“A Mimesis na Criança” é o tema da live do Grupo de Pesquisas e Estudos em Africanidades, Imaginário e Educação (Anime) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) nesta terça-feira, dia 15, às 17h30, no YouTube. O evento gratuito e aberto ao público terá como convidada a pedagoga, doutora e mestra em Educação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Karina Augusta Limonta Vieira, que também cursou o pós-doutorado na Freie Universität Berlin (Alemanha). 

O coordenador do Anime e diretor de Ações Afirmativas da UFJF, Julvan Moreira de Oliveira, explica que, na Filosofia, o termo mimesis indica um dos modos da relação entre as coisas sensíveis (natureza/matéria) e as ideias. “Na Antropologia do Imaginário, que é a perspectiva teórica da pesquisadora Karina e a minha também, acreditamos que o símbolo é o que faz essa sutura entre a matéria [coisas sensíveis] e o pensamento, as ideias.” 

Oliveira destaca que os encontros virtuais do grupo têm por objetivo fomentar reflexões acerca das pesquisas da área da Educação em interface com os estudos da filosofia africana e do imaginário africano, desenvolvidos em África e na Diáspora. “O  Anime também pretende fortalecer os direitos da população negra e as ações educativas no combate ao racismo e às discriminações”, ressalta Oliveira.

Pesquisadora convidada 

Karina Vieira é integrante do Gesellschaft für Historische Anthropologie (Alemanha). Tem experiência como pesquisadora internacional na área de Antropologia da Educação, cujo projeto envolve interdisciplinaridade, processo mimético, crianças e famílias. A pesquisadora atua na áre de Antropologia da Educação com foco em seus fundamentos e métodos. Os fundamentos partem da perspectiva contemporânea da interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, interculturalidade e transculturalidade. Os métodos dessa perspectiva são etnografia, videografia, videoanálise, hermenêutica e análise de conteúdo hermenêutica. 

Karina tem como principais interesses cinetíficos os temas antropológico-educacionais, quais sejam: história e constituição da Antropologia da Educação, mimesis, aprendizagem cultural, corpo, interculturalidade, interdisciplinaridade, infância, antropoceno, pós e trans-humanismo, bem como epistemologia da ciência, cientificidade e aplicação de métodos. 

A pedagoga também exerceu a docência no ensino fundamental, na educação de jovens e adultos (EJA) e no ensino superior, na elaboração e execução de projeto pedagógico, execução de projeto de inclusão social e de pessoas com deficiência. A sua obra “Antropologia da Educação: levantamento, análise e reflexão no Brasil” e as demais podem ser encontradas neste link. 

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