O projeto de extensão Declínio Cognitivo e Alzheimer busca atenuar os efeitos da doença e orientar cuidadores de idosos e população em geral sobre o tema. (Imagem: Visual Hunt)

Embora ainda não haja uma cura para o Alzheimer, algumas atividades podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É justamente este o objetivo de um projeto de extensão do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV). Para isso, está recrutando idosos para uma pesquisa que busca orientar e propor alternativas para minimizar os efeitos deste que é um dos principais declínios cognitivos associados à idade.

O projeto Declínio Cognitivo e Alzheimer é coordenado pelo professor da UFJF-GV, Renato Nery Soriano. Ele explica que a literatura científica mostra que música, meditação, dança e outras atividades lúdicas geram resultados promissores. Não por acaso, todas as intervenções ligadas à pesquisa combinarão esses elementos. Um grupo de idosos vai realizar atividades baseadas em música e arte e outro em música e cálculo. E tudo isso levando em consideração as preferências e o nível de escolaridade dos participantes.

“Os idosos serão aleatoriamente alocados em dois grupos. Os idosos do grupo um escutarão suas músicas prediletas e enquanto isso farão desenhos sobre as memórias e sentimentos despertados pela música. Os idosos do grupo dois escutarão suas músicas prediletas e enquanto isso resolverão cálculos simples. Ao final, os dados coletados e as informações fornecidas pelos cuidadores dos idosos serão analisados pela equipe do projeto”, detalha Soriano.

Para participar da pesquisa, o idoso ou seu cuidador devem preencher o questionário (clique aqui) até o dia 9 de outubro.

Mais informações:
E-mail: projeto.dcalz@gmail.com
Instagram: @projeto.dcalz