Servidores foram convidados a contribuir com plano de ação para próximos anos (Foto: Alice Coêlho/UFJF)

Servidores foram convidados a contribuir com plano de ação para próximos anos (Foto: Alice Coêlho/UFJF)

O reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus Vinícius David, esteve na Faculdade de Letras, como parte da série de visitas a serem realizadas a todas as unidades acadêmicas e administrativas da instituição. Além do reitor, a vice-reitora Girlene Silva e pró-reitores e diretores administrativos foram recebidos por professores, técnicos-administrativos e representantes dos estudantes da Faculdade de Letras.

O reitor abriu a reunião, apresentando os esforços que foram feitos nos dois primeiros anos da atual administração superior, mencionando o enfrentamento das crises política e financeira, o cenário de instabilidade que o Brasil e a UFJF vinham passando no momento da mudança de gestão e os desafios que eram preciso ser enfrentados nesse primeiro período.

Marcus David salientou a busca pela estabilidade orçamentária e financeira, a retomada de obras paralisadas e necessidade de reorganização administrativa. “Avançamos em equacionar financeiramente a Universidade, usando recursos próprios, mesmo acreditando que esse não é o modelo ideal de financiamento da instituição; nesses dois primeiros anos entregamos nove das 19 obras paralisadas; e normatizamos e regulamos diversos procedimentos da universidade, estabelecendo protocolos de gestão, fortalecendo conselhos setoriais, reestruturando o Conselho Setorial de Extensão e aprovando o organograma da Universidade.”

Após o balanço dos dois primeiros anos de gestão, Marcus David fez considerações sobre o que a administração espera dos próximos dois anos de reitorado. “Consideramos que esse trabalho mostrou que era necessário dar esse passo e superar a crise para tentar mobilizar a Universidade para um novo debate, dessa vez de um projeto de excelência acadêmica. Por isso, estamos trazendo uma proposta, a ser debatida, das grandes ações estratégicas para as macropolíticas acadêmicas da Universidade, na busca dessa excelência acadêmica.”

A vice-reitora Girlene Silva expressou a necessidade de ser debater os desafios para os próximos anos de gestão. “Diante do enfrentamento da mercantilização da educação cada dia mais perversa contra as universidades, precisamos pensar, em conjunto, numa ciência e tecnologia que deem resposta à comunidade e que sejam fruto do esforço coletivo em dialogar. Entendemos que ensino, pesquisa e extensão precisam conversar com o Plano de Desenvolvimento Institucional, com a história da Universidade, com as contribuições que muitos já deram e outros tantos vão apresentar.”

O pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças, Eduardo Salomão Condé, explicou as áreas estruturantes da Universidade, suas dimensões intervenientes e de sustentação, apresentando os objetivos estratégicos das macropolíticas finalísticas para os próximos dois anos, presentes no Plano de Ação da Gestão. “Nossas metas estão articuladas a valores orçamentários vinculados a elas. Estamos trabalhando para programar nossa capacidade financeira para atender às demandas que estamos propondo.”

Após as exposições, membros da Administração Superior ouviram propostas específicas da Faculdade de Letras, sobre segurança no campus, mestrado profissional, o curso de Libras e questões pontuais referentes a processos administrativos. O reitor Marcus David convidou os professores e técnicos da unidade a pensar juntos soluções para os diversos pontos. “Nossa proposta de construção da Universidade é muito aberta ao diálogo. Estar nas unidades acadêmicas e ouvir os apelos sensibilizados de cada um é muito importante para nós.”

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