Preservação e conservação também foram tratados em evento no ICH (Foto: Alexandre Dornelas/UFJF)

Preservação e conservação também foram tratados em evento no ICH (Foto: Alexandre Dornelas/UFJF)

Para discutir gestão, preservação e conservação de patrimônios históricos da humanidade, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza entre os dias 17 e 20 de setembro o “I Congresso Internacional Gestão dos Patrimônios da Humanidade Urbanos: desafios e riscos da preservação” e o “I Simpósio Internacional de Patrimônios da Humanidade Mineiros no Contexto Internacional”. O evento ocorre nos turnos da manhã, tarde e noite, no anfiteatro do Instituto de Ciências Humanas (ICH).

Na manhã desta terça-feira, 18, o evento foi aberto com a mesa de discussão sobre “A gestão dos patrimônios da humanidade de Minas Gerais”. Abordando as perspectivas da cidade de Ouro Preto (MG) no contexto da gestão de patrimônio, o pesquisador da Fiocruz, Benedito Tadeu de Oliveira, encara a preservação de patrimônios como um fator de grande relevância para a conservação da identidade cultural brasileira. 

Para o professor, o congresso possibilita uma discussão que muitas vezes é esquecida. “O evento tem uma importância muito grande para a comunidade e para a discussão em torno do tema. A vigilância em torno do patrimônio é fundamental para que sejam conservados. Temos uma perspectiva de degradação de patrimônio que acontece de maneira muito rápida. Entender a gestão é fundamental para não perdermos estes patrimônios.”

Para um dos organizadores do evento, o professor do Departamento de História da UFJF, Rodrigo Christofoletti, o congresso e o simpósio ampliam as possibilidades de debate sobre o tema. “Em um momento tão complicado que vivemos hoje, de apagamento da memória, é fundamental este tipo de discussão. Pensamos o patrimônio da humanidade como algo muito distinto, quando, na verdade, é uma representação de como nós somos.”

Além de Benedito Tadeu de Oliveira, participaram da mesa a professora Célia Maria Corsino, superintendente do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan); o arquiteto Junno da Matta, chefe do escritório técnico do Iphan de Diamantina (MG); e o professor Flávio Carsalade, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A programação conta ainda com mesas redondas, palestras, oficinas e conferências com a presença de profissionais e professores de referência na área. Tanto o congresso quanto o simpósio são organizados pelo Laboratório de Patrimônios Culturais (Lapa), do curso de História da UFJF; pelo Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Incomos); pelo grupo de pesquisa Patrimônio e Relações Internacionais e pelo Centro de Conservação da Memória (Cecom). 

Outras informações: (32) 2102-3109 (Departamento de História-UFJF)