Rogério Akiti Dezem aborda relações entre o espaço urbano japonês e a fotografia de rua (Foto: Pixabay)

O Centro Acadêmico da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (Cacau) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) promove, nesta sexta, 26, às 8h, o terceiro momento do programa audiovisual “Fronteiras-Japão: Sociedade e seus espaços”. O evento, on-line e gratuito, conta com palestra do professor e historiador Rogério Akiti Dezem, mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e, atualmente, professor-visitante da Universidade de Osaka, no Japão. Mediada por alunos do curso, a palestra, com transmissão pelo Youtube, aborda as relações entre o espaço urbano japonês e a fotografia de rua, e promove discussões acerca de sociedade, cultura, arquitetura e cidade.

Segundo Bernardo Barcellos, membro do Cacau, a participação de Dezem ajudará o debate a extrapolar as áreas da arquitetura. Além de suas titulações acadêmicas, o professor é fotógrafo de rua e, através dessa prática, acabou criando um extenso campo de pesquisa e reflexão acerca do ambiente urbano japonês e suas particularidades. “É o desenvolvimento urbano de uma sociedade muito diferente da nossa, não apenas pelas razões culturais, mas principalmente por se ter uma noção diferenciada de ambiente urbano”, explica Barcellos. 

Ele reforça que o evento, embora atenda principalmente a estudantes da área, é aberto a todos os públicos. “A ideia é que possamos sair um pouco da caixa do nosso curso e buscar outras pessoas.” Para o aluno, o terceiro momento do evento Fronteiras-Japão enriquece a diversidade de ideias e visões presentes na faculdade de Arquitetura e Urbanismo. “Às vezes, tendemos a prender nossas discussões à nossa bagagem eurocêntrica. Na maior parte das disciplinas de Humanas, o normal é que olhemos muito para o que foi feito na Europa, perdendo de vista outros lugares. Então a ideia do evento é justamente essa: trazer um novo olhar para nossos estudos. O Japão tem uma grande diferença de perspectiva cultural, fora as diversas particularidades de sua arquitetura, que são totalmente disruptivas comparadas às noções eurocêntricas que estamos  acostumados.”

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