Juiz de Fora, o evento, que ocorreu entre os dias 6 e 9, contou com a inscrição de 50 ações de extensão, que participaram das Rodas de Conversa, o que envolveu cerca de 160 integrantes de ações de extensão, alocados em três rodas, que debateram os seguintes tópicos: Metodologias de ensino para a educação em ações de extensão; Diversidade e Direitos Humanos; e Desafios do trabalho extensionista na área da saúde.

Para a modalidade de banners, foram contabilizadas 61 inscrições, com cerca de 382 pessoas envolvidas nas apresentações. Juntamente com as exposições dos banners, ocorreu a nova modalidade de Performances, Instalações e Atendimentos, com 20 ações de extensão inscritas para demonstrar um pouco de sua prática para o Instituto Dom Orione (com 25 crianças acompanhadas de representante da instituição); a Escola Estadual Batista de Oliveira (com 44 crianças, além de professoras e monitoras) e a Escola Municipal Theodoro Frederico Mussel (com 44 crianças, além de professoras e monitoras).

Em Governador Valadares, a II Mostra de Ações de Extensão foi realizada entre os dias 20 e 22. Durante o evento, que contou com 353 pessoas inscritas, foram realizadas palestras com temas como a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão na universidade pública; a relação entre ciência e sociedade; e a participação e o trabalho extensionista da UFJF na bacia do Rio Doce após as consequências, naquele território, do rompimento da barragem da mineradora Samarco no município de Mariana (MG). “As palestras contaram com a participação de docentes, acadêmicos e beneficiários dos programas e projetos de extensão desenvolvidos em Governador Valadares, que puderam compartilhar sua perspectiva sobre as ações de extensão desenvolvidas pela UFJF em suas comunidades e o impacto dessas ações em seu cotidiano”, pondera Ana Lívia.

A programação da Mostra também contou com cinco oficinas, sete rodas de conversa, três workshops e três minicursos, além de momentos dedicados a manifestações culturais, sempre relacionados às oito áreas temáticas da extensão universitária. Essas atividades envolveram cerca de 230 pessoas, incluindo os convidados externos e os protagonistas beneficiários das ações de extensão da UFJF-GV.

A presença, nesse eventos, de docentes, extensionistas e pesquisadores de instituições como a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); a Universidade Federal de Viçosa (UFV); a Universidade de Pernambuco (UPE); o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG); a Universidade Nove de Julho; e da própria UFJF, foi financiada, em parte, com recurso financeiro obtido por meio de emenda parlamentar, da deputada federal Margarida Salomão (PT), cuja forma de distribuição foi debatida no Conselho Setorial de Extensão e Cultura, que definiu que a verba recebida seria distribuída igualmente para os dois campi e deveria ser aplicada em ações que visassem ao fortalecimento de cada uma das áreas temáticas nos dois campi.

No dia 21 de novembro, foi realizada a exposição de 12 banners, apresentados por 58 integrantes dos programas e dos projetos de extensão, juntamente com projetos de Iniciação Científica. “Um momento importante para a extensão universitária nos campi da UFJF foi a realização de seu I Congresso, cujo tema ‘Extensão universitária: princípios e críticas no contexto social brasileiro’ foi debatido por meio de grupos de discussão e uma plenária final, cujos resultados servirão como base para a elaboração de resolução sobre os princípios da Extensão na Universidade, que será debatida em 2018 pelo Conexc.” Durante o Congresso, também foram apresentadas as características da extensão em Juiz de Fora e Governador Valadares, as dificuldades encontradas, o impacto na comunidade e os principais desafios e demandas da prática extensionista.

Inserção da extensão nos currículos de graduação

Com o objetivo de ampliar a participação discente nas ações de extensão e atender à meta 12.7 do Plano Nacional de Educação (PNE) – que prevê que até 2024 todos os estudantes tenham 10% de sua grade de graduação preenchida com atividades de extensão – a Proex criou uma comissão para estudar a implementação da inserção da extensão nos currículos de graduação da UFJF com participação de conselheiros do Conecx, dos dois campi, técnico-administrativos da Pró-reitoria, representação da Pró-reitoria de Graduação (Prograd) e de coordenadores cujos cursos de graduação têm avançado na discussão da curricularização da extensão.

Inicialmente foram estudados os documentos já existentes de outras universidades e institutos federais acerca da temática e os membros participaram de evento no âmbito do 48º Encontro da Regional Sudeste do Fórum de Pró-Reitores de Extensão de Instituições Públicas de Educação Superior (Forproex).

Em abril de 2017, Ana Lívia Coimbra foi eleita coordenadora da Regional Sudeste do Forproex. Um dos objetivos do Fórum é a promoção de políticas e diretrizes básicas que permitam a institucionalização, a articulação e o fortalecimento de ações comuns das pró-reitorias de extensão e órgãos congêneres das Instituições de Ensino Superior (IES) públicas brasileiras.

Segundo Ana Lívia, para que o debate possa ser aprofundado e expandido, brevemente o assunto será incluído pela Prograd nas reuniões do Conselho de Graduação (Congrad) e, posteriormente, no Fórum de Coordenadores, para apresentação do estudo inicial aos coordenadores de curso e formação de comissão para estudos dos cursos da UFJF e elaboração de proposta de implementação da meta 12.7 do PNE na UFJF.

Atualização de normas para a extensão na UFJF

Ao longo de 2017, a Proex elaborou portarias e resoluções para normatizar demandas existentes e atualizar resoluções que já não atendiam mais à comunidade extensionista. A equipe também elaborou as minutas de resolução de Apoio à Participação de Discente de Graduação em atividades relacionadas à Extensão Universitária, outra demanda histórica da comunidade extensionista da instituição, e de Participação Discente nas Ações de Extensão, que busca atualizar a resolução 52/88 do Cepe, responsável por regulamentar o Programa de Bolsas de Extensão na UFJF. De acordo com a pró-reitora, as minutas entrarão em pauta nas próximas reuniões do Conexc, a serem realizadas no início de 2018.

“Está em fase de elaboração, também, a minuta de resolução com os princípios, as diretrizes e a sistematização da extensão na UFJF, tema já debatido em grupos de trabalho durante o I Congresso de Extensão, realizado durante a II Semana de Ciência, Tecnologia e Sociedade,  a ser levada ao Conexc também no início do ano que vem”, completa Ana Lívia.

Mapeamento de processos

Ao longo do ano, foi concluído o mapeamento dos processos realizados pela Gerência de Ações de Extensão, com suporte do Escritório de Processos da UFJF. Foram levantadas, durante o procedimento, todas as atividades desenvolvidas pelo setor, desde a elaboração dos editais, passando pela folha de pagamento, solicitação de convênios e acordos de cooperação, passando pelo apoio à execução, pela finalização das ações de extensão e a certificação dos participantes.

“Assim, conforme explica a pró-reitora, foram redigidos dois documentos: “um com o mapeamento de como as atividades são realizadas atualmente, e outro com informações a respeito de como as atividades deverão ser realizadas, a partir da informatização de vários procedimentos, o que, quando implantado, visa tornar os processos da Gerência de Ações de Extensão mais ágeis, eficientes e seguros.”

De posse dos mapeamentos realizados, a Proex, junto ao Centro de Gestão do Conhecimento Organizacional (CGCO), deu início à realização de melhorias no sistema Siga-Extensão. A implementação das melhorias se dará em três etapas:  submissão das ações de extensão pelo Siga e aprovação eletrônica das mesmas (em processo); avaliação das propostas pelos avaliadores pela própria plataforma; e certificação eletrônica dos participantes.

Monitoramento e avaliação 

Em 2017, foi criado o setor de Monitoramento e Avaliação das Ações de Extensão na Proex. Primeiramente, foram realizadas atividades de estruturação inicial do setor, com a implementação de processos básicos para o funcionamento do mesmo, como reuniões da equipe para estudo e levantamento inicial de indicadores de monitoramento e a avaliação de programas e projetos, além da análise dos desafios e potencialidades desse tipo de trabalho no âmbito da Pró-Reitoria e da própria Universidade, para que uma proposta inicial seja apresentada e debatida no Conexc.

O setor também foi responsável pelas etapas de elaboração de manuais de avaliação, fichas de avaliação, planilhas, formulários de notas, assim como o edital 08/2017, “que envolveu as atividades de pesquisas de editais semelhantes em outras universidades; pesquisas internas na Universidade junto a todos os setores envolvidos para análise de viabilidade; análises financeiras; elaboração do edital e lançamento; avaliações; suporte ao empréstimo de materiais e encaminhamento para a execução dos serviços dos projetos e programas contemplados”, conforme explica Ana Lívia.

Cooperação Institucional

Ao longo do ano, a Pró-reitoria viabilizou a consecução de 249 parcerias não onerosas, as quais têm proporcionado à comunidade acadêmica do campus de Juiz de Fora e do campus de Governador Valadares oportunidades de intercâmbio discente e docente; realização de estágios para os estudantes de graduação; treinamentos para alunos de pós-graduação; e o desenvolvimento de projetos de ensino, extensão, pesquisa e desenvolvimento institucional.

Segundo a pró-reitora, tais parcerias são firmadas com diversos órgãos, como escolas particulares e públicas, universidades públicas, hospitais, fundações, ONGs, instituições filantrópicas, institutos internacionais, secretarias estaduais, ministério público e defensoria pública, além de profissionais liberais, conforme demonstrativo a seguir:

Centro de Ciências torna-se um dos maiores extensionistas

O Centro de Ciências da UFJF funcionou, durante dez anos, em prédio anexo ao Colégio de Aplicação João XXIII. Durante esse período, o Centro promoveu inúmeras ações de promoção da divulgação e popularização da ciência, como cursos, palestras, jornadas de divulgação científica, noites de observação astronômica e diversas exposições interativas, atingindo cerca de 130 mil visitantes de Juiz de Fora e região.

No dia 3 de julho de 2017, com a inauguração do novo prédio, no centro do campus universitário, o espaço tornou-se ainda mais expressivo para o cenário científico da cidade. Coordenado pelo professor Eloi Teixeira César, funciona de terça-feira a domingo, durante o dia, e nas terças e quintas-feiras, também durante a noite. De julho a dezembro, o Centro de Ciências recebeu mais de 22 mil visitantes de Juiz de Fora e regiões da Zona da Mata e Campos das Vertentes, “configurando-se como um dos maiores agentes de extensão universitária da UFJF e possibilitando o acesso ao conhecimento científico a toda a população”.

Com três mil metros quadrados, distribuídos em quatro andares, o Centro oferece diversas atividades, como três exposições permanentes: Tabela Periódica Interativa, Célula ao Alcance da Mão e Aprenda Brincando – esta última composta por 22 experimentos de física que permitem a participação direta do visitante na investigação dos conceitos envolvidos. Há, ainda, o Espaço Interativo do Museu de Malacologia Professor Maury Pinto de Oliveira e o Museu de Arqueologia e Etnologia Americana Professor Franz Hochleitner.

São realizadas visitações guiadas a todos os interessados em observar de perto o universo e conhecer diversos aspectos do conhecimento científico de forma interativa, seja por meio de visitas agendadas ou de visitas espontâneas. O novo espaço do Centro de Ciências ainda é composto por três auditórios; dois salões de exposições; quatro laboratórios de ciências; planetário; observatório; sala de informática; oficina de manutenção; e área administrativa. Suas atividades acadêmicas envolvem bolsistas dos cursos de Física; Química; Ciências Biológicas; Geografia; História; Pedagogia; Engenharia Elétrica; Engenharia Ambiental e Sanitária; e Turismo.  

“Procuramos estabelecer trabalhos conjuntos com as unidades que compõem o Conselho Deliberativo do Centro de Ciências, bem como com aqueles docentes de outras unidades e órgãos que também desenvolvem projetos, procurando a  abertura de novas possibilidades de promover a divulgação e a popularização dos trabalhos científicos desenvolvidos na Universidade Federal de Juiz de Fora”, afirma Ana Lívia.

Avanços aproximam Jardim Botânico de abertura oficial  

Em 2017, foram priorizadas as ações vinculadas à implementação da estrutura administrativa do Jardim Botânico, com a direção do professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), Gustavo Taboada Soldati. Foi definida a composição dos membros dos conselhos Administrativo, Técnico e Comunitário; também foram realizadas a elaboração de projetos de Educação Ambiental e de infraestrutura básica que irão viabilizar a futura inauguração e funcionamento da unidade.

No total foram realizadas seis reuniões com os Conselhos do Jardim Botânico; dentre essas,  duas reuniões conjuntas com membros pertencentes aos três Conselhos, sendo que, em uma delas, esteve presente a pró-reitora de Extensão; o pró-reitor de Infraestrutura e Gestão, Marcos Tanure Sanabio; e o reitor da UFJF, Marcus Vinícius David. Durante o ano de 2017, o Jardim Botânico também foi utilizado para realização de aulas de campo teórico-práticas das seguintes disciplinas de diversos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade.

O Laboratório Casa Sustentável (LCS), que está inserido no Jardim Botânico, será um espaço de ensino, pesquisa e extensão, voltado para a temática da edificação sustentável O projeto foi desenvolvido pelo Laboratório de Conforto Ambiental e Sustentabilidade (Ecos) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, em parceria com o Grupo de Estudos em Edificação Sustentável (Gees/CNPq); o Programa de Educação Tutorial da Engenharia Elétrica (PET Eletrica); o Grupo de Pesquisa Aplicada em Materiais e Construção Sustentável (Pares/CNPq); e o Núcleo de Iluminação Moderna da Faculdade de Engenharia (Nimo), todos ligados à UFJF. Por meio de um processo de concepção integrada entre várias especialidades envolvidas, foram abordados os materiais e os sistemas construtivos, iluminação, sistemas hidrossanitários, eficiência energética, automação, monitoramento e simulação na área de conforto ambiental.

Em relação aos avanços realizados na estrutura administrativa do Jardim Botânico em  2017, Ana Lívia destaca “a elaboração da construção conceitual e plano de trabalho; nomeação dos membros dos Conselhos Administrativo, Técnico e Comunitário; instituição da Comissão Assessora sobre o Plano de Educação Ambiental e Visitação do Jardim; início do processo de Registro e enquadramento do Jardim na Comissão Nacional dos Jardins Botânicos (CNJB) do Ministério do Meio Ambiente; parceria entre o Jardim Botânico e o Herbário Leopoldo Krieger (CES-JF); parceria com Programas de Pós-Graduação da UFJF; avanços na cooperação técnica entre com o Instituto Estadual de Florestas (IEF); além da criação e divulgação do site do Jardim Botânico”.

Em relação à infraestrutura, Ana Lívia aponta que, de todas as obras programadas para viabilizar a inauguração e o funcionamento do Jardim Botânico, já tiveram início as elétricas e as hidráulicas. “E a sequência de obras deverá se intensificar a partir de deste mês, com vistas à abertura do espaço para o público.”

A Pró-reitora de Extensão encerra afirmando que o ano de 2017 foi um período de avanços e conquistas institucionais importantes para o Jardim Botânico da Universidade. “Foram realizadas importantes parcerias com órgãos públicos como a Prefeitura de Juiz de Fora, o Corpo de Bombeiros Militar, a Polícia Militar Ambiental, a Sociedade Pró-melhoramento dos Bairros do entorno do Jardim Botânico e o Instituto Estadual de Florestas. Apesar do contexto recessivo do país e das restrições orçamentárias impostas às instituições públicas de um modo geral, os projetos de pesquisa em andamento não foram prejudicados, e a execução de obras e melhorias programadas seguem o cronograma planejado pela Pró-reitoria de Infraestrutura e Gestão.”

Outras informações: (32) 2102-3971 (Pró-reitoria de Extensão)

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