Pelo terceiro ano consecutivo, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foi eleita uma das 100 melhores universidades da América Latina e do Caribe, segundo o Latin America University Rankings 2022 – uma lista das melhores universidades latino-americanas e do Caribe desenvolvida pela organização internacional Times Higher Education (THE).  Na edição deste ano, a UFJF está elencada na 74ª posição, entre as 197 instituições, de 13 países, que foram ranqueadas.

Confira o ranking completo.

UFJF também é reconhecida como 34ª melhor universidade do país e a 6ª de Minas Gerais

Além de alcançar uma posição de destaque na América Latina e no Caribe, a UFJF foi reconhecida como a 34ª melhor universidade do país. De acordo com a secretária executiva da Diretoria de Avaliação Institucional, Gisella Meneguelli, desde que o THE Latin America University Rankings foi lançado, há seis anos, a UFJF está em sua terceira participação, melhorando o seu desempenho a cada edição. 

“Mesmo em um contexto de pandemia, que afetou severamente a economia do Brasil e de toda a América Latina, as universidades ranqueadas demonstraram ser protagonistas na produção científica de seus países, ainda que em alguns deles o discurso anticiência de líderes autoritários trabalhassem contra, inclusive, com cortes orçamentários”, enfatiza Gisella.

Apesar dos graves cortes orçamentários sofridos pela Instituição, que prejudicam todos os setores e colocam em risco o funcionamento da Universidade, a UFJF melhorou sua pontuação geral,  subindo de 44,6 para 46,9 pontos. 

Ainda houve melhora em quase todos os indicadores avaliados no ranking. No quesito Ensino, a UFJF subiu de 50,1 para 50,9 pontos; já no que tange a Pesquisa, passou de 39,1 para 47,8 pontos; no que diz respeito à Internacionalização, os números foram de 28,4 para 28,6 pontos; por fim, o indicador de Receita Industrial aumentou de 38,8 para 40,3 pontos.

De acordo com a secretária executiva, em 2022, apesar de todo esse cenário, o número de universidades ranqueadas na América Latina cresceu, bem como a média de pontuação por país. “E isso, também, se refletiu, particularmente, na UFJF, que apresentou melhora de desempenho em quase todos os indicadores analisados”, aponta Gisella. “Isso só mostra o comprometimento, durante um dos períodos mais desafiadores para a universidade, de todo o seu corpo técnico e acadêmico, considerando docentes e discentes. Apesar dos inúmeros desafios que enfrentamos, o resultado do ranking é um motivo para a comunidade da UFJF orgulhar-se de sua excelência acadêmica.”

Times Higher Education
O Times Higher Education World University Rankings avalia o desempenho de universidades de pesquisa intensiva em todas as suas cinco missões principais: ensino (ambiente de aprendizagem: 36%); pesquisa (volume, receita e reputação: 34%); citações (influência da pesquisa: 20%); internacionalização (funcionários, alunos e pesquisa: 7,5%); e renda da indústria (transferência de conhecimento: 2,5%).

Os parâmetros refletem ensino em graduação e pós-graduação, produção científica, recursos humanos, internacionalização, número de docentes e discentes, além de transferência de conhecimento.

O ranking inclui apenas universidades que contam com programas de pós-graduação e publicaram pelo menos 200 trabalhos entre 2016 e 2020. São excluídas as instituições que concentram 80% ou mais de sua produção de pesquisa exclusivamente em uma das onze áreas temáticas. 

As melhores do ranking
Na América Latina, as três melhores instituições ranqueadas são a Pontifícia Universidade Católica do Chile, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Campinas (Unicamp). A terceira brasileira mais bem colocada na lista é a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O Brasil é o país com maior número de instituições elencadas no ranking, com um total de 72 universidades, seguido pelo Chile, Colômbia, México e Equador.

Outras informações: Diretoria de Avaliação Institucional (Diavi)

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