​O Ambulatório Multiprofissional da Dor do Hospital Universitário (HU-Ebserh) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza nesta sexta-feira, dia 27, a Ação de Conscientização do Dia da Dor. O evento faz parte da campanha mundial realizada pela Associação Internacional de Estudo da Dor (Iasp). O ato tem como objetivo orientar a população por meio da divulgação de trabalhos realizados pelo grupo, dar informações sobre o gerenciamento da dor e os tratamentos com maior evidência.

Dentre as atividades realizadas haverá distribuição de cartilhas e esclarecimentos à população em três locais: na unidade Dom Bosco do HU-UFJF; no PAM Marechal; e na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Santos Dumont. Além disso, na Praça Cívica da UFJF, acontecerá uma caminhada contra a dor e a prática de técnicas de mindfulness (atenção plena), com a participação da professora do Departamento de Psicologia da UFJF Edelvais Keller.

A campanha

A fisioterapeuta do HU Gláucia Vieira defende que esse v=será um momento não só de conhecimento, mas de diversão: “Nós vamos fazer uma caminhada, promover a prática de atividade física e, também, a prática de relaxamento. Esses são fatores importantes para o controle da dor. Vamos ensinar e conversar sobre isso para que as pessoas possam utilizar, posteriormente, em casa”.

De acordo com a também fisioterapeuta do HU Anna Paula Sarchis, a campanha serve para mostrar que as dores têm tratamento: “É importante levar à população essas informações de tratamentos eficazes e que eles podem ter uma melhor qualidade de vida. Além disso, alertar sobre o impacto social que a dor crônica realiza, já que ela causa grande número de afastamentos de trabalho. Esse dia é importante para que possamos parar para pensar sobre isso: por que (o número de pessoas com dor crônica) aumenta tanto e o que pode ser feito para melhorar?”.

O ambulatório

O Ambulatório Multiprofissional da Dor oferece uma abordagem completa a pacientes portadores de dores crônicas. São caracterizadas como crônicas as dores persistentes, que superam quatro meses de duração mesmo após o tratamento. Elas também podem causar crises intermitentes, como explica Gláucia: “Muitas vezes o paciente não faz o tratamento que deveria ou, quando o faz, persiste algum resquício. Quando isso acontece, essa dor passa a ser crônica e a pessoa carrega essas dores por toda a vida”.

Entretanto, as dores crônicas não estão somente ligadas ao modelo biomédico, relacionado diretamente à doença. Em vista disso, o novo ambulatório oferece atendimento biopsicossocial, que considera fatores somáticos, biológicos, psicológicos, sociais e emocionais como parte do processo da dor. Isso, de acordo com Anna Paula, faz com que o paciente seja cuidado na sua integralidade.

Confira a programação completa da Ação de Conscientização do Dia da Dor

Outras informações: (32) 4009-5373/ 5393 (HU-Ebserh-UFJF)