Fábio Pieri passou a integrar o grupo de revisores da Scientific Reports, publicação do mesmo grupo da revista britânica Nature. (Foto: Divulgação)

O professor e coordenador acadêmico do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV), Fábio Alessandro Pieri, passou a integrar, desde a última semana, a equipe de revisores da Scientific Reports. A tarefa dele é analisar artigos científicos de diversos autores e opinar se estão ou não aptos para publicação no periódico.

A Scientific Reports faz parte do mesmo grupo editorial da Nature – revista britânica responsável pela divulgação de descobertas relacionadas à ciência internacional, sobre temas que vão da biotecnologia à investigação espacial – e possui fator de impacto superior a “4”, o que significa que cada artigo nela veiculado é mencionado pelo menos em quatro outros trabalhos ao redor do mundo em um determinado período. A título de comparação, é como se ela fosse qualificada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) como A1 ou A2 – os dois estratos mais importantes do segmento. Segundo Pieri, isso faz da Scientific Reports uma revista “bem relevante”, especialmente na área de biociências.

O docente explica que sua atuação à frente da publicação consiste basicamente em verificar se os trabalhos atendem a determinados requisitos. A metodologia está adequada? Os resultados são bem discutidos? O experimento foi realizado de forma completa? Estes são apenas alguns dos questionamentos que o revisor leva em conta no momento de bater o martelo e decidir se o artigo está pronto para ser publicado.

Sobre a importância da função, Pieri não tem dúvidas: vai proporcionar inúmeras contribuições à sua atividade acadêmica. “A atuação como revisor da revista traz uma vivência maior a respeito de temas que estão sendo abordados. Isso abre um pouco o escopo, faz com que o pesquisador esteja mais atualizado. Ao mesmo tempo, posso identificar várias metodologias que estão sendo empregadas, assuntos relevantes para a pesquisa que sejam mais correlacionados com alguns colegas pesquisadores. E essa troca de informações também pode ser trazida para dentro da universidade”, afirma.